o cervo e a flor(tradução)

Capitulo 17

Kingsley estava sentado em seu escritório olhando para o jornal diante dele com uma carranca. A primeira página do Profeta Diário tinha uma foto de página inteira de Harry Potter e Fleur Weasley, que logo seria Fleur Delacour novamente, com seu braço em volta da mulher parecendo abatida e desgastada. O-MENINO-QUE-VIVIA AGORA O-HOMEM-QUE-AMOU? Rita Skeeter estava muito ocupada desde que eles foram vistos saindo de St. Mungos juntos pintando um quadro dos dois como amantes de longa data que estavam brincando com os Weasleys como bobos.

Trabalhando com rumores e insinuações, Skeeter conseguiu ficar apenas no lado legal do que poderia ser considerado difamatório. Isso irritou o Ministro, mas ele não podia fazer nada, já que ela tinha se certificado de evitar acusá-los diretamente de qualquer coisa. Estou quase pensando em contratar um escritor trouxa do céu para colocar seu endereço acima do Beco Diagonal, mas o piloto não saberia para onde ir e eles não saberiam olhar para cima... inferno, acho que a maioria da Grã-Bretanha bruxa ainda acha que aviões são apenas grandes brinquedos de corda.

Ele suspirou e colocou o papel de volta na mesa. O julgamento de Ginny Weasley seria em meia hora, ele precisava terminar o que estava fazendo. Houve uma batida forte na porta, "Entre." Kingsley gritou quando a porta se abriu e uma bruxa morena esbelta entrou com um olhar estrondoso estragando seu rosto redondo e agradável.

"É horrível, King", disse Hestia Jones enquanto se jogava na cadeira em frente a ele. Em sua mão estava uma cópia do Profeta, "Aquela vaca Skeeter quase declarou que eles estavam juntos desde que ele tinha quatorze anos!" Hestia olhou para a foto dos dois. "Tem que haver algo que você possa fazer!"

"Gostaria que houvesse", Kingsley disse com raiva. "Mas se eu for atrás de Skeeter como Ministro, isso será visto como supressão da 'liberdade de imprensa'."

"Então não vá atrás daquela vaca como Ministro." Hestia disse sombriamente, "Use essas habilidades que colocaram metade de Travers no campo de quadribol de Hogwarts e a outra metade dele no lago." Kingsley riu e começou a embaralhar seus papéis. Ela olhou para ele, "Não ria de mim Kingsley. Estou falando sério, Harry ganhou um pouco de paz depois de toda a merda que ele passou."

"Eu sei disso, eu-" Kingsley sentiu sua varinha zumbir. O cronômetro que ele havia programado para lembrá-lo de sair para o julgamento havia disparado. "Eu tenho que ir. O julgamento é em alguns minutos."

Hestia levantou-se com ele, "Eu vou com você. Megan está dando depoimento e Gwen e eu queríamos estar lá por ela." Os dois saíram do escritório dele.

Dentro da câmara Wizengamot, Kingsley e Hestia tomaram seus respectivos assentos. Hestia ao lado de sua irmã na galeria pública, enquanto Kingsley sentou-se no centro dos assentos elevados com vista para a cadeira no centro da câmara. Ele viu Harry e Fleur sentados ao lado de Ron e Hermione, bem separados de Arthur e Molly Weasley. Molly, ele notou, parecia pálida e com os olhos vermelhos, como se não tivesse mais lágrimas. Kingsley, no entanto, teve pouca pena da mulher. Ela quase prometeu à filha que se casaria com Harry Potter. Ele pensou, estreitando os olhos em desgosto: Se Harry tivesse morrido da maldição que Ginny lançou sobre ele, não acho que a cela de detenção teria salvado sua filha.

"O Wizengamot está julgando Ginevra Molly Weasley." Kingsley disse, "O Honorável Edgar Greengrass atua como Promotor." Um bruxo alto e magro com cabelo penteado para trás levantou-se de uma das mesas. "Atuando como advogado do acusado está Percival Weasley." Percy levantou-se de trás da mesa oposta.

"Tragam o acusado", Kingsley disse aos Aurores que saíram da câmara, retornando alguns momentos depois com Ginny. Os Dementadores que escoltavam os prisioneiros antigamente já tinham ido embora. Em vez disso, algemas com runas de supressão de magia gravadas nelas mantinham os prisioneiros afastados. "Ginevra Weasley, você é acusada de amaldiçoar Harry Potter com um feitiço de murchar ossos em sua casa no dia dezesseis de agosto. Como você se declara?"