Castelo de amigos

13 3 11
                                    

Não esqueçam de comentar e dar a estrelinha! Adoro interagir! ☆

Capítulo 4.

O castelo Moosham era atualmente um museu que ficava em uma montanha, era completamente cercado por uma floresta antiga e preservada que causava calafrios à noite. A arquitetura era medieval, com paredes reforçadas, torres de vigilância e acesso para canhões, o castelo em si era gigantesco e bem preservado, tendo acesso por pontes de pedras.

Durante o dia, o castelo recebia visitantes curiosos e excursões, tendo sempre um guia e guardas por perto, pois, originalmente, o castelo havia sido uma prisão de tortura e execução para aqueles acusados de bruxaria, por isso diziam que o lugar era amaldiçoado.

Quando a noite caiu e o museu fechou, as sombras se acumulavam dentro da fortaleza e delas quatro pessoas se materializaram no centro do pátio principal. O silêncio era quase tão letal quanto a floresta sombria ao redor do castelo, trazendo uma sensação fria como a neve que se acumulava no topo da montanha. A noite trazia um vento gelado, fazendo Sofie se encolher em seu casaco.

— Aqui estamos nós — Amon falou, prendendo os cabelos vermelho-cobre com um elástico rosa.

— Um chocolate quente no seria nada mal agora — Stefano reclamou.

— Você é um vampiro, não deveria só beber sangue? — Sofie ergueu uma sobrancelha.

— Eu posso me alimentar tanto de sangue humano quanto comida normal, seria um disperazione não poder comer mais — Stefano levou a mão à testa em uma pose teatral dramática.

— Curioso — Sofie riu levemente — Não imaginei que vampiros seriam... assim!

Di cosa está falando? — O tom de Stefano era levemente ofendido.

— Vamos deixar o papinho para depois, sim? — Amon interrompeu os dois, revirando os olhos.

— Conversaremos mais tarde, quando resolvermos as coisas aqui — Milo completo, tocando o ombro dos mais jovens.

— Mostre o local do ritual, bruxinha — Amon ordenou.

— Por favor — Milo completou.

— Por aqui.

Amon usava as sombras para esconder a presença dos quatro, como havia feito antes no cemitério em Milão, assim não seriam vistos pelos guardas. Eles adentraram o castelo, que estava mais quente que o lado de fora, o que trouxe um alívio para Sofie, embora ainda houvesse alguma coisa que deixava o ar gelado, trazendo calafrios para ambos Stefano e Sofie.

— Tem algo decisamente errado aqui — O vampiro falou.

— Se você diz — Amon sorriu.

Cosí? — Ele parou, olhando para o demônio.

— Já passamos por pelo menos quatro fantasmas no caminho — Os olhos dele brilharam vermelhos com divertimento enquanto passava pelo vampiro.

Stefano congelou e, reunindo um mínimo de coragem, ele olhou para o final escuro do corredor que estavam passando e se sentiu observado, então correu para acompanhar o grupo, assustado. Ele ficou próximo de Milo, ele era um anjo, afinal, poderia protegê-lo.

— O que disse para ele? — Milo perguntou, vendo Stefano praticamente agarrar seu braço.

— Apenas a verdade e os fantasmas que passamos — Deu de ombros — Deveria descrever a aparência deles para você?

Amon riu com a expressão aterrorizada que recebeu de Stefano, se contendo apenas quando percebeu o olhar de reprovação do Serafim.

— Os fantasmas daqui são inofensivos, não se preocupe, meu jovem — Milo assegurou, sorrindo de forma gentil para o vampiro.

Aliança EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora