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Jimin e Jungkook continuam nesse nem come nem sai de cima. Vamos continuar acompanhando eles....
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Jungkook sente o gosto de Jimin, antes mesmo de seus lábios se tocarem. Ouve o gemido abafado, pedindo mais. Então, a boca de Jungkook devora o dele, e o calor espalha-se por seu corpo, penetrando nos ossos, como um fogo incontrolável.
— Jimin. — Jungkook murmura, e Jimin enterra os dedos no peito dele, puxando-o para mais perto. — Não devíamos... — As mãos dele deslizam pelo peito forte de Jungkook, mas Jungkook segura-lhe os pulsos, prendendo-os atrás das costas dele (JM).
— Não. — Grita Jimin, o desejo transformando-se em raiva. — Não
posso. — Ofega, afastando os lábios dos de Jungkook. — Não consigo viver assim. Se não confiar em mim, não pode haver nada entre nós.Jimin luta para livrar-se, e imediatamente Jungkook solta seus
pulsos. Jimin não olha para trás, enquanto corre para a casa, o corpo
ansiando pelo de Jungkook, o coração partido.Jungkook o vê se afastar, tentando recuperar o fôlego. Isso não está acontecendo, não pode ser, diz a si mesmo, o corpo ardendo de desejo. Mas, no mesmo instante, se vê como uma imitação patética do homem que foi um dia. E detesta.
Depois de uma corrida que testa até o limite seus músculos doloridos, Jungkook volta para casa, pegando um copo de água antes de subir. Ao passar pela sala, encontra um dos desenhos de Jimin sobre a mesinha de café. E um esboço de Eunchae dormindo na poltrona com a gatinha. Há outro, da casa, e mais um, de Eunchae sorrindo graciosamente. O que o surpreende não é apenas o fato de que são muito bem feitos, mas o amor que é possível detectar em cada traço. E foi feitos num bloco simples, a lápis. Jungkook pega um dos desenhos de Eunchae e dirige-se ao quarto, quase sem se importar em ser descoberto vagando pela casa. Sabe que Jimin fará de tudo para evitá-lo.
Os dois dias seguintes provam que estava certo. Jimin deixa as refeições na porta da suíte, com uma batida na porta, e não mais do que duas palavras. Sabe que, se falar com ele, as lembranças voltarão, e o desejo também. Também sabe que não irá adiantar, mas precisa de tempo para pôr a cabeça e o coração, no lugar. No entanto, cada vez que pensa em Jungkook, fica mais confuso.
Eunchae parece especialmente feliz nesse dia, e Jimin tenta se concentrar na menina, para esquecer suas apreensões. Eles andam na praia, catando conchas, que lavam e colam na moldura de um espelho antigo que ela encontrou na garagem. Um dos lados da garagem está todo desarrumado, enquanto o outro está em ordem e limpo. Jimin imagina que muitas daquelas caixas devem ter pertencido à ex-mulher de Jungkook, e guardam lembranças do casamento.
— Quer pintá-lo para combinar com seu quarto? — Pergunta Jimin, e Eunchae nega, com um gesto de cabeça.
— Quero dá-lo para o papai.
Jimin pisca surpreso, mas logo sorri.
— Aposto que ele vai adorar.
— Vou levar para ele.
— Querida, não sei se é uma boa ideia. — Mas Eunchae já corre para a casa, o tesouro apertado contra o peito. Jimin segue, alcançando-a na escada. — Espere Eunchae. Precisa secar. Por que não põe em seu quarto, por enquanto?
— Não! Quero dar para ele. — Eunchae solta-se da mão de Jimin e corre escada acima. Mas Jimin é mais rápido e alcança-a, abraçando-a contra o peito. — Me solte!
— Querida, não pode vê-lo. Ninguém pode.
Eunchae começa a chorar e Jimin senta-se nos degraus, abraçando-a carinhