Cap. 27

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AVISOS:

Desculpem a demora, estou em uma crise de criatividade terrível! Vou fazer o possível para montar um capítulo detalhado para vocês... Então fiquem atentos à algumas mudanças.

As falas dos personagens foram substituídas por travessões. A visão dos personagens pode oscilar um pouco por conta da nova adaptação de fala.

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Crystall ON:

Um cheiro forte queima minhas narinas e garganta até chegar em meus pulmões, todos nesse momento estão cobrindo suas narinas com as mãos enquanto olham pra dentro do pequeno quartinho escondido em meu próprio quarto antigo. - Puta que pariu... - Alan diz sendo o primeiro a ver o que está lá dentro, o policial recua alguns passos enquanto seu rosto fica imediatamente vermelho. - Formol... - Alan sussurra recuando até ficar próximo da porta, tentando respirar livremente daquele cheiro forte.

Me aproximo curiosa do local tentando ignorar o cheiro forte e quando tenho visão meu corpo arqueja de pavor. A tão procurada cabeça lá estava... os olhos de Anne estavam arregalados, mas não em pavor, estavam arregalados por conta de um instrumento de ferro presa em suas pálpebras, sua boca estava estranhamente costurada, nariz totalmente quebrado e torto, a pele de seu coro cabeludo foi arrancada junto ao seu cabelo. A ânsia de vômito toma conta de Mike, fazendo o mesmo correr pra fora do quarto pra vomitar. Todos parecem atônitos, menos Damon que só olha para a cabeça com uma expressão de nojo. - Alan? - Chamo o policial olhando pra trás e o vendo ofegante na porta, ele está tendo uma crise de pânico? corro em sua direção ao perceber seu rosto totalmente vermelho e sua garganta inchando. Não é uma crise de pânico... ele é alérgico a formol!

Damon ON:

Observo com nojo o local, parece incrivelmente limpo e bem cuidado... a cabeça da garota está repousada em uma almofada vermelha como se a cabeça fosse um prêmio conquistado, galões diversos de formol estão no chão, com certeza o assassino conserva e molha a cabeça diariamente para conservar muito bem a garota. Vejo Crystall correr até Alan percebendo que o mesmo é alérgico à formol. Meu corpo se move em direção a eles apoiando o corpo de Alan para o mesmo não cair. - Precisamos de ajuda! - Crystall diz alto tirando todo o resto do grupo do tranze em olhar para a cabeça da amiga morta.

Um tempo depois...

Crystall ON:

Após levarmos o Alan de âmbulancia até o hospital- o que custou uma fortuna...- vou direto para minha casa tentar ter um pouco de paz e estudar um pouco, desde que Anne morreu não tenho mais descanço e muito menos estudo. Abro a porta de carvalho revestida de branco e suspiro ao sentir o aroma acolhedor do cômodo tão pouco explorado por tanto tempo.

O cômodo se mantém totalmente limpo por minha querida mãe, depois que meu pai sumiu minha mãe finalmente conseguiu um emprego e agora vivemos até que muito bem.. As paredes brancas brilham com a luz do sol adentrando às janelas, as cortinas cinza claro estão cuidadosamente amarradas em cada canto da enorme janela em meu quarto, minha cama continua arrumada e perfumada com roupas de cama preta e brancas recentemente limpas, a escrivaninha branca continua com a mesma pilha de livros que eu sempre desarrumo e minha bela cadeira almofadada cinza claro. – meu quartinho... – Suspiro o ar calmo de erva-doce antes do meu corpo se jogar na cama, pulando levemente com as molas amaciadas pelo colchão. Não sei quanto tempo fiquei ali relaxando, na verdade sei, algumas horas pois agora são plenas 7.00PM... Me levanto devagar, não me preocupo em pegar roupas, só me preocupo de encher a pequena banheira branca que meu corpo nu e pálido se encaixa perfeitamente imerço na água quente.

Saio da banheira com o corpo mole de tão relaxado, minha visão está embassada e provavelmente vou apagar a partir do momento que encostar na cama. Pego meu celular e coloco o tradicional som da calmaria do oceano que tanto venero e não posso ver, sinto meus olhos pesarem quase instantâneamente e finalmente os deixo se fecharem tranquilos.

