Desafio 3.3 - Poema relacionado a Cores e Sentimentos

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O sol começava a descer no horizonte, derramando seus raios dourados sobre o campo de trigo. O brilho cintilava em cada espiga, como se a terra estivesse coberta por uma fina camada de ouro líquido. Ele estava ali, parado no topo da colina, observando aquele mar dourado se mover suavemente com o vento, como uma respiração tranquila.

O calor era aconchegante, envolvente. Havia algo na luz dourada do entardecer que trazia uma sensação de plenitude. Era como se o tempo desacelerasse naquele momento, permitindo que ele sentisse a profundidade de tudo que tinha vivido. A nostalgia pairava no ar, e com ela, uma onda de gratidão.

Dourado era a cor dos dias que ele queria guardar, aqueles que se tornaram lembranças preciosas, gravadas em sua memória. Era a cor dos risos partilhados à mesa, do toque suave das mãos de quem amava, e das promessas silenciosas de um futuro que ainda poderia ser moldado.

Ele fechou os olhos por um instante, deixando que a luz dourada atravessasse suas pálpebras, tingindo seus pensamentos. Sentiu uma paz profunda, um sentimento de que, apesar de tudo, a vida ainda era bela. O dourado do céu, da terra, e do momento parecia envolvê-lo em um abraço caloroso, como se o universo dissesse que ele estava exatamente onde precisava estar.

Quando abriu os olhos novamente, o campo à sua frente ainda brilhava, e ele sorriu, sentindo-se renovado. O dourado, afinal, não era só a cor da luz; era a cor da vida, em toda a sua plenitude e beleza.

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