I KNOW PLACES | TayVis Fanfic

chapter XVI

Taylor vestia um vestido branco delicado, com um caimento perfeito que abraçava sua cintura. O tecido leve parecia flutuar com seus movimentos, acentuando sua elegância natural. Seus cabelos estavam soltos, mas ela prendeu uma pequena parte na lateral com uma presilha dourada, conferindo um toque sofisticado ao visual. Nos pés, ela usava saltos altos finos, em uma cor nude, que alongavam ainda mais sua silhueta. O perfume que usava tinha uma base floral, com notas de jasmim e gardênia, que deixava um rastro sutil e encantador.

Travis, por outro lado, trazia um look mais casual, mas ainda assim bem arrumado. Ele vestia uma camisa branca de mangas curtas, que destacava sua postura relaxada, mas com o toque certo de elegância. Combinando, usava uma calça cargo marrom, dando um ar despojado e confortável ao visual. Nos pés, tênis brancos de solado claro, um complemento moderno e descontraído. Seu perfume era amadeirado, com notas de cedro e vetiver, um aroma marcante e masculino que combinava perfeitamente com sua presença.

A diferença no estilo de cada um complementava a noite especial, ambos impecáveis, mas com seus toques pessoais refletindo a personalidade de cada um.

Quando Travis viu Taylor descendo as pequenas escadas de sua entrada, por um instante ele esqueceu de respirar. Seus olhos acompanharam cada movimento dela com uma atenção que ele não conseguia controlar. O vestido branco parecia feito para ela, cada detalhe acentuando sua beleza de maneira quase mágica. O cabelo solto, com a presilha delicada brilhando sob a luz suave da noite, a deixava com uma aura de sofisticação quase inacessível, e os saltos que ela usava só faziam com que sua presença fosse ainda mais impressionante.

O coração de Travis acelerou no peito, e ele quase não acreditava na sorte de estar ali, com ela. O perfume floral que ela exalava o atingiu de leve quando ela se aproximou, e ele teve que disfarçar um sorriso, sentindo uma estranha mistura de admiração e nervosismo. Pela primeira vez em muito tempo, ele se sentia genuinamente sem palavras.

Ela sorriu ao vê-lo e, naquele momento, ele soube que faria qualquer coisa para garantir que aquela noite fosse especial.

Enquanto Travis dirigia pelas ruas iluminadas, a cidade passando em um borrão de luzes através das janelas do carro, sua mão livre se movia inconscientemente até descansar suavemente sobre a perna de Taylor. O toque foi quase imperceptível no começo, mas o suficiente para gerar um arrepio delicado que percorreu sua pele. Taylor desviou os olhos da janela, observando por um momento a mão dele, forte e segura, percorrendo lentamente sua coxa, e sentiu uma onda de calor subir por seu corpo.

Ela mordeu o lábio levemente, lutando para não deixar transparecer o turbilhão de sensações que aquele simples gesto estava provocando. Por mais que houvesse uma calma no jeito com que ele dirigia, o toque dizia muito mais do que palavras jamais poderiam. Era como se, sem perceber, Travis estivesse dizendo a ela que a segurança que ela buscava, a proteção que ela precisava, ele estava disposto a oferecer, mesmo nos pequenos gestos.

A tensão leve no ar era quase palpável, mas não havia desconforto. Apenas uma sintonia silenciosa, enquanto os dois seguiam juntos para o destino daquela noite.

Quando chegaram ao restaurante, Travis desceu do carro e rapidamente contornou para abrir a porta de Taylor, oferecendo sua mão para ajudá-la a sair. Ele a guiou com cuidado, mantendo-a próxima de si, protegendo-a da atenção indesejada de qualquer um que pudesse observá-los. O ambiente do restaurante era acolhedor, com luzes baixas e uma atmosfera elegante, mas descontraída. Eles caminharam por entre as mesas, até uma em um canto mais afastado e reservado, que Travis havia cuidadosamente escolhido e reservado com antecedência.

Ao chegarem à mesa, ele puxou a cadeira para que Taylor se sentasse, seus movimentos cheios de naturalidade e uma gentileza sutil que a fez sorrir discretamente. A mesa era impecavelmente arrumada, com velas que lançavam um brilho suave e confortável sobre eles. Travis se sentou em frente a ela, os olhos nunca deixando o rosto de Taylor por muito tempo.

Enquanto ela olhava ao redor, admirando o ambiente e a atenção aos detalhes, ele finalmente falou, com um tom calmo e levemente brincalhão:

— Achei que esse lugar fosse mais a sua cara. Queria que fosse especial. — Ele deu um sorriso meio torto, aquele que Taylor começava a perceber que era sua marca registrada.

O ambiente era perfeito, e a escolha cuidadosa de Travis parecia falar mais do que ele mesmo admitiria.

Logo após se acomodarem, o garçom se aproximou da mesa com um sorriso educado, oferecendo os cardápios enquanto descrevia algumas opções do dia.

— Boa noite, senhor e senhorita. Temos algumas sugestões especiais hoje: um risoto de cogumelos com trufas brancas, ou um filé mignon com molho de vinho. Posso trazer também a nossa carta de vinhos, se desejarem.

Travis olhou para Taylor por um momento, dando espaço para ela escolher primeiro. Ele sabia que ela valorizava suas próprias escolhas, então esperava calmamente enquanto ela observava o cardápio.

— Quer pedir o vinho? — perguntou ele, com uma expressão de cumplicidade.

Taylor olhou para o cardápio e depois para Travis, que a observava com um sorriso leve. Ela balançou a cabeça suavemente.

— Acho que podemos pedir o filé com molho de vinho... e sim, o vinho parece uma boa ideia — respondeu ela, fechando o cardápio e o entregando ao garçom.

Travis fez o mesmo, concordando com a escolha. Depois de confirmarem o pedido, o garçom se retirou, deixando-os a sós novamente. Travis sorriu, recostando-se na cadeira.

— Eu não poderia estar mais feliz com esse jantar — disse ele, seus olhos focados nela com uma mistura de admiração e carinho.

Taylor sorriu timidamente, mexendo no guardanapo sobre a mesa.

— Eu também estou gostando de estar aqui... longe de todo o caos.

Travis assentiu, e por um momento, o silêncio entre eles foi reconfortante, cheio de significados não ditos. Ele então se inclinou um pouco mais para frente, a voz mais baixa:

— Sabe, eu quase não acreditei quando você disse que aceitaria vir. Parece irreal.

— Irreal? — ela riu suavemente. — Eu diria... diferente.

— Diferente é bom, não acha? — Ele ergueu uma sobrancelha, o sorriso encantador nunca deixando seu rosto.

— É. — assentiu ela, sorrindo também.