CAPÍTULO 9

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Depois de um olhar um pouco mais atento ao homem a sua frente, ela teve a certeza de que já o conhecia de algum lugar. Mas apesar da incógnita que era o seu passado, estar perto daquele homem que era quase três vezes maior que ela, não a deixava com medo, muito pelo contrário, ela sentia uma sensação de tranquilidade e segurança.

- A gente se conhece?

- Não brinca comigo Jamilly! Eu tenho te procurado por todos os lugares do mundo!

- Me desculpe, mas eu realmente não sei quem é você.

As crianças começaram a ficar nervosas e choramingar. Um homem idoso se aproximou e ajudou Jane a colocar as crianças em um carrinho próprio para gêmeos. Mas ao tentar pegar a menininha menorzinha esta começou a chorar e logo foi ficando com os lábios roxos. O homem tentava a todo custo pegá-la no colo, mas ela insistia em jogar seus bracinhos para Yago, que em desespero empurrou o homem para o lado e tomou a criança em seus braços dizendo palavras de calma e consolo.

- Ei mocinha! Olhe para mim. Respire devagar. – Mas a menina reunia o que parecia ser as suas últimas forças e apertava seus bracinhos em volta do pescoço de Yago – Tudo bem. Eu não vou te soltar, mas a sua mamãe está ficando muito nervosa e triste. Então eu preciso que você se acalme e respire devagar.

Infelizmente a menina acabou desmaiando, mas sua mãozinha estava firmemente presa ao colarinho da blusa de Yago e o jeito foi acompanhar Jamilly que corria em direção a um posto médico que ele nem tinha visto antes, enquanto eram acompanhados pelo...

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Infelizmente a menina acabou desmaiando, mas sua mãozinha estava firmemente presa ao colarinho da blusa de Yago e o jeito foi acompanhar Jamilly que corria em direção a um posto médico que ele nem tinha visto antes, enquanto eram acompanhados pelo homem que empurrava o carrinho das crianças.

- Vamos juntar tudo e encontramos vocês lá! – Bradou a mulher mais velha

Yago colocou a menina sobre uma maca, mas mesmo desacordada, ela mantinha a mão apertada sobre a gola da camisa.

- Vamos lá Amaya. O moço não vai embora, mas a mamãe precisa que você solte ele pro tio Etti, te dar o ventinho que você sabe que tem que tomar...

Não houve jeito e a menina acabou recebendo oxigênio no colo de Yago.

Aquela era sua filha! Ela o havia reconhecido, mesmo inconscientemente, ela sabia que ele era seu pai. Aquilo o encheu de orgulho e preocupação.

Conforme o rostinho da menina recuperava sua cor natural, Yago olhou mais atentamente para os outros bebes que estavam ali.

Cinco! Ele tinha cinco filhotes! Pela Deusa! Mas eles eram bem menores do que esperava... a não ser que Jamilly tivesse tido uma gestação como os humanos, de 9 meses. Não! Ele buscou pela essência mística em Jamilly e percebeu que ela agora era uma humana, simplesmente humana. Já seus bebês tinham sua parcela mística, bem, 4 deles tinham. Ainda era muito fraca, mas ele podia sentir.

Repentinamente ele sentiu a mãozinha da menininha tocar seu rosto, e ouviu ela dizer: - Papai?!

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Repentinamente ele sentiu a mãozinha da menininha tocar seu rosto, e ouviu ela dizer: - Papai?!

Aí as lágrimas que Yago tentava a todo custo suprimir, rolaram por suas bochechas.

Um silêncio imenso se fez naquele momento.

- Sua primeira palavra meu amor! – disse Jane – Mas esse não é o papai.

- Sim, eu sou! E posso provar. Vou ligar pra sua mãe e tenho certeza que ela estará aqui mais rápido do que pensa...

- Querida, você pode soltar o papai só um pouquinho? – os olhinhos da menina se encheram de lágrimas e novamente seus lábios começaram a ficar roxos, e a respiração cada vez mais difícil. – Tudo bem. Não precisa soltar. Papai não vai a lugar nenhum. Respire com calma.

Amaya apertava seus bracinhos com mais força ainda ao redor do pescoço de Yago.

Com muita dificuldade ele conseguiu fazer com sua filha deixasse colocar a máscara de oxigênio novamente.

Quando ela finalmente se acalmou e dormiu, ele pegou o celular e ligou para Amora.

- Achei ela! Você precisa vir pra cá agora! Traga todos os documentos dela.

- Estamos indo! – mas antes que desligasse o telefone, Amora ouviu Yago dizer, ela é totalmente humana agora e não lembra de nós. Você vai precisar fazer algo urgente!

Em um lugar muito longe dali, em sua terra ancestral, a Senhora do Destino sorria,

Em um lugar muito longe dali, em sua terra ancestral, a Senhora do Destino sorria,

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- Se a Deusa da Lua descobrir o que fizemos... – disse Amal

- Xiiii – Disse a Senhora do Destino pedindo silêncio – Esse é o meu trabalho! Não interferi quase nada! Só dei um empurrãozinho...

- Empurrãozinho?! Você deixou a guerra acontecer porque sabia que Ranian iria mandar Yago pra lá!

A Senhora do Destino apenas sorriu.

- Vamos sair daqui. Se a Deusa souber que viemos ao Salão de Observação sem a presença dela, teremos sérios problemas...

E os dois se esgueiram de lá sem perceber que a Deusa os observava desde que entraram no recinto.

JAMILLY - THE WEREWOLF SERIES - LIVRO 6Onde histórias criam vida. Descubra agora