Dono

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•┈┈┈••✦ Jung Wooyoung ✦••┈┈┈•

Acordei com muita dor de cabeça e ao abrir os olhos percebi que já estava bem claro lá fora, me sentei lentamente na cama com minha mão na cabeça, sentia meu cérebro solto. Apesar de estar bem claro lá fora, ali dentro do quarto estava escuro, ele tinha apenas uma janela e as luzes estavam apagadas deixando um mesmo escuro. Então me lembrei onde estava e novamente me bateu um desespero, aquele homem... Onde estava Choi San?

Me levantei da cama sentindo minhas pernas fraquejar e fiquei parado por alguns minutos até conseguir andar novamente. Olhei ao redor vendo se era seguro, não tinha ninguém mas a via câmeras ali, ignorei e fui até o banheiro adentrando o local me despindo de minhas roupas e entrando debaixo do chuveiro deixando a água gelada cair em meu corpo fazendo o mesmo relaxar e ali, algumas lágrimas começaram a cair, eu me sentia tão sujo, tão estranho, eu nem sequer tive a oportunidade de chorar pela morte do meu pai, estou eu aqui vivendo como um bicho para um psicopata que quando bem quiser ele pode simplesmente me esquartejar.

Passei quase meia hora ali, peguei uma toalha e comecei a me enxugar, sair do banheiro e vestir um short azul e uma camisa Branca que encontrei em seu closet. Enquanto arrumava meu cabelo ouvi um barulho da porta se abrindo e rapidamente olhei em sua direção avistando um homem que era absurdamente lindo, ele vestia algumas roupas meio que não muito chique como as de Choi, seu cabelo grande cobria um pouco de seu rosto e ele me parecia tímido, mas eu estava com medo mesmo assim, em sua mão ele carregava uma bandeja com um copo de leite que parecia estar quente e alguns biscoitos.

Ele se aproximou de mim e me estendeu a bandeja.

- apenas coma enquanto ele estar sendo bonzinho. - sem falar mais nada ele saiu e trancou a porta me deixando sem reação, parado ali com a bandeja nas mãos.

"Alguma vez esse cara já foi bonzinho? "

Fui em direção à cama e me sentei a beirada deixando a bandeja em cima do criado mudo, respirei fundo apertando minhas mãos uma na outra. Eu precisava ser forte, precisava suportar tudo aquilo sozinho pois eu estava sozinho, se eu quisesse continuar vivo era só obedecer ele mas isso já difícil para mim e não se deve confiar em um psicopata...quem confiaria em um psicopata? Eu só devo tá ficando maluco.

Tomei o leite junto com os biscoitos e fiquei me perguntando quem era aquele homem de minutos atrás, ele não me parecia ser uma pessoa ruim mas eu poderia estar enganado.

°°°

Se passaram horas, aquele silêncio, aquele quarto e a ansiedade, tudo ali estava me deixando maluco estava prestes a surtar, mas estar sozinho ali era melhor do que estar com ele. derrepente ouvi vozes em frente à porta do quarto, eu conseguia reconhecer uma pois era a de Choi, mas a outra era desconheçida por mim, não deu para ouvir do que eles estavam falando, apenas me virei pra janela e fiquei sentado na cama observando o céu azul com o medo percorrendo minha espinha.

O barulho da porta sendo destrancada foi ouvida e logo em seguida foi fechada novamente, eu tentava a todo custo me manter calmo ali,ouvi seus passos caminhando até mim chegando cada vez mais perto logo parando ao meu lado, minhas mãos tremiam enquanto eu apertava o edredom da cama. Tão rápido quanto o trovão senti meu cabelo ser puxado para trás me fazendo o encarar,seu semblante sério mas em seus lábios estava um sorriso que me assustava.

- me diga Jung quem lhe deu permissão para se banhar e vestir minhas roupas?- eu pisquei algumas vezes quase nem acreditando naquela pergunta, mas o medo era tão grande que eu não conseguir responder de imediato.

- responda!- ele começou a puxar mais forte fazendo algumas lágrimas se fazer presente em meus olhos as quais ele não estava nem aí.

- ninguém... -respondo enquanto uma lágrima já caia mas minha expressão o desafiava.

Ele me soltou me fazendo cair na cama,Choi se virou de costas e pôs as mãos na cabeça andando em um pequeno círculo no meio do quarto, soltei o ar que estava segurando e me sentei novamente na cama arrumando meu cabelo o encarando em seguida, meus olhos se encontraram com os dele que no mesmo momento uma fez uma sensação estranha invadir todo meu corpo me fazendo tremer e naquele momento eu entendi que Choi San tinha todo o poder sobre mim e eu era apenas um brinquedo para ele se divertir até se cansar de mim e finalmente me matar.

- tira as roupas. - eu nem sequer conseguir pensar, automaticamente eu fui tirando as roupas ficando sem nenhuma peça.

Seus olhos passeavam pelo meu corpo fazendo queimar cada parte dele, era como se seus olhos tivessem algum tipo de poder. lentamente ele foi se aproximando de mim e tudo o que eu conseguia fazer era ficar parado pois meu corpo estava paralisado e sem eu ao menos perceber sua mão direita estava em meu pescoço me emprensando contra a parede e me penetrando com seus olhos tão profundos quanto à profundidade do oceano.

– se você não fosse tão bonito e atraente eu já teria o matado. – enquanto sua mão direita me enforcava levemente me fazendo ter dificuldades para respirar normalmente, a outra descia livremente pelo meu abdômen fazendo meu corpo se arrepiar com o toque.

Tentei o encarar com a mesma intensidade tentando não deixar transparecer meu medo o que era quase impossível, mas eu não podia me deixar ser humilhado daquela forma.

– que sorte minha que você acha isso.– tirei coragem literalmente do cu para dizer isso.

Ele sorriu de lado me surpreendendo e ficou sério logo depois me deixando confuso, nem conseguir pensar e sentir meu rosto arder com um tapa que ele acabará de dar no mesmo fazendo meu rosto virar, eu só não cair porque sua mão direita continuar apertando meu pescoço.

– não se dirija q mim como "você",entenda que a partir do momento em que eu lhe trouxe pra cá, você se tornou meu pet, um brinquedo para que eu possa me divertir, então aprenda a me chamar de Senhor porque agora eu sou seu dono e você vive para mim, entendeu? – suas palavras me cortaram.

Eu assenti rapidamente não querendo que ele ficasse com mais raiva,foi em vão pois ele me deu mais um tapa, meu rosto queimava porque além dele ser forte sua mão era pesada.

– entendeu? – ele quase gritou.

Então percebi o que ele queria que eu dissesse.

– sim senhor. – ele sorriu e finalmente me largou, meu corpo caiu no chão já que minhas pernas estavam tão frágeis que não conseguir suportar meu próprio peso.

Levei minhas mãos até meu pescoço massageando o local e puxando o ar para respirar normalmente. Enquanto ele apenas se virou e saiu do quarto trancando o mesmo, ali no chão eu disse para mim mesmo que não ia chorar e ia suportar até onde fosse possível.

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O capítulo anterior teve muitos erros de digitação e meus mesmo, peço desculpas por isso. 🙂

Espero que estejam gostando da fic. 🤍

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