Cap.7

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Antes de qualquer coisa: me perdoem, eu tô tentando meu maximo, mas é tão díficil escrever e ter que lidar com provas e trabalho ao mesmo tempo, meus leitores que me conhecem sabem o quanto minha rotina é puxada então deem um desconto pra mim, eu agradeço!

inclusive, estou postando antes da oração das 2h da manhã ok? KKKKKKKKK

nunca esqueçam que sempre vou estar aqui caso tenham dúvidas!

total de palavras do capítulo: 11045

beijos de luz! logo volto com mais!!

🌊


Logo ao acordar, Atsumu demorou cerca de uns trinta segundos para entender a situação que estava. Primeiro fez o óbvio ao abrir os olhos: fechou eles imediatamente devido a claridade insuportável que batia em seu rosto e queimando suas retinas. Diante disso, colocou o antebraço sobre o rosto, praguejando por pensamento ter deixado a cortina aberta durante a noite. Foi a partir desse pensamento que a segunda coisa aconteceu, ou seja, lembrar-se que aquele não era o seu quarto, o perfume que estava no ar não era seu, a cama não parecia ser a sua e a claridade vinha da lâmpada do quarto, não do sol. Portanto, afastou o antebraço de um dos olhos liberando a visão parcial e viu Sakusa terminando de fechar a sua farda.


Novamente praguejou em pensamento, mas dessa vez por ter acordado tarde demais, visto que Sakusa provavelmente se vestiu ali em sua frente após o banho sem se importar, afinal de contas era do exército, estava em seu próprio quarto e não se importava com nada relacionado ao corpo. Em sequência, Atsumu se arrependeu do pensamento e sua curiosidade perigosa, mais uma vez, pois sentiu o rosto quente pelo pensamento.



"É cedo, preciso ir para o trabalho." - Disse em tom baixo ao ver que havia acordado após o tempo que passou como um morto vivo esparramado pela cama dormindo, voz ligeiramente enrouquecida de alguém que não dormiu muito e estava mais cansado do que o habitual. 


Óbvio que não dormiu, normalmente seu sono já era péssimo por si só, mas aliado a alguém deitado ao seu lado dormindo daquela maneira relaxada sequer conseguiu fechar os olhos e descansar. Atsumu não precisava saber disso e que o 'culpado' de sua insônia havia sido ele, mas foi observado durante horas enquanto dormia.


"já avisando que não faço ideia de como vamos entrar na sua casa sem sermos pegos." - Falou ao passar a bandana tubular pelos cabelos e a deixar no pescoço, como sempre fazia ao ir pro quartel, em seguida abaixou-se para pegar os coturnos pretos e foi até o outro lado da cama para sentar e os calçar. - "Komori acorda em mais ou menos duas horas e você também, mas no seu quarto e não no meu." 


Para Atsumu, a dor de cabeça e a incerteza do que aconteceu depois que saíram daquele bar tomou toda sua atenção, nem mesmo ver o cacheado de farda conseguiu tirar sua atenção, temia ter dito algo que fosse se arrepender ou até mesmo que tivesse feito algo, mas como Sakusa manteve-se da mesma forma que antes, presumiu que não.


"Posso tentar escalar igual você faz." - Respondeu por fim sentindo a garganta seca implorando para que bebesse água e uma necessidade de continuar deitado.


"Nossa como é engraçado." - Murmurou soltando o ar pelas narinas em um riso, terminou de colocar os calçados nos pés, devidamente amarrados e virou o rosto para olhar o loiro. - "Tenho absoluta certeza que vai cair se tentar. " - Ignorou plenamente a meia expressão de ódio que recebeu, literalmente meia, visto que o rosto dele continuava um tanto escondido por estar duvidando do potencial dele em escalar uma parede. - "Aliás, quando quiser beber, não vá sozinho, você sabe, e provavelmente também sabe que é fraco pra bebidas também."

My Military!! - SakuatsuOnde histórias criam vida. Descubra agora