Lábios mordidos | +18

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AU- elas são humanas aqui
Vão ter várias músicas por que ficou tão grande que só uma música não dá.
É isso, boa leitura
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Red Agarro os ombros da mulher a minha frente, seus lábios macios agarram com firmeza os meus, suas mãos firmes apertam minha cintura

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Red
Agarro os ombros da mulher a minha frente, seus lábios macios agarram com firmeza os meus, suas mãos firmes apertam minha cintura. Sinto a parede fria nas minhas costas, gemo ainda mais ao sentir seu joelho abrindo minhas pernas e se posicionando no meu centro.

Agarro sua bunda e a trago para mais perto de mim, desejando mais daquela sensação.

O som do bar é abafado pelos gemidos que são soltos em meio aos beijos. Ela me solta e vejo seus olhos nublados, uma fina linha de saliva entre nossos lábios.

O peito da morena a minha frente sobe e desce descontroladamente, seus lábios estão inchados e sua roupa está amarrotada.

A bebida no meu organismo faz cada toque em meu corpo queimar três vezes mais.

Sem pensar no que estou fazendo agarro seus ombros e a puxo de volta. Sinto seus dedos ágeis irem até o meio das minhas pernas, quase tocando onde eu mais desejo que ela toque.

Quando ela está prestes a driblar minha calcinha e enfim me tocar mais intimamente, uma voz a chama, o mundo escurece e a última coisa que vejo é seu rosto preocupado.

O silêncio que antes preenchia meu quarto agora parece perturbador, é claro que eu me sentiria assim. Em apenas uma noite beijei uma mulher aleatória, bebi até desmaiar e agora estou encarando meu teto depois de ter que ouvir um sermão de uma hora da minha mãe.

Por que beijei aquela mulher?

Por que gostei tanto da sensação?

Sempre fui tão certa do que gosto que agora estou duvidando de tudo que um dia eu já tive certeza. Será que todas as vezes que beijei minhas amigas no fundamental não era só curiosidade?

Cansada de encarar o teto coberto por fotos dos galãs dos anos 2000, ver tantos tanquinhos suados me fez perceber o quão sem graça eles são, me viro e enfio meu rosto no travesseiro, abafando um grito frustrado.

A porta é aberta, aquele chiado que ela sempre faz agora parece ainda mais alto

-Que foi porra? Me mama Mal...

Minha mãe me encara com a mão na maçaneta, seus olhos mais abertos do que eu achava que era humanamente possível.

Tento falar alguma coisa mas sua mão levantada me faz fechar minha boca. Ela anda tão devagar que posso ouvir o solado do seu sapato tocar no chão, engulo em seco e volto a minha posição anterior.

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