наблюдаю06

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"Don't call me selfish, I hate sharin'
This 60/40 isn't working
I want 100 of your time, you're mine"

Meu coração pareceu parar por um momento, Minhas mãos ficaram geladas, fiquei pálida como papel, e minha respiração acelerou, vendo meu choque, ele apenas sorriu, maldito.

- estou esperando a resposta querida...sonhou comigo? - disse sunghoon, com um sorriso sádico em seu rosto, ele se aproximou da cama, por um momento, pude perceber que o tempo ficou mais frio, meu corpo estava imóvel, eu não conseguia me mexer, ele se sentou ao meu lado da cama, pegou delicadamente minha mão, levando até o rosto dele, dando um beijo, enquanto encarava meus olhos.

- c....como?..- tentei dizer, mais minha voz saiu baixa, e minhas palavras saíram como um gaguejo.

- Dixi ego vigilabo - ele disse, seu tom de voz parecia ter mudado, eu não entendi oque ele disse, mas me lembrei dos pesadelos.

Sunghoon se aproximou mais, se deitando ao meu lado, eu fiquei gélida, estática, eu tentava me mexer, queria gritar, mais eu não conseguia, ele me paralisou.

Ele se deitou ao meu lado, me puxando para perto dele, me abraçando, seu corpo era gelado, gelado como gelo, uma das mãos dele foram até meu cabelo, ele fazia um breve cafuné nos meus fios, ele sussurrou algumas coisas que não consegui entender, logo depois, aproximou o rosto do meu ouvido, falando em um tom baixo.

- durma. - e como mágica, o sono me atingiu, e eu adormeci sobre seu comando.

[.  .  .]
08:40PM ( Seoul - koreia)

Abri meus olhos os raios de sol invadindo o quarto pela varanda, meu corpo estava leve, minha cabeça estava leve, eu acho que nunca dormi tão bem, olhei ao redor, não vi ninguém, suspirei aliviada, já conformada que tudo que aconteceu a noite tinha sido um sonho.

Me levantei da cama, e sai do quarto, andando em passos lentos pelos corredores, passei as mãos nos olhos, limpando minha visão, porém, parei no meio do corredor.

- de onde tá vindo esse cheiro de café? - murmurei, ao sentir o cheiro de café, pensei que pode ser o café forte da vizinha, mais fiquei nervosa ao perceber que o cheiro vinha da minha cozinha.

Andei em passos cuidadosos, meu coração gelou assim que cheguei na cozinha.

- bom dia, boneca. - disse o maldito coreano, encostado no balcão da minha cozinha, com uma xícara de café nas mãos, ele usava uma calça moletom casual, e uma camisa preta que ficava colada em seu tronco, marcando seus músculos, seus cabelos estavam bagunçados, e ele me encarava, enquanto dava um gole em seu café.

Passei as mãos em meus olhos novamente, tentando me convencer que estava alucinando, e logo escutei uma risadinha vindo dele.

- venha boneca, você precisa se alimentar, eu fiz café..e algumas panquecas, você gosta, não gosta?-
Ele disse casualmente, como se fosse super normal um demónio me oferecer café com panquecas de manhã.

- oque você tá fazendo aqui? - foi a única coisa que escapou de minha boca, enquanto eu olhava para ele incrédula.

- oque mais eu estaria fazendo boneca? Vim morar com você. - ele disse como se fosse óbvio, tomando outro gole de café.

- calma ai..morar comigo? Cara, você invade meus pesadelos, me persegue, deixa uma marca de presas que não sai nem com água benta do meu pescoço, me deixa sozinha, não dá notícias, sequer me diz oque você é, e simplesmente reaparece do nada como se fosse o dono da minha vida?! - nem percebi, mais acabei me alterando um pouco...até um pouco demais.

- exatamente isso boneca, e tecnicamente, eu sou sim não só o dono da sua vida, eu sou o seu dono. - ele disse, deixando a xícara na pia, e vindo em minha direção.

Assim que ele se aproximou, eu dei um passo para trás, ele inclinou o pescoço para o lado, como se estivesse me analisando, novamente, ele deu outro passo para frente, e eu fui para trás, logo, encostando minha costa na parede atrás de mim, ele se aproximou ainda mais, sua respiração batendo em meu rosto, ele levou a mão até o meu queixo, me obrigando a olhar diretamente em seus olhos, seus olhos que nunca perderam o brilho, um brilho predatório, ele me olhava como se pudesse me devorar, de fato ele podia, ele chegou o rosto para perto do meu, os lábios avermelhados dele roçando contra os meus, eu estava estática, toda a coragem que eu achava que tinha se esvaiu naquele momento, ele deixou um..dois..três.. quarto..cinco..seis selares nos lábios, os dedos dele se enrolaram no meu cabelo puxando meu pescoço para trás, dando mais acesso ao meu pescoço, senti seus lábios entrarem em contato com o meu pescoço, e sua língua lamber o local das presas que estavam cravadas em meu pescoço.

- Hoc est indicium, te signatum, signatum a me, signatum ab anima mea, omnia de te mea, anima tua, corpus tuum, omnia, accipe cor meum, et dabo tibi Mundus - ele disse, pude sentir o aperto dele em meu cabelo ficar mais forte, meu corpo formigou, meu coração acelerou, e eu senti presas atravessarem a pele do meu pescoço.

Não tinha mais volta.

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Um capítulo mais clean pra quebrar esse clima

Votem e comentem, não sejam leitores fantasmas! Beijos da let let 🤍

Um amor por uma alma - Park Sunghoon Onde histórias criam vida. Descubra agora