52| COMEMORAÇÃO PARTICULAR

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Vinnie.

Minha mãe ficou encarregada de encontrar uma professora de hidroginástica para Lexie, e no início do sexto mês ela já havia começado a fazer as aulas. O nome da professora era Ginny, tinha 52 anos e ia à nossa casa três vezes por semana para se exercitar com a minha mulher na piscina.

Eu continuava trabalhando mais de oito horas por dia, me esforçando para passar o maior tempo possível com ela e com a nossa filha. Estava começando a me sentir um pouco mal pelo meu papel de pai não poder ser desempenhado da forma que eu queria, mas felizmente as coisas começaram a melhorar.

— Acho que estou sendo exigente com você.

Levantei a cabeça distraidamente da leitura que fazia em um dos cinco contratos depositados na minha mesa. Meu pai estava com as mãos nos bolsos e uma expressão um pouco culpada.

— Por quê? — Perguntei, genuinamente curioso.

— Você acabou de se casar. Não teve nem uma semana direito antes de voltar ao trabalho, e está saindo muito tarde pra quem tem uma mulher grávida cheia de amor pra dar esperando em casa.

Eu ri pelas verdades, principalmente porque torcia para que elas viessem seguidas de um "Tire férias!". Mas nada era perfeito, e isso também não seria.

— Quero você aqui no máximo até às 20h. Depois disso, considere-se expulso da minha empresa. — Ele disse, já se virando e indo cuidar dos problemas que o esperavam.

— Não vou embora nem um minuto depois! — Gritei para que ele me ouvisse, já do lado de fora — Estou falando sério!

— Ótimo! — Ouvi sua voz ecoar do corredor — Você tem cinco minutos pra dar o fora!

Olhei no relógio do laptop à minha frente enquanto me levantava da cadeira. Acusava às 19:56h.

— Quatro minutos, caro pai. — Falei comigo mesmo, desligando tudo de qualquer jeito e reunindo os papéis na gaveta — Quatro minutos.

Graças à benevolência de Nate Hacker, o final da minha sexta-feira foi preenchido com a bastante agradável companhia de minha esposa, que, ao me ver chegar mais cedo que o normal (e estando acordada), se mostrou, como ele havia dito, cheia de amor para dar.

Na manhã do dia seguinte, sábado, fui acordado com o mesmo amor da noite anterior, com beijos e lambidas bastante interessantes. O que eu não lembrava era que aquilo fazia parte de uma comemoração. Uma comemoração da qual eu havia esquecido completamente.

— Bom dia. — Ela falou com sua voz mais rouca e sexy perto do meu ouvido, sentada em cima dos meus quadris, ondulando com o corpo ali de forma proposital. Eu, obviamente, já estava duro como uma pedra: Ela havia me deixado naquele estado sem que eu estivesse sequer consciente.

Ela conseguia fazer esse tipo de coisa.

— Bom d... — Comecei, mas não consegui terminar a sentença porque ela resolveu sentar no meu pau de uma só vez. — Pppppfffhhhh... — Consegui dizer, segurando-a pela cintura enquanto ainda tentava voltar completamente à realidade — O que eu fiz pra merecer isso?

Ela riu ainda contra o meu ouvido, levantando um pouco os quadris só para sentar em mim outra vez. E outra vez eu gemi.

— Você não sabe que dia é hoje?

Fiquei apreensivo por algum momento, fazendo contas de cabeça para me certificar de que não tinha esquecido nenhuma data importante. Nosso primeiro mês de casados já havia sido há mais ou menos duas semanas atrás, e eu lembrei da ocasião, trazendo para ela flores, bombons e um cordão de pérolas. Nosso segundo mês ainda não tinha chegado.

Entrelaçados ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora