Quando uma noite intensa qualquer, pode se tornar um abrigo para a obsessão, paixão, luxúria.. é isso que você vai acompanhar na vida de Zahy, uma jovem estrangeira que se envolveu em uma presepada, que pode mudar sua vida.
" I love it when you call me daddy Am I? Am I? (Oh, yeah) Know I love it when you call me daddy Am I? Am I? Am I? Am I? Am I playing' all right now, daddy? Am I? Am I? Am I playing' all right now, daddy?"
Seu olhar era intenso, seus olhos pareciam me devorar a cada instante que se passava, nós conversamos, nos beijamos, nós passamos a noite juntos, eu senti coisas com ele que nunca senti com mais ninguém, com ele, um desejo incessante crescia dentro de mim, cada beijo, cada toque, cada palavra, a forma que ele parecia dominar minhas emoções perfeitamente me deixavam fraca, me deixavam vulnerável, ele sabia perfeitamente onde mexer, onde me tocar, onde me deixar entregue, ele queria a mim, ele queria me devorar por inteiro, de corpo e alma, e ele conseguiu isso, ele falava palavras lindas para mim, me fazia me sentir desejada de uma forma que nenhum homem fez, seus lábios traçavam minha pele bronzeada com uma precisão absurda, ele elogiava cada centímetro da minha pele, ele me prendia em um labirinto de prazer e de desejo do qual eu não achava que iria conseguir sair, meu corpo ansiava pelo seu toque, pelos seus lábios, ele sabia de cada sentimento meu, sabia de cada coisa que eu escondia dentro de mim, ele me preenchia tão bem, ele era a parte de mim que faltava, era assim que Park Sunghoon me fez sentir em apenas uma noite.
Eu acordei naquela manhã, ele não estava ao meu lado, deixou um bilhete, falando que tinha adorado a noite, mais ele tinha deveres, ele tinha obrigações, eu me senti incompleta, eu não sabia por que estava sentindo isso, por que uma pessoa que eu conheci por uma noite podia mexer tanto assim comigo? Eu não conseguia entender.
Eu caminhei até o banheiro, olhei as marcas que ele havia deixado em meu corpo, mais uma delas estava me chamando a atenção, duas presas cravadas em meu pescoço.
Eu não entendi como aquilo foi parar ali, não entendi oque havia acontecido, como ele conseguiu me morder tao forte assim? E como eu não senti isso? Eu não entendi, não entendi como aquilo aconteceu, por que eu estava sentindo aquilo.
[...]
- esse tal de Sunghoon é um sanguessuga? Como caralho ele conseguiu fazer uma marca tão funda assim? - disse Karina, analisando a marca em meu pescoço, sua expressão entregava o quão confusa ela estava.
- e como você não sentiu isso criatura? Isso tá fundo, quase como se fosse afiado como faca. - comentou Ningning.
- vai ver o trabalho dele estava bom mesmo para ela perceber.. né sua safada? - Karina disse, arqueando uma sombrancelha para mim, tirando uma risada minha e de NingNing.
- Não faço a mínima ideia..estou confusa..ele..ele mexeu comigo de uma forma tão..- eu disse, suspirando e passando a mão em meu cabelo, fechando os olhos por um momento, apoiando a cabeça no sofá.
- tão?.. - Karina questionou, me olhando com curiosidade.
- tão.. mágica, era como um feitiço, ele me prendeu em um feitiço de prazer que eu não conseguia sair, por mais cansada que eu estivesse, eu queria mais e mais..eu queria fazer as vontades dele. - eu disse, ainda de olhos fechados, como flashs, todos os momentos daquela noite passaram em minha cabeça, cada beijo cada toque, cada gemido, cada afirmação, passando pela minha cabeça como um turbilhão.
- o chá de pica foi bom mesmo né? - NingNing comentou, fazendo eu dar um tapa no braço dela, vendo ela resmungar um "agressiva" enquanto Karina caia na gargalhada.
- vocês não estão ajudando. - eu disse, abrindo os olhos, olhando para as duas em minha frente.
- e como vamos ajudar? Particularmente, eu já me envolvi com muitos homens bons de foda, mais não igual tudo isso que você tá falando. - NingNing comentou.
- amiga será que você só não tava na seca a tanto tempo que acabou ficando sedenta? - Karina disse.
- sou algum animal pra ficar sedenta Karina? - eu disse, a olhando com deboche.
- você eu não sei, mais ele, parecia um animal faminto, pelo que você tá falando. - NingNing disse, me obrigando a concordar com a cabeça.
- acho que estou ficando louca..- comentei fechando os olhos, esperando que pelo menos agora aquele maldito homem sumisse da minha mente.
[ . . . ]
Dias se passaram, e aquele homem não saia da cabeça de Zahy, a todo momento as memórias estavam em sua cabeça, martelando como um hino que não saia de sua cabeça, e assim como ele não saia de sua cabeça, aquela marca não saiu de seu pescoço, ela estava ali, cada vez mais viva, assim como um fogo um desejo que habitava em seus pensamentos, corpo e alma, os dias ficaram estranhos, quanto mais tempo passava, mais estranho ficava, ela sentia como se estivesse sendo observada a todo tempo, como se olhos famintos a devorassem a cada segundo, ela sabia que era ele , como ele podia estar sempre presente? Talvez..
Aquele seja o começo do novo inferno dela.
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Alguém aqui está preparado para mais coisas sombrias? Pois tratem de se preparar.
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