sequestro

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Elena chegou ao endereço indicado, seu coração ainda acelerado, mas algo parecia errado. O local estava deserto, sem o movimento típico de um hospital, sem ambulâncias, médicos ou pacientes. Ela saiu do carro, olhando ao redor, mas tudo o que via eram ruas vazias e prédios antigos.

— Onde estão todos? — sussurrou para si mesma, tentando controlar a ansiedade que crescia.

Ela pegou o telefone para tentar ligar novamente, mas antes que pudesse discar, uma van preta apareceu do nada, freando bruscamente ao lado dela. Antes que Elena tivesse tempo de reagir, duas figuras encapuzadas saíram da van. Uma delas segurava um pano com um forte cheiro de clorofórmio.

— Não! — Elena tentou gritar, mas foi em vão.

Em segundos, a substância a dominou, seus olhos começaram a pesar, e o mundo ao seu redor se tornava cada vez mais turvo. O último som que ouviu foi a porta da van se fechando, enquanto a escuridão tomava conta.

Quando ela acordou, estava no interior da van, amarrada e amordaçada. O motor roncava, e o veículo seguia por uma estrada desconhecida. Seus olhos, ainda desfocados, tentaram ajustar-se ao ambiente. A sensação de medo e impotência a atingiu como uma avalanche. Ela tentou se soltar, mas as amarras eram firmes.

De repente, a porta da van foi aberta e Sara apareceu, com um olhar cruel e satisfeito.

— Bem-vinda ao seu novo destino, Elena. Espero que esteja pronta para o que vem a seguir.

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Elena estava em estado de choque, seu coração disparando enquanto dirigia em direção ao endereço que Sara havia fornecido. A ideia de que Michael poderia estar em perigo a consumia, e a urgência a fazia acelerar. Assim que chegou ao local, o que encontrou não era um hospital, mas um armazém abandonado em um bairro isolado.

Confusa e nervosa, ela saiu do carro e olhou ao redor. A escuridão envolvia o lugar, e uma sensação de desespero começou a se instalar. Foi então que uma van preta parou abruptamente ao seu lado. As portas se abriram, e duas figuras encapuzadas saíram rapidamente.

— Elena Hayles! — uma delas gritou, enquanto a outra a agarrava pelo braço. — Você veio rápido!

Elena tentou se soltar, gritando por ajuda, mas era tarde demais. As duas a empurraram para dentro da van, e as portas se fecharam com um estrondo. No interior, ela se sentou, confusa e assustada, enquanto uma delas a mantinha presa. O motor da van roncou e logo estavam em movimento.

Enquanto isso, em casa, Michael voltou do mercado, percebendo que Elena não estava onde deveria. Ele encontrou Lincoln, Sucre, Caroline e Jenna reunidos na sala.

— Onde está a Elena? — perguntou Michael, com um tom de preocupação crescente.

— Não sei, ela disse que você havia saído e depois saiu logo em seguida, mais não disse onde ia." — respondeu Jenna, com uma expressão preocupada.

Michael puxou o celular do bolso e ligou para o número de Elena. A chamada não demorou a ser atendida, mas não foi a voz dela que ele ouviu.

— Sara? — ele disse, reconhecendo a voz da mulher. — Onde está a Elena?

Sara riu de forma sarcástica. — Oi, Michael. Não se preocupe. Ela está apenas indo a um lugar onde você não pode ir.

O coração de Michael disparou. — O que você fez com ela?

— Oh, nada que você deva se preocupar. Apenas um pequeno passeio. Se quiser vê-la novamente, vai ter que jogar pelo nosso time.

— Devolva-a! — Michael gritou, a tensão crescendo em seu corpo.

PRISON BREAK|•EM BUSCA DA VERDADE L.LOnde histórias criam vida. Descubra agora