Música

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Gente, vocês sabem que eu AMO colocar referência nas minhas histórias, principalmente de música. Por isso, eu fiz esse cap ENTUPIDO de referência. Vou colocar as referências sublinhadas, então, se você não entender, pergunta nos comentários e alguém fala qual música é!! Tomara que gostem, lembrem-se de engajar e aproveitem a leitura!!!

Fazia por volta de um mês desde a última briga entre Brasil e Argentina. Sim, isso é estranho e, não, não foi nada esperado. A verdade é que os dois inimigos mortais ultimamente andavam calados e respeitosos até demais um com o outro.

Coisas como dizer bom dia e só manter olhares distantes, rápidos, se tornaram mais comuns. O grupo se questionava se finalmente haviam aceitado que toda aquela tensão era, na realidade, a mesma palavra sem a letra N.

— Quando vocês vão realmente conversar? — Croácia perguntou depois que Luciano acenou gentilmente para Martín. — Vocês estão me assustando, mano, estão muito civilizados pro Brasil e Argentina de sempre....

— Qual é? Não dá pra ter pelo menos uma história que a gente não esteja tentando se matar? — O ruivo o olhou como se ele estivesse louco. Talvez estivesse, o loiro o deixava assim. — A verdade é que, desde aquele dia da festa de baile de máscaras, eu não consigo mais sentir raiva daquele loirinho idiota.

— Você nunca contou o que aconteceu.

— Nada. — Ele riu. — Literalmente nada. Mas eu esbarrei com ele em um corredor e... Caralho, acho que eu nunca tinha visto tanta beleza.

— Ih, tá boiolinha. Ele também gosta de você, se te consola.

— Aham, claro.... — Croácia o olhou como quem diz pra parar de ser bobo. — Ok, eu vou lá falar com ele. Feliz?

— Muito! Vai lá!

Luciano andou meio tímido até onde o loiro estava. Estavam em uma reunião de amigos, durante a tarde, numa casa alugada. Decidiram passar um tempo lá, cozinhar e passar a noite bebendo e conversando.

— Oi, corazón!

— Brasil... — Seu tom ainda tinha um pouco de desgosto, mas tinha um sorriso de lado sarcástico que desmontou o brasileiro. — Não consegue ficar de blusa fechada? — Apontou para seu peito exposto pela camisa de botões aberta.

— O que é bonito deve ser mostrado, amor.

— Não me chama assim.

— Então corazón pode?

— Você não cansa de me encher o saco? — Ainda tinha aquele sorriso.

Eu gosto de ser imaturo com você. Gosto de me entregar e me perder. — Argentina arqueou uma sobrancelha. — Quero poder implicar com todas suas maneiras.

— Você já faz isso.

Ficaram conversando coisinhas bobas e insignificantes enquanto os amigos quase queimavam a casa toda.

— Tá sentindo esse cheiro?

Creo que sí...

— Puta que pariu, o francês tá na cozinha. — Argentina riu, distraindo Brasil por alguns segundos. — Eu vou lá, esse burguês acha que porque a culinária do país dele é boa, ele sabe cozinhar. Francis, seu arrombado, se você estragar essa casa eu vou fazer você pagar a multa!

— Para de ser amargurado, Bresil, só queimei a cebola, coisa pouca.

— Você queimou cebola e quer fazer prato elaborado francês? Tá na Disney? Não inventa moda, deixa a cozinha pro pai que eu sou mais capacitado.

One Shots BraargOnde histórias criam vida. Descubra agora