PRISON BREAK|•EM BUSCA DA VERDADE L.L

O caos

N.A
Vcs vão querer me matar

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O alarme da prisão soava como um rugido ensurdecedor, ecoando pelos corredores enquanto Lincoln, Michael, Elena, T-Bag e Haywire corriam em direção à saída. A adrenalina pulsava em suas veias, cada passo levando-os mais perto da liberdade, mas a sensação de perigo iminente os envolvia.

Enquanto atravessavam um corredor escuro, uma figura apareceu à sua frente: Sara. Ela estava ofegante, os olhos brilhando com uma mistura de determinação e desespero.

“Michael! Você não pode ir sem mim!” ela gritou, seu olhar fixo nele. Antes que ele pudesse protestar, Sara avançou, agarrando-o pelo colarinho e puxando-o para um beijo desesperado e forçado.

Elena parou, seu coração disparando em seu peito. A cena diante dela parecia surreal, como se o mundo tivesse desacelerado. A traição a atingiu como um soco no estômago, fazendo-a sentir uma mistura de raiva e dor. O eco do beijo de Sara parecia ressoar em seus ouvidos.

“Michael!” O grito de Elena saiu como um sussurro angustiado, mas foi inútil. O olhar de Michael estava entre a confusão e o desespero, sua mente lutando para processar a situação.

Com um movimento brusco, Michael empurrou Sara para longe, sua expressão mudando de surpresa para determinação. “Sara, não! O que você está fazendo?” Sua voz estava cheia de frustração e um toque de raiva.

Sara, ofegante, deu um passo para trás, a expressão de desespero se intensificando. “Michael, eu não posso perder você! Você é tudo que eu tenho!” Ela implorou, mas a insistência de sua presença só aumentou a tensão no ar.

“Você não entende!” Michael gritou, sua voz ecoando pelo corredor. “Eu não posso continuar assim! Eu amo a Elena!” A declaração saiu como um grito de libertação, a verdade que ele guardava com tanto cuidado agora exposta no ar pesado da prisão.

As sirenes se aproximavam rapidamente, e o eco dos passos dos guardas ressoava pelo corredor. O caos estava prestes a se intensificar. “Precisamos ir agora!” Lincoln gritou, puxando Michael e Elena para fora, a urgência em sua voz ressoando em seus corações.

Enquanto corriam, a adrenalina pulsava nas veias de Michael. Ele havia finalmente feito sua escolha, mas a declaração ainda pairava no ar, cheia de consequências. T-Bag e Haywire estavam à frente, mas Michael não conseguia desviar o olhar de Elena.

“Vamos! Não temos tempo!” Lincoln insistiu, e o som dos guardas se aproximando era cada vez mais ameaçador. A pressão estava se acumulando, e a fuga tornava-se mais tensa a cada segundo.

Com o coração acelerado, Michael segurou a mão de Elena firmemente. “Eu vou te proteger. Não deixarei que nada aconteça com você!” ele prometeu, a sinceridade em seus olhos.

E assim, enquanto corriam em direção à liberdade, a tensão da situação era palpável. O peso das emoções, as escolhas feitas e o perigo iminente se entrelaçavam em uma dança mortal.

No fim, a única certeza era que a luta pela liberdade estava apenas começando, e Michael estava determinado a enfrentar qualquer obstáculo, não apenas pela fuga, mas por Elena e pelo amor que finalmente se atreveu a declarar em meio ao caos.

A tensão no ar era palpável enquanto Michael, Elena, Lincoln e Sucre se preparavam para deixar a prisão em meio ao caos. No entanto, T-Bag, ainda sem acreditar que seus planos estavam desmoronando, decidiu agir rapidamente. Com um movimento ágil, ele agarrou a mão de Michael e prendeu uma algema em seu pulso, a outra extremidade ligada à sua própria mão.

“Você não vai a lugar algum, Michael!” T-Bag gritou, um sorriso maníaco no rosto. Ele se lembrou da conversa que tinha ouvido entre Elena, Michael, Sucre e Lincoln sobre os cinco milhões de dólares escondidos. “O dinheiro é meu, e eu não vou deixar vocês escaparem com isso!”

Michael tentou se desvencilhar, mas a algema o mantinha preso. “T-Bag, você não está pensando direito!” ele gritou, tentando manter a calma. “Isso só vai piorar as coisas!”

Elena, exausta e à beira de um colapso emocional, não suportou mais. A frustração e a adrenalina atingiram seu auge. “Basta!” Ela gritou, agarrando um machado que estava ao seu lado. Com um golpe rápido e preciso, desferiu uma machadada na mão de T-Bag, amputando-a. O grito dele reverberou pelo corredor, um som de dor e incredulidade.

Abruzzi, que observava a cena, ficou paralisado, os olhos arregalados de choque. “Você… você realmente fez isso?” Ele gaguejou, incapaz de processar a brutalidade do ato.

Enquanto T-Bag se contorcia no chão, Michael tentava se soltar da algema, mas era inútil. Sucre, que estava lutando contra a dor e a pressão da situação, olhou para T-Bag e, com um sorriso nervoso, exclamou: “Aí, papi!” antes de desmaiar, caindo pesadamente ao lado de T-Bag.

“Sucre!” Michael gritou, olhando preocupado para seu amigo que estava inconsciente. O desespero começou a crescer entre o grupo. A situação estava fugindo do controle, e o tempo estava se esgotando.

“Precisamos ir agora!” Lincoln insistiu, olhando para o corredor onde os guardas poderiam aparecer a qualquer momento.

“Vamos! Temos que pegar Sucre!” Elena disse, enquanto tentava levantar o corpo do amigo.

Michael olhou para T-Bag, que agora estava em choque, a dor da amputação transformando seu olhar em um misto de raiva e desespero. “Isso não acabou, T-Bag. Você vai se arrepender de ter feito isso,” Michael disse, antes de se concentrar em Sucre, decidido a salvar seu amigo e a si mesmo.

Enquanto Lincoln ajudava a erguer Sucre, Elena e Michael se preparavam para a fuga, cada segundo se arrastando e cada ruído ao longe deixando claro que eles estavam correndo contra o tempo. O som das sirenes ecoava cada vez mais perto, e a pressão estava prestes a explodir.

“Rápido! Vamos!” Lincoln gritou, e o grupo se lançou em direção à liberdade, o peso do caos e da violência pairando sobre eles enquanto deixavam T-Bag para trás, com sua mão amputada e seu grito de raiva ecoando pelos corredores da prisão.