Volcano | +18

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AU

E cá estou eu de volta, depois de ameaças de morte pela última one por parte da Mille, resolvi escrever algo relativamente positivo.

Tem putaria e mais poema, mas não garanto final feliz...

Se tiver erro ortográfico me avisem.

Boa leitura

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I have never seen "Volcanoes" -But, when Travellers tellHow those old - phlegmatic mountainsUsually so still -

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I have never seen "Volcanoes" -
But, when Travellers tell
How those old - phlegmatic mountains
Usually so still -

Bear within - appalling Ordnance,
Fire, and smoke, and gun,
Taking Villages for breakfast,
And appalling Men -

If the stillness is Volcanic
In the human face
When upon a pain Titanic
Features keep their place -

If at length the smouldering anguish
Will not overcome -
And the palpitating Vineyard
In the dust, be thrown?

If some loving Antiquary,
On Resumption Morn,
Will not cry with joy "Pompeii"!
To the Hills return!
Emily Dickinson

Chloe
Soldados andam para lá e para cá, espadas penduradas por todos os cantos. Meu pai, antes tão sorridente, agora anda com uma carranca em seu rosto.

Minha mãe anda viajando pelo reino, sempre ajudando como pode os soldados feridos.

Tantas desgraças ultimamente, uma guerra causada puramente por rancor, uma mágoa guardada pela Rainha de Copas, mandando seus soldados que parecem nunca morrer.

Mais implacável do que seus soldados é sua filha, uma jovem que dribla os vigias e mata-os a noite, enquanto dormem. Sobreviventes diziam que seus olhos pareciam brasas, um prazer sórdido contido em seu sorriso maldoso.

Agora, nessas noites frias e solitárias, jogo pedrinhas no lago, as vendo partir depois de um tempo. Chad morreu na última batalha, seu corpo carbonizado não se parecia em nada com o meu irmão, que me carregava nas costas quando eu me machucava na esgrima.

Choro escondida de todos desejando ajudar, tentar ser útil de alguma maneira. As árvores se entrelaçam ao redor, suas folhas secando, o outono quase chegando. O vento frio bate em meu rosto, as lágrimas rolam livremente, os empregados nem me procuram mais. Vejo meu rosto na água, olhos inchados, nariz vermelho e lábios tremendo.

Sinto uma presença aqui, passos pela floresta escura, ignoro tudo, apenas mais uma loucura da minha mente que pouco a pouco vai ficando cada vez mais insana.

Ando até o castelo, uma confiança surgindo em meu peito, fecho meus punhos e bato na porta da sala do meu pai, ouvindo sua voz cansada ali de dentro.

Seu cabelo está bagunçado, um cigarro queimando em sua boca, garrafas de uísque em cima da mesa, sangue seco em suas roupas, e, o que mais me choca, seus olhos parecem vazios. Ele não se parece o rei alegre que me criou, parece um velho homem rabugento, do tipo que, antigamente, faríamos piadas.

LUST | Glassheart Onde histórias criam vida. Descubra agora