Aula de História.

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Capítulo 5.

— Vamos sair daqui — Amon anunciou, puxando Milo na direção da saída, onde um aglomerado de pessoas corria desesperadamente.

— Espera! — O Serafim o parou — Temos que achar os outros.

— Eles se viram — Continuou seguindo para a saída.

— Não! — Gritou — Nós vamos ajudar os outros.

Em resposta, Amon revirou os olhos e resmungou, mas não resistiu. Eles retornaram para a área das mesas na boate, enquanto a criatura destruía tudo o que tocava, parecendo um hipopótamo gigante feito de pó vermelho. Devido à queda de fios e dos jogos de luz, alguns sofás estofados começaram a pegar fogo, criando nuvens de fumaça no ar.

— O que ela está fazendo aqui? — Milo questionou em voz alta enquanto ele e o príncipe se esgueiravam entre os sofás.

— Ela é atraída por energia negativa e sombria, eu e meu irmão devemos tê-la atraído, muita concentração de energia sombria — Amon racionou — Dois príncipes em um lugar só é um convite irrecusável.

— Sem mencionar Stefano — Milo lembrou — Se ela já estivesse por perto, seria facilmente atraída.

Os dois continuaram se aproximando da criatura, buscando sinais dos mais jovens. Chegaram a tempo de ver Stefano ser arremessado em uma pilastra e cair inconsciente no chão, a criatura começou a se aproximar dele com a boca aberta.

Porém, antes que ela pudesse se aproximar muito, Sofie apareceu e com um "Me desculpe, Valda" ela lançou um raio roxo direto de suas mãos na direção da criatura, que recuou com raiva. Não demorou e um homem alto de feições fortes se juntou a ela. Ele tinha cabelos louros e olhos escuros.

— Vamos ajudá-los — Milo disse.

Ele e Amon se juntaram aos outros, tomando a frente. O Serafim conjurou sua lança brilhante, agitando-a na direção da criatura, que se afastava perante a energia celestial. Amon usava uma força invisível para impedir que a criatura lançasse seu pó corrosivo sobre eles, como um campo de força.

— Isso é um anjo? — O amigo de Sofie perguntou, incrédulo.

— Serafim! — Milo e Amon corrigiram ao mesmo tempo, eles olharam um para o outro surpresos, aquela sensação calorosa se espalhando pelo corpo, se forçaram a desviar os olhos rapidamente.

— Você não me disse que trabalhava com... estas criaturas — O homem reclamou.

— Eles são meus... amigos...? — Sofie pensou, não sabendo se "amigos" era o termo certo, já que se conheciam há apenas um dia.

— Você sabe que eu não suporto este tipo — O homem prosseguiu.

— Anjinho, querido, me dê um segundo — Amon pediu, marchando na direção do amigo de Sofie — Escute aqui, colega, nós estamos salvando sua estúpida cara plastificada aqui, se quiser lidar com Mefistófeles sozinho, fique à vontade — Ele apontou para a criatura, que rosnava com raiva enquanto recuava, intimidada pelos golpes da lança celestial de Milo — Que tal deixar de hipocrisia por um instante e ajudar a tirar esse vampiro turista daqui?

O homem sustentou o olhar desafiador de Amon por um longo instante, ele parecia que ia retrucar, mas a criatura rugiu raivosamente, fazendo-o ceder. Ele se abaixou ao lado de Sofie e a ajudou a levantar Stefano.

— Anjinho, vamos embora! — Amon chamou.

Milo olhou por cima do ombro e acenou, ele ergueu sua lança e a bateu contra o chão, liberando uma onda de energia amarelada que fez a criatura urrar em agonia e recuar o mais longe possível deles, Milo correu na direção de Amon e segurou sua mão.

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