Carol a encarava sem falar. Depois de tanto tempo ainda não conseguia entender o poder absurdo que aquela mulher era capaz de exercer sobre ela.
Natália levou sua boca até a de Carolina e a mordeu, puxando seu lábio sem a menor delicadeza.
Um gemido sôfrego foi ouvido, acabando com os últimos vestígios de sanidade que restavam ali.
Carol levou as mãos até a nuca de Natália e a puxou para um beijo violento. A mais alta cravou suas unhas nas coxas da mulher em sua frente e a puxou até seu quadril.
Começou a desabotoar impacientemente a blusa da advogada e num ato desesperado puxou com tamanha força que os botões saltaram pelo chão do escritório.
— Você... — Carolina olhava incrédula para a sua blusa — Olha o que você fez, Natália! Sua louca!
— Shhh. — sibilou sobre o pescoço da loira. — Eu sei que você gosta, Senhorita Soffredini...
— Você rasgou a minha blusa!
— Ca-la-di-nha! — a mais alta disse lentamente a fitando.
Levou as mãos na blusa da morena e a arrancou do seu corpo, jogando-a em um lugar qualquer pelo chão com rapidez.
Carol ainda a encarava descrente quando sentiu as unhas da morena cravarem em sua cintura.
Apertou os olhos com força sentindo o arrastar dos seus dedos por sua barriga. Aquilo com certeza ficaria marcado.
O beijo quente de Natália fazia a advogada perder os sentidos. As mãos dela passeando por todo o seu corpo, a apertando, arranhando com fúria, a fazia tremer.
Natália arrastou sua boca até o pescoço da mais baixa que já não tinha mais forças pra resistir.
Marcou seu ponto de pulso com uma mordida, retirando mais gemidos dela.
— Huuum. — era a única coisa que Carolina conseguia pronunciar no momento.
Escorregou até seus seios ainda cobertos pela lingerie preta arrastando seus lábios por sua pele exposta. Retirou-os devagar enquanto admirava o estado inebriante em que a morena estava.
Pressionou sua boca em uma sucção na região enquanto a fitava profundamente fazendo um espasmo percorrer o corpo de Carol que desejava ensandecida que aquilo tivesse sido em outro lugar.
Num impulso rápido Natália a puxou da mesa, a colocando de pé com o corpo colado ao seu.
A fitava com a cara mais indecente que poderia haver no mundo. Como um caçador que está prestes a abater sua caça.
O desejo ardia em seus olhos castanho escuros. A raiva exalava em seu corpo. Sua respiração pesada denunciava o misto de sentimentos impuros que percorriam sua mente.
Ela levou as mãos até o zíper na parte traseira da saia da advogada. Desceu até o fim e a deixou escorregar por suas pernas para em seguida a posicionar sem delicadeza na mesa novamente.
— Agora você vai gozar pra mim. — disse calmamente.
"Ela fala como se isso fosse difícil. Não... era inevitável! Já estou quase lá e não demorará para acontecer." — foi o que passou na mente da morena naquele momento.
Seus devaneios foram interrompidos pelo seu celular que vibrava insistentemente em cima de sua mesa.
Assustou-se ao olhar para a tela e ver a foto de sua mãe. Natália a fitou com um leve sorriso irônico e fez sinal com a cabeça para que ela atendesse.
— Não. Eu não vou atender dessa vez. — sua voz estava trêmula.
— Se você não atender eu atendo.
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My Boss | NAROL
FanfictionDona de uma das maiores empresas do Rio de Janeiro, Natália Cardoso se vê perdidamente apaixonada por sua secretária e advogada Ana Carolina Soffredini. O começo de uma loucura sem fim. 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐍𝐚𝐭𝐚́𝐥𝐢𝐚 & 𝐂𝐚𝐫𝐨𝐥 𝘊𝘳𝘦́�...