PRISON BREAK|•EM BUSCA DA VERDADE L.L

MORTE DE SARA🫰🏻🙌🏻

Elena lutou contra as cordas que a prendiam, a adrenalina correndo em suas veias. A escuridão do quarto abafava seus gritos e o silêncio parecia engolir suas súplicas. Após várias tentativas frustradas, suas mãos finalmente conseguiram deslizar pelas cordas, libertando-se. Com um último puxão, ela se desvencilhou e se levantou, sua determinação renovada.

Com os pés descalços, ela se moveu cautelosamente pelo quarto, ouvindo os sons distantes de risadas e vozes vindas do andar de baixo. Elena precisava agir rápido. Seu coração batia forte, não só pelo medo, mas pela raiva que a consumia ao pensar no que Sara e suas comparsas poderiam ter feito com Michael.

Ao abrir a porta do quarto, um corredor escuro se estendia diante dela. Com cuidado, Elena se esgueirou pelo espaço, tentando não fazer barulho. Na penumbra, ela notou algo cintilando no chão. Aproxime-se lentamente e se abaixe. Era uma arma, deixada para trás por uma das guardas que estavam vigiando-a.

Com a arma em mãos, Elena sentiu um frio na barriga, mas a determinação cresceu. Ela não era mais a presa; agora, era a caçadora. Com cautela, seguiu na direção das vozes, cada passo fazendo seu coração acelerar mais.

Ao chegar à sala onde Sara e Milena estavam, Elena tomou um momento para observar. Elas riam e conversavam, totalmente desprevenidas. A raiva se acumulava dentro dela, cada risada a lembrando do medo e da impotência que sentira. Com a arma firmemente segurada, ela respirou fundo e decidiu que não havia mais espaço para o medo.

— Sara! — ela gritou, interrompendo a conversa.

Sara se virou, surpresa, mas com um sorriso cínico nos lábios. — Olha quem se libertou. Você realmente acha que pode sair daqui?

Elena apontou a arma para Sara, sua mão tremendo ligeiramente. — Não venha mais perto, ou eu atiro!

— E o que você vai fazer com essa arma, Elena? — Sara zombou, dando um passo à frente. — Você não tem coragem.

— Não subestime a minha determinação! — Elena gritou, com a voz firme. — Você não vai machucar ninguém mais!

A tensão na sala era palpável. As outras mulheres se entreolharam, mas Sara permaneceu desafiadora. — Você realmente acha que pode me ameaçar? Você acha que eu tenho medo de você?

A raiva de Elena explodiu. — Você fez Michael sofrer! Você e suas malditas armadilhas! Agora é a sua vez de sentir o medo que você fez ele sentir!

Com um movimento rápido, Sara se lançou em direção a Elena, mas a Elena estava pronta. O disparo ecoou na sala, um som ensurdecedor que cortou o ar. Sara caiu no chão, a expressão de surpresa e dor gravada em seu rosto.

Elena, ofegante, olhou para o corpo de Sara, sua raiva agora misturada com um sentimento de alívio e desespero. Ela havia conseguido. Mas o preço da liberdade ainda estava por vir.

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Elena respirou fundo, sentindo a adrenalina pulsar em suas veias. Ela não hesitou em apontar a arma para Sara novamente, que estava agora no chão, se contorcendo em um último esforço para se levantar.

— Você pensou que poderia escapar impune, não é? — Elena disparou mais uma vez, acertando Sara no ombro. A mulher gritou de dor e caiu, o olhar de ódio agora misturado com desespero.

A sala estava em caos. Milena, que estava paralisada de choque, finalmente se reagruou. Em um movimento rápido, ela se virou em direção a uma mesa próxima, onde havia uma arma deixada por uma das guardas. Com uma determinação renovada, ela agarrou a arma e apontou para Elena.

— Você não vai escapar assim! — Milena gritou, pronta para disparar.

Mas Elena estava mais rápida. Sem pensar duas vezes, ela puxou o gatilho novamente, a bala atingindo Milena no peito. A mulher caiu, a arma escorregando de suas mãos enquanto ela se contorcia no chão, a expressão de traição em seu rosto.

Elena estava agora em pé, a arma tremendo ligeiramente em suas mãos, enquanto o sangue das duas mulheres manchava o chão. O ar estava pesado com o cheiro de pólvora e sangue, e Elena sentiu um frio na barriga ao perceber a gravidade da situação. A realidade a atingiu como uma onda, mas não havia tempo para hesitações.

Então, uma voz familiar ecoou pelo corredor. — Elena!

Michael, Lincoln, Sucre, Jenna e Caroline apareceram, armados e prontos para agir. Eles pararam, surpresos ao ver o cenário diante deles: Sara e Milena no chão, sangrando, e Elena em pé, ofegante, com o rosto salpicado de sangue.

— O que aconteceu aqui? — Michael perguntou, seus olhos arregalados ao perceber a cena. Ele se virou para Elena, o coração apertando ao ver a expressão de desespero misturada com determinação em seu rosto. — Você está bem?

Elena estava atordoada. — Elas… elas tentaram me pegar. Eu… eu tive que fazer isso. — Ela olhou para os corpos, o horror e a adrenalina ainda fazendo seu coração disparar.

Lincoln se aproximou, avaliando a situação. — Precisamos sair daqui, rápido. Elas podem ter mais homens por perto.

Sucre se moveu ao lado de Elena, olhando para o sangue em seu rosto. — Você não está ferida, está?

Ela balançou a cabeça, ainda em choque. — Não, eu estou bem. Mas precisamos encontrar um jeito de sair.

— Vamos levá-la para casa — disse Michael, aliviado por vê-la ilesa, mas sua preocupação crescia ao notar a tensão no ar. — Não podemos ficar aqui.

Com o grupo reunido, Michael se aproximou de Elena, segurando seu rosto com as mãos. — Você foi incrível. Mas precisamos ir agora. Não podemos deixar que isso tenha sido em vão.

Elena assentiu, a determinação começando a voltar. Juntos, eles deixaram a sala, prontos para enfrentar o que quer que viesse a seguir. No entanto, o eco do que aconteceu ali ficaria com eles, um lembrete sombrio do quão perto estiveram da perda.

Ao sair, o céu começava a clarear, como se o mundo estivesse acordando de um pesadelo. Mas para Elena, a luta estava longe de acabar. Ela sabia que a batalha contra Sara e seus aliados não tinha terminado. A vingança e a proteção de sua família seriam suas prioridades.

Enquanto se afastavam do horror, uma nova determinação se formou em seu coração. O futuro era incerto, mas agora, com Michael ao seu lado e a força de sua amizade, ela estava pronta para enfrentar qualquer desafio.