εφιάλτης

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Acordei a alguns minutos após ter mais um pesado, meu corpo e minha mente pareciam não querer parar, eu podia andar, chorar , entrar em pânico e nada iria me fazer fica calma dentro daquele chalé.

E confesso que estar na época do ano que quase todos voltam pra casa não ajudou. Então eu tomo coragem e vou em direção a única pessoa que vai conseguir me deixar calma nesse momento.

Talvez possa ser a coisa mais idiota e sem noção que eu esteja fazendo, ir atrás dela, mesmo sabendo que a mesma não quer me ver nem pintada de ouro, é loucura mas o medo, solidão e desespero não parecem ter me feito pensar direito.

A escuridão que toma conta de quase todo o acampamento me faz andar mais rápido em direção ao chalé de Ares.

Posso ouvir meu coração, o som só me faz ficar mais desesperada, minha pele queima feito brasa, um bolo gritante parece toma conta da minha garganta.

Entro devagar, passando pelas camas vazias indo em direção a única ocupada em todo o lugar.

Os cachos espalhados pelo travesseiro, seu rosto sereno deixando evidente que ja esta em um sono profundo a algum tempo.

Entro debaixo de seu cobertor sem me importar com o possível xingo ou agressão, a única coisa que eu quero é tê-la por perto.

Passo meus braços ao redor de seu corpo o sentido enrijecer.

Seus murmúrios de odio pareceram baixos o suficiente para a minha mente não entende-los. Então sinto seus braços se moverem ao redor do meu corpo me dando uma sensação de conforto.

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Não sei quanto tempo estou aqui, e nem me importo com isso, posso sentir meu corpo mais calmo como sempre senti estando ao seu lado, ter deixado meus medos me consumirem me fez perder a única pessoa que amei e que me amou de verdade.

Aperto meus braços ao redor do seu corpo com medo dela sair.

– Pesadelos? — Sinto pequenas lágrimas caírem assim que ouço sua voz. Pode passar o tempo que for, sempre vou me sentir feliz ao ouvi-la. Então confirmo com a cabeça sentido sua mão passar pelo meu cabelo — Quer me contar com o quê sonhou?

– Com você. — Falo baixo — Sonhei com o dia que brigamos, me desculpa, eu não quero te perder.

Minha voz saiu como um sussurro. O meu peito implorava para que ela não me abandonasse.

– Você não me perdeu, só tive que deixar você sozinha por um tempo para entender o que queria.

– Quero você Clarisse, eu te amo. —  Levanto a cabeça vendo seu rosto.

– Eu tambem te amo.








Corrigido pela Atthena1008

You're welcome-Clarisse la rueOnde histórias criam vida. Descubra agora