Família

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Olá!! Acho que esse vai ser o cap mais fofinho que eu já escrevi, honestamente. Eu sempre penso em como braarg continua depois que as fics acabam, sempre me bate um sentimento estranho, então eu decidi escrever como eu imagino eles vivendo no futuro! P. S.: Meu maior problema é escrever criança, então se ela agir de um jeito não muito condizente à idade, ME PERDOEM! Espero que gostem e concordem comigo em pelo menos alguma coisa! Lembrem-se de engajar e aproveitem a leitura!

Luciano estava num sono profundo, a cara amassada no travesseiro, dormindo de bruços. Mas essa paz durou pouco, é claro. Acordou com um peso em suas costas, a luz acendendo e uma sensação de confusão que não dava para entender.

¡Buenos días, papai! — ouviu a voz fininha em suas costas e o marido rindo da porta.

— Bom dia, coração... — falou num tom meio sofrido, se mexendo para tirar o peso das costas e observar sua filha. — Você cresceu de ontem pra hoje?

— O papá disse a mesma coisa! Acha mesmo que eu cresci? — perguntou sorrindo.

— Acho, mas já pode parar, tem que ficar pequenininha por mais uns anos ainda! — a menininha riu. — Bom dia, corazón! — Cumprimentou o loiro, que se aproximou e o deu um selinho casto, fazendo a filha dar um gritinho e bater as palminhas.

Há quatro anos, naquela mesma cama, Martín e Luciano conversavam sobre como era interessante o significado de família.

— Já parou pra pensar nisso? Quando a gente era pequeno, eram nossos pais. Quando viramos adolescentes, eram os amigos. Agora, minha família é você — Martín murmurava, deitado no seu peito.

— É uma família pequena, então, mas boa, eu espero.

— Acha que devíamos crescer a família?

— Se você quiser... Eu não me incomodaria nem um pouco de ter um pequeno correndo pela casa. E outra, alguém criado por nós dois seria uma ótima adição pra sociedade. — O loiro riu.

Um ano depois, conheceram a pequena. Era uma recém nascida, a mãe não tinha condições de cuidar, nem queria, por isso tinha mandando à adoção. Era linda, os dois se apaixonaram de cara.

— Nunca me imaginei sendo pai... Parece que faz sentido. Faz sentido com ela. — O moreno entendeu exatamente o que ele dizia.

A burocracia foi gigante, ainda mais por serem o casal que eram, mas conseguiram levar a neném para casa depois de seis meses. Ela já estava acostumada à visita dos dois, agora tinha uma casa e parecia muito feliz com isso.

Seu nome era Lina Hernández da Silva, tinha pele branca e cabelos castanhos que no futuro se mostraram ondulados. Não se parecia muito com nenhum dos pais, mas todo mundo que a via achava uma semelhança com um deles. Uma feição, um traço de personalidade, uma risada, coisas desse tipo.

— Papai, sabia que ano que vem eu faço esse tantão de anos? — E mostrou quatro dedinhos. — Titia Cata disse que eu já sou grandinha.

— É mesmo? Não eram três? — Desceu um dos dedinhos, a menina riu e discordou. — Aí, filha, não cresce rápido assim! Daqui a pouca vira adolescente, me maltrata, me troca por namorado, por namorada!

— Para, papai! — Olhou para Martín pedindo pra mandar o pai ficar quieto, ela sabia bem quem mandava em casa.

— Luci, para de dramatizar com a menina. — O moreno mostrou a língua pro loiro, incentivando a menina a fazer o mesmo. — Viu o que tá ensinando pra ela? — Andou até a cama, Lina estendeu os braços, ele a pegou no colo. — Tu papá es un tonto, ¿no crees?

One Shots BraargOnde histórias criam vida. Descubra agora