Will, o sábio

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"Dustin!"

Depois de passear pela escola inteira procurando pelo seu filho mais novo, Joyce Byers encontrou com Mayfield e Henderson no meio do corredor perto das portas de saída, que inclusive também procuravam pelo mesmo garoto. "Tia Joyce?" O garoto questionou surpreso com a presença da mulher na escola.

"O que tá acontecendo? Cadê o Will?" A mais velha perguntou visivelmente preocupada. Antes que um dos dois pudessem a disponibilizar uma resposta negativa, Lucas atravessou a porta ligeiramente. "No gramado." Respondeu dificultoso antes de voltar a atravessar a porta correndo. Joyce foi a primeira a segui-lo numa velocidade até maior, depois Dustin e Max fizeram o mesmo.

Os quatro correram até as três únicas pessoas no gramado da escola. Lá estavam Michael, Harriett e o tão procurado Will, o mesmo estava paralizado de olhos fechados entre o Wheeler e a DeVoe, parecia não estar consciente.

O que estava vendo parecia muito uma paralisia do sono. Era uma hipótese estranha dado ao fato de que ele não vai estava dormindo para em induzir a isso, mas ainda assim era extremamente semelhante. Ele claramente não conseguia se mexer, não conseguia abrir os olhos, não conseguia falar e nem pedir ajuda. Estava apenas preso.

Preston tinha constantes paralisias do sono quando dormia as tardes de bruços, ela sabia o que fazer. Durante todo aquele tempo antes do pessoal chegar, Harriett fez massagens de relaxamento no menino para arranca-lo calmamente daquela paralisia que contou a Wheeler achar que foi Dart o culpado. Isso foi também uma desculpa para tocar a pele dele e ter acesso a mente do menino para descobrir o que estava acontecendo. Estranhamente ela não conseguiu acesso nenhum a mente do garoto. Era como se existisse uma barreira a impedindo de entrar. Isso apenas dificultava ainda mais as coisas.

"Eu encontrei ele assim." Mike anunciou ao ver a mãe do garoto se aproximar. "Eu acho que ele tá tendo outro surto." Mike supôs ignorando completamente o fato de que duas garotas não sabiam do que ele sabia. "Eu tentei acordar ele com técnicas de massagens, mas não deu certo." Harriett gesticulou nervosa tirando as mãos do garoto.

"Will! Will!" Joyce colocou suas duas mãos nos ombros do seu filho sacolejando, mas nenhuma resposta. "Will! Filho, acorda! É mamãe!" Ainda sem sucesso. Enquanto isso, os outros seis mantiam seus olhos atentos no garoto inconsciente extremamente preocupados e aflitos. Ninguém sabia o que estava acontecendo, sendo assim não poderiam ajudar. Se sentiam impotentes.

"Eu tô aqui. Will!" Depois de longos minutos, que mais pareciam horas, William Byers abriu as pálpebras dos seus olhos puxando com força o ar pra dentro de volta dos seus pulmões, trazendo um sentimento de alívio pra dentro do coração de todos ao seu redor.

"Tá bom, aquilo me assustou legal." Max pensou alto observando Joyce caminhar com seu filho para dentro do carro que ela usou como transporte até a escola, com a intenção de o levar para casa. "Não assustou vocês?" Perguntou ao ver que nenhum deles obteve uma reação exceto ficar parados olhando na direção que o Byers foi.

Oɴ𝕖 Sᴛ𝕖ᴘ Cʟᴏs𝕖ʀᵐⁱᶜ𝕙ᵃᵉˡ ʷ𝕙ᵉᵉˡᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora