Killer queen | + 18

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Continuação de Volcano pq n sou tão má, se lembrem de colocar uma música triste agora pq antes da alegria vem a desgraça.

Saiu por graça divina, Thaís me deu ideias ent sou eternamente agradecida a diva.

Começa quando ambas chegam no acampamento.

Boa leitura e me avisem se tiver erro ortográfico.

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Nossa alma tem estranhas veredas

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Nossa alma tem estranhas veredas.

Podemos ouvir ou ler, chocados em maior ou menor grau, a notícia de um massacre de crianças e esquecer o fato no instante seguinte, continuando a viver como se nada tivesse acontecido.

No entanto, se na rua um amigo estimado nos nega o cumprimento, voltamos para casa abalados e passamos uma noite insone, a nos revolver na cama e pensar no "fato" com uma impressão de catástrofe.

Érico Veríssimo

Chloe

Vejo todos caídos no chão, sem vida, irreconhecíveis, sangrando, o sangue de todos pintando meus pés descalços.

Meu coração parece parar, minha respiração me abandona, vejo Red correndo até sua mãe, cabeça baixa, desistindo.

Não acredito que um dia pensei que ela se rebelaria.

Procuro uma espada caída, ou qualquer arma que possa me ajudar, uma tentativa inútil, mas que por algum motivo ainda o faço. Vejo a espada de meu pai, ensanguentada, ainda em sua mão, seu corpo caído, tudo me faz sentir o peso do que acabei de ver. A espada brilha, pesada em minha mão, corro até a rainha, a espada em punho tentando ferir sua barriga, ou, de alguma maneira, a fazer sangrar, fazer meu sofrimento ir para ela.

Red se joga na frente da mãe, seu ombro é perfurado e ela geme, se contorcendo no chão. Vejo seu corpo, em nada se parece com a mulher de ontem a noite, vejo os olhos da Rainha de Copas perfurarem os meus.

Aperto com ainda mais força a espada, a levantando no pescoço da impiedosa assassina da minha família.

-Por que? Por que matar toda minha família? Primeiro meu irmão, agora meus pais, o que te fizemos? - choro, um nó em minha garganta enfim sendo liberto.

Ela gargalha, caçoando de minha desgraça, seus soldados atrás dela, uma tentativa de me ameaçar, como se eu tivesse algo a perder, alguém para quem voltar.

-Ora querida, por que acha que EU fui a responsável pela morte do seu irmão? - ela olha Red, que balança a cabeça, tentando fazer sua mãe se calar - Por acaso Red não te contou? Foi ela que matou Chad, ela usou minhas cartas e fez aquele engomadinho fritar!

Seu grito me faz soltar a espada, duvidando de tudo que um dia me foi dito. Encaro Red, sua mão pressionando o ombro, o sangue rolando livremente.

Ela tenta se explicar, levantando e tentando tocar meu ombro, apenas me esquivo e vou até sua mãe, me ajoelhando, fechando os olhos.

LUST | Glassheart Onde histórias criam vida. Descubra agora