Missão

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Oiee!! Acho que meu wattpad atualizou, tá estranho isso aqui, mas vamos seguir em frente! Voltando com uma continuação com quebra de tempo (bastante) da one PARCEIRO, alguém pediu nos comentários e eu lembrei que estava pensando em escrever algo dos dois naquele universo, então vamos lá! Espero que gostem e lembrem-se de votar e comentar bastante!!!

Se dissessem para Argentina, naquela noite de cinco anos atrás, que ter Luciano como seu parceiro se tornaria algo recorrente, ele com certeza teria desistido do emprego. Mas isso era inevitável, não só porque o chefe notou que eles trabalhavam bem em dupla, também porque os dois acabariam se apegando bem mais do que o esperado.

Depois de dois ou três meses, já tinham um acordo de fidelidade e não eram nem um pouco discretos. Coisas como missões em que agiam como um casal eram tão comuns quanto fichas criminais novas.

— Corazón, consegue achar esse cara no sistema? — Luciano o entregou um papel.

— Não estou trabalhando nesse caso.

— Eu sei, mas me dá uma mão, vai! Por favor!

Martín o estendeu a mão sorrindo, o moreno pegou delicadamente e revirou os olhos, deixando um beijo como um cavalheiro.

— Ok, chega! — Colômbia interrompeu. — Desde aquele caso, vocês dois agem como o casal mais famoso de Hollywood e não admitiram até agora que se pegam toda vez que a gente olha pro lado!

— Ela tem razão! — Os amigos começaram a concordar.

— Somos todos detetives aqui, não somos? — Argentina se levantou, ficando ao lado de Brasil. — Investiguem. Quando tiverem provas concretas, só avisar.

A investigação não durou duas semanas, Drazen visitou Luciano de surpresa e foi Martín quem atendeu a porta, com os cabelos baguncados e cara de sono, além da blusa larga do brasileiro ao invés da própria.

Foi a maior fofoca de todas, durante meses o novo casal era o centro da atenção. Quando ia saindo, Luciano o pediu em namoro e as alianças os colocaram de volta como protagonistas.

Agora, cinco anos depois, estavam casados há quase um ano e continuavam trabalhando com as mesmas pessoas de sempre.

Mas nada fica calmo por muito tempo. Não teria graça se ficasse.

— Todo mundo na sala de reuniões, o chefe tá com um caso grande, vai precisar de muita gente!

Martín e Luciano se olharam. Eram alguns dos detetives mais antigos e competentes, modéstia a parte, o que significava que a chance de ambos estarem no caso era de quase cem por cento.

— Bom dia, senhores e senhoras! Todo mundo prestando atenção, eu não vou repetir. O grupo Ciclone está de pé há anos, nunca conseguimos pegá-lo, talvez nunca vamos conseguir. Para os novatos — disse se direcionando aos novos detetives contratados por Luciano, como SP, RJ, RS, MG e outros. —, ciclone é o conjunto de escorpiões. Escorpião é a marca do grupo, se virem alguém nessa cidade com uma tatuagem dessas no pulso, podem prender na hora. Já pegamos alguns, mas eles continuam por aí.

Martín franziu o cenho. Aquela reunião toda não fazia sentido. Todos ali sabiam do grupo e todos sabiam que a polícia não tinha intenção de acabar com ele. Querendo ou não, eles botavam medo em criminosos pequenos e isso facilitava o trabalho de todos. Ele não concordava com isso, mas ainda não entendia porque do chefe trazer a discussão do nada.

— Tá pensando a mesma coisa que eu? — Luciano perguntou sussurrando.

Creo que si — sussurrou de volta.

— Detectamos o chefe do grupo. O chefão, não um dos capangas. — A sala se encheu de rostos surpresos e sons chocados.

Há anos procuravam o maldito dono de tudo aquilo; só achavam peças, nunca o jogador.

One Shots BraargOnde histórias criam vida. Descubra agora