𝟎𝟗 || 𝐁𝐮𝐫𝐲 𝐚 𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝

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Tʜᴇ Dᴇᴠɪʟ ⵊɴ Tʜᴇ Sᴛʀᴇᴇᴛ

𝐓𝐡𝐞 𝐃𝐞𝐯𝐢𝐥 𝐈𝐧 𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐭𝐫𝐞𝐞𝐭
𝙱𝚒𝚕𝚕𝚒𝚎 𝙴𝚒𝚕𝚒𝚜𝚑 𝙵𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌𝚝𝚒𝚘𝚗
㋛𝙳𝚒𝚛𝚎𝚒𝚝𝚘𝚜 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊𝚒𝚜 de 𝙳𝚁𝙴𝙰𝙼𝚂𝙽𝙾𝚃𝙴㋛
☠︎︎𝙿𝚘𝚛 𝚏𝚊𝚟𝚘𝚛 𝚕𝚎𝚒𝚊 𝚗𝚘 𝚖𝚘𝚍𝚘 𝚎𝚜𝚌𝚞𝚛𝚘☠︎︎

!ATENÇÃO!
⚠︎ESSE CAPÍTULO CONTÊM DESCRIÇÃO DE CADÁVER/ESQUARTEJAMENTO⚠︎



SALEM - MASSACHUSETTS || 30/10/2024
19:23 pm




—Você disse pra ele?— Billie olha para mim como se eu tivesse cometido o maior crime do mundo.

Eu não havia contado, claro, mas só de falar que precisávamos da ajuda dele já tinha engatilhado a arma que teria que disparar a nossa situação para ele. Eu não sei por que disse aquilo na verdade, acho que o nervosismo e o medo de Billie perceber que o irmão estava ali porque queria drogas, comigo, acabou me fazendo falar qualquer coisa.

—Contei...— Olho de lado para Finneas que ainda estava confuso e perdido sobre o assunto, tento fazer uma expressão corporal discreta para que apenas ele perceba e fique calmo.

—Mas que... Puta que pariu!— Billie revira os olhos e bufa andando até a cozinha, deixando apenas eu e Finneas na sala.

—O que?— Finneas continuava me olhando com um ponto de interrogação gigante pairando em sua face. Ando até mais perto dele em passos rápidos e faço um gesto para que ele se abaixasse um pouco para me escutar.

—Olha, não quero que você surte, nem xingue, nem nada, finja naturalidade ok?— Me adianto olhando em seus olhos.

—É tão ruim assim?— Ele parece não acreditar na gravidade do problema.

—Eu acabei matando uma pessoa— Disparo a informação antes que tenha tempo dele falar mais alguma coisa.

—Pera... O que? Por que?— Finneas parecia surpreso mas não indignado ou horrorizado.

—Ai, olha, quanto menos perguntas você fizer, melhor— Digo evitando explicar toda a situação para ele.

—Se eu for ajudar seja lá no que for, preciso saber primeiro no que eu estou me metendo, não acha, Helena?— Ele diz me encarando seriamente.

Suspiro pesadamente pensando como explicaria a situação toda para ele. Olho para trás só para ter certeza que Billie não estava vindo e então respiro fundo voltando a olhar para Finneas.

—Você lembra da Aghata?— Pergunto.

—A rebelde de cabelo azul?—

—É... Ela mesma— Respondo.

—Ah sim, sei, o que que tem ela?— Ele ajeita a postura cruzando os braços.

Limpo a garganta antes de contar para o ruivo tudo que havia acontecido e então ele finalmente expressa alguma emoção. Ele parecia um pouco surpreso e assustado com tudo, mas não o suficiente para não aceitar ajudar na situação. Imagino que isso seja pelas merdas em que ele já esteve metido antes. Tudo começou apenas com drogas e agora ele era um vagante sem rumo e sem reconhecimento paterno e materno, apenas uma alma perdida que fazia tudo por drogas e dinheiro.

The Devil In The StreetOnde histórias criam vida. Descubra agora