2.00H AM:

Acordo em resmungos ao sentir uma mão se arrastando carinhosamente pelo meu cabelo, abro os olhos devagar já sabendo que tinha 99,9% de chance de ser Damon. Meu rosto se vira suavemente para o lado e vejo um par de olhos azuis oceano brilhantes em meio a escuridão, aqueles olhos... tão azuis e brilhantes quando olham para mim... a pesar de nunca ter realizado meu sonho de visitar os oceanos, finalmente encontrei o meu próprio mar. Aqueles olhos azuis serenos são o meu mar, a minha calmaria que sempre depois de noites tempestuosas ficam com seus destinos bagunçados e alvoroçados. – O que faz aqui? Pulou minha janela denovo... – Pergunto sonolenta o olhando com os olhos entreabertos e vejo um leve sorriso em seu rosto. – Presciso te levar a um lugar. – Damon diz com a voz suave e serena ainda alizando meus cabelos.

– Para onde vamos a essa hora? – Pergunto franzindo o cenho enquanto ele me levanta da cama. – É surpresa, coelinha. – Sua voz ecoa rouca e calma, visto rapidamente um vestido branco leve e calço uma rasteirinha de mesma cor para pular a janela. – Como vamos? Se eu ligar o carro, minha mãe escutará. – Sussurro indo com ele em direção à janela. – Relaxa, peguei um carro pra gente. – Damon diz me dando a mão e me ajudando a descer pela janela.

3.00H AM:

Finalmente o carro parou! Uma hora de viajem? Aonde estamos? – Coloque a venda. – Damon pede me entregando um pano preto e me instruindo a cobrir meus olhos. Ao levantar do carro, Damon me intrui por onde devo seguir sem ver nada ao meu redor. Ouço um barulho incrivelmente familiar porém não o reconheço, Damon tira minha rasteirinha para melhorar meu tato e a primeira coisa que sinto é a textura de grama levemente alta por sua incomum maciez.

A cada passo para frente sentido o barulho irreconhecível aumentar e a grama ficar cada vez mais pequena e rarefeita. Meus dedos recuam com a maciez e textura de areia adentrando entre eles, só então reconheço o ruído. – Pode abrir, coelinha... – Damon sussurra e eu tiro a venda com rapidez, é o mar!! Estamos em uma praia deserta de areia macia, as ondas se quebram calmamente fazendo o tão relaxante ruído branco que eu tanto escutava para adormecer. A primeira coisa que fiz foi correr em direção ao mar e tocar uma de suas ondas pequenas que se quebram em minhas mãos curiosas, o contato da minha pele quente com a água gélida faz minha espinha se arrepiar. – É salgada? – Pergunto com um brilho nos olhos e ele acena com a cabeça em concordância.

Faço uma concha com as mãos e levo a mão cheia de água até a boca, a água salgada queima minha garganta me fazendo cuspir tudo e meu rosto se contorce em uma careta. Damon gargalha vendo minha cara feia ao beber a água enquanto eu reclamo maravilhada do quão salgada ela é. – Ainda não acabou, coelinha. Tem mais uma coisinha... – Damon diz pegando minha mão e me fazendo arrastar meus pés descalços pela areia, piso com desconforto em algumas conchinhas do mar que arranham minha pele ao pisa-las.

– Então... eu não sei ser romântico mas tento... – Damon diz coçando seus cabelos negros enquanto olhamos para a surpresa. Uma cabana de tecido branca com uma parede sem tecido, nesse buraco á uma canga vermelha clarinha com uma bela garrafa de vinho e uma pequena tábua de frios, sem contar das velas acesas iluminando romanticamente o local. – Tá lindo, meu amor... Como pensou nisso tão perfeito?! – Digo com o olhar maravilhado e correndo para me sentar na canga coberta e ele se senta ao meu lado. Damon só ri e diz o quanto eu queria ver o mar e nunca podia por conta do Sol e teve essa ideia para alegrar meus dias, bebemos, comemos tudo que poderíamos enquanto rimos e nos beijamos como se fosse a última vez, como se fosse o último dia de paz e calmaria para o resto de nossas vidas, e ele até que está certo sobre isso...

Quando já estávamos um pouco alterados pelo vinho em nossas veias, finalmente tenho coragem de perguntar... – Por que pensou em tudo isso? – Damon me olha com um puta olhar malicioso e murmura acariciando meu maxilar: – Quer coisa melhor que transar devagarinho ao som do mar? – Sua voz sai rouca perto do meu pescoço, meus olhos se arregalam em surpresa mas logo brilham malícia ao sentir sua mão apertar meu pescoço e me deitar abaixo dele.

HOT só próximo capítulo, seus safadinhos...

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⏰ Última atualização: Oct 04 ⏰

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