Punição

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Resolvi fazer uma história da capa, na legenda dessa imagem no twitter está falando que os Martín e o Luciano foram obrigados a segurar as mãos porque estavam brigando demais... então vamos nessa!


Era dia de jogo, dia de alegria, união, cultura, almoço em família... brigas, gritos, fogo, lesões. Uma delícia! Ainda mais sendo um jogo entre Brasil e Argentina, os dois maiores rivais de tudo. Não só do futebol, mas também na culinária, TV, humor, cultura, pontos turísticos. O Brasil não aguentava o Argentina e vice-versa. Ok, talvez faça mais sentido colocar essa frase ao contrário. O Argentina não aguentava o Brasil e - quase - vice-versa. O quase porque Luciano amava provocar o loiro e as brigas eram como um desabafo para ele. Era divertido, sejamos honestos. Mas ainda assim, ele o odiava demais para serem mais que inimigos. 

- Bom dia, corazón - disse sarcástico. 

- Corazón es tu culo! - respondeu. 

Assim começaram os jogos. França e Croácia apareceram no vestiário do time brasileiro, o loiro sorrindo e flertando com os jogadores. Estes, coitados, estavam encolhidos a suas tentativas por conta do ruivo de sei lá quantos mil metros de altura e largura que o olhava com raiva. 

- França, deixa os meus meninos em paz, pelo amor de Deus - Luciano chegou rindo. 

- Seus meninos... assim parece um pai falando, Luciano, lembre-se que não é o técnico deles - Croácia brincou.

- Se fosse teríamos ganhado de você, com certeza - murmurou. - Vieram me dar os parabéns?

- Pelo quê? O jogo nem começou ainda. 

- Ainda assim, piá, aqui a gente já ganhou. Sacomé que é, né - riu.

- Dá pra falar português, Luciano? A gente já aprendeu a falar a língua de vocês e vocês ficam inventando mais coisa! - Drazen pediu com um sorriso.

- Claro, claro... "vosmicê"? Ou prefere "tu sabes que ganharemos"? - ironizou. - Depois que eu terminei com Portugal nunca mais, meu filho. 

Já no vestiário do time argentino, Catalina desejava boa sorte a Martín.

- ¡No necesito suerte, Colombia! Esse cara só tem fama, deixa comigo - disse.

Ele nunca admitiria que Brasil podia ser insuportável, mas era sim seu melhor concorrente. A torcida já gritava, Brasil e Argentina separados para nenhum incidente acontecer. Entraram no campo, o loiro e o moreno se olharam assim que pararam em fila no meio do local. Luciano sorriu cafajeste e fez com os lábios "Boa sorte, loirinho". Martín se segurou para não chutar sua perna no lugar da bola. 

O jogo começou depois dos hinos, o único momento em que um país realmente respeitava o outro e sua cultura. Bola ia de um lado para o outro (não sei nada de futebol, releve a falta de detalhes).

- Luciano cruza e dribla... - o narrador falava, rápido e alto. - E será?! Será?! É goooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooollllllllllllllll do Brasil!!!! - estendeu a palavra gol enquanto os brasileiros gritavam e pulavam

Luciano olhou para Martín, que respirava fundo, pensando na próxima jogada, deu um sorriso grande e abriu os braços como o próprio Cristo do RJ. 

- Vai, Luciano!!!! É Brasil, porra! - O próprio RJ gritou das arquibancadas.

- Dá pra parar de gritar no meu ouvido, caralho?! - São Paulo o olhou mal humorado. 

- Foi mau, boneca - foi a última coisa que ele disse antes de começar a apanhar do moreno que dizia algo como "JÁ - FA - LEI - PRA - NÃO - ME - CHA - MAR - DE - BO - NE - CA"

One Shots BraargOnde histórias criam vida. Descubra agora