O Amor Que Cura 34

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Ok, vamos mergulhar ainda mais fundo na história e expandir o capítulo, explorando as emoções e as nuances da relação entre Mya e Kai!

 

Acordei no meio da noite, sentindo a presença de Mya ao meu lado. Ela dormia profundamente, seu rosto sereno, sem o peso da dor que a consumia na noite anterior. A imagem dela me acalmava, me devolvendo a paz que eu havia perdido quando a vi abatida, machucada.

A fúria que me consumia havia diminuído, dando lugar a uma profunda tristeza, um sentimento de impotência por não ter estado lá para protegê-la, para impedir que a dor a atingisse.

A culpa me corroía, me lembrando da minha falha, da minha incapacidade de proteger aqueles que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, um sentimento de determinação me tomava. Eu não permitiria que a dor a consumisse, que a tristeza a aprisionasse. Eu a ajudaria a se curar, a superar essa fase difícil.

Olhei para ela, meu coração cheio de amor e compaixão. Eu faria de tudo para que ela se recuperasse, para que a felicidade voltasse a brilhar em seus olhos.

"Eu te amo, Mya," eu sussurrei, aproximando meu rosto do dela, sentindo a maciez de sua pele.  A respiração dela era suave, e eu me perdi na beleza de seu rosto adormecido.

"Você não precisa se preocupar, meu amor," eu continuei, minha voz baixa e rouca. "Eu vou estar aqui para você, sempre.  Vou cuidar de você, vou te proteger."

No dia seguinte, o sol da manhã entrava pela janela, iluminando o quarto com um brilho suave, mas Mya continuava deitada, enrolada em seus lençóis como se estivesse escondendo do mundo.

"Minha princesa, o que você sente?" eu perguntei, me aproximando dela com cuidado.

Ela abriu os olhos, um brilho úmido neles. "Estou com medo, Kai," ela confessou, sua voz fraca. "O Noah ainda está por aí, e eu não quero encontrá-lo."

"Eu entendo, minha princesa," eu respondi, tocando seu rosto com carinho. "Mas você não precisa se sentir sozinha. Suas amigas estão aqui para te apoiar."

Liguei para a White e a Erika, e as convidei para um dia de compras no shopping.  Para que Mya se sentisse mais segura, resolvi fazer algo especial: fechei o shopping inteiro para que ela pudesse fazer compras com as amigas sem se preocupar com o Noah ou com a multidão.

"Mya, você merece um dia só para você, para se divertir e se sentir bem," eu disse, vendo o sorriso tímido se formar em seu rosto.

Quando contei a ela que o shopping estava fechado só para ela, seus olhos se arregalaram em surpresa.  "Sério? Só para mim?" ela perguntou, sua voz quase um sussurro.

"Sim, minha princesa," eu respondi, acariciando seu rosto. "Você é especial, e eu quero que você se sinta feliz e segura."

Ela ficou em silêncio por um instante, processando a informação. Então, um sorriso tímido se abriu em seu rosto, e seus olhos brilharam com gratidão. "Obrigada, Kai," ela sussurrou, encostando sua cabeça em meu peito.

"De nada, meu amor," eu respondi, abraçando-a com força. "Eu farei qualquer coisa para te ver feliz."

A White e a Erika ficaram radiantes com a ideia. Juntas, elas entraram no carro, e eu as acompanhei até o shopping.  O shopping estava vazio,  com as lojas fechadas,  a atmosfera silenciosa e quase surreal.

"Parece que estamos em um filme,"  a White comentou,  rindo.  "Um filme só para a Mya!"

"É como se o shopping fosse só nosso,"  Erika completou,  com um brilho nos olhos.

Mya,  ainda um pouco tímida,  sorriu.  "Obrigada,  gente,"  ela disse,  sua voz baixa,  mas cheia de gratidão.

A tarde passou em um turbilhão de cores,  cheiros e risadas.  As amigas experimentaram roupas,  trocaram ideias sobre os looks,  e Mya,  aos poucos,  foi se soltando,  deixando que a alegria voltasse a preencher seu coração.

"Você está linda nesse vestido,  Mya,"  a White disse,  admirando a amiga.  "Ele te deixa ainda mais radiante."

"Você está linda,  Mya,"  Erika concordou.  "Você precisa se lembrar disso,  você é linda,  forte e especial."

Mya,  enquanto experimentava um vestido florido,  sentiu um nó na garganta.  Ela não se lembrava da última vez que havia se sentido tão bem,  tão livre.  A dor que a consumia havia diminuído,  e a alegria,  como um fio de luz,  começava a se acender dentro dela.

"Obrigada,  meninas,"  ela disse,  um sorriso verdadeiro se abrindo em seu rosto.  "Vocês são as melhores amigas que alguém poderia ter."

No final do dia,  Mya estava radiante,  com um brilho nos olhos que eu não via há muito tempo.  "Obrigada,  Kai,"  ela disse,  abraçando-me com força.  "Você é o melhor."

"Eu te amo,  minha princesa,"  eu respondi,  beijando sua testa.  "E farei de tudo para que você continue sorrindo."

 

𝓸𝓫𝓮𝓼𝓼ã𝓸 𝓹𝓻𝓸𝓲𝓫𝓲𝓭𝓪 𝑘𝑎𝑖 𝑚𝑜𝑟𝑖 Devil's Night Onde histórias criam vida. Descubra agora