[6] Algemados e Desconfiados.

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#VelocidadedoOdio

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#VelocidadedoOdio

As têmporas, lábio superior, queixo, plexo solar, genitais...

Jungkook revirou os olhos para observar o teto branco do quarto hospitalar, com o braço preso para fora da maca, enquanto estava algemado a Park Jimin, que ocupava a cama hospitalar ao seu lado. Infelizmente, estava dando dinheiro demais para o Asan Medical Center na última semana.

— São os locais que eu poderia ter te atingido. Ainda dá tempo. Posso?

Cállate, por el amor de Dios.

— Tadinho, ficou mal-humorado pelos sete pontinhos na bochechinha. Agora você vai carregar minha marquinha para sempre, só para nunca esquecer de mim — o loiro piscou, zombando.

Jungkook soltou um suspiro exasperado, ainda encarando o teto, claramente cansado das provocações de Jimin.

— Eu podia ter te matado, Park — murmurou, entre dentes. — E aí, quem estaria com a "marquinha"?

Jimin riu baixinho, como se a ameaça fosse apenas mais uma piada.

— Sempre tão dramático. Você adora esse joguinho — ele deu uma olhada de canto para Jungkook, com um sorriso travesso no rosto. — Confessa, Jeon. Eu sou o desafio mais divertido que você já teve.

— Funerárias também são desafiadoras — Jungkook respondeu, com sarcasmo. — Já reservou a sua?

— Talvez eu devesse. Mas antes, vou ter o prazer de mais uns arranhões.

Jungkook puxou as algemas com força, sentindo a frustração crescer, o que fez com que Park quase caísse de onde estava sentado.

— Ei! Meu braço tá doendo, será que dá pra soltar essas merdas? Por quanto tempo vamos ficar assim? — Jimin reclamou, balançando as algemas e, consequentemente, o braço de Jungkook. — Nós já fizemos um acordo.

Jeon passou a ignorá-lo quando virou de costas para o garoto, se deitando e deixando seu braço para trás pelo desconforto do ferro em seu pulso.

— Cala a boca. Quero dormir.

Jungkook não ouviu mais nada e pensou que Jimin finalmente teria atendido seu pedido.

Ao contrário do que pensou, ele começou a ouvir o barulho da televisão, onde trocava toda hora o canal.

— Você não ouviu a parte que eu quero dormir?

— Ouvi. Mas duvido que consiga dormir comigo aqui do seu lado. Além do mais, quem vai dormir é você, não eu — ele continuava clicando no controle para passar os canais.

— É, vou passar a dormir de olhos abertos. Nunca se sabe o que essa entidade do meu lado é capaz.

— Obrigado, sou um anjo mesmo...

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⏰ Última atualização: Oct 12 ⏰

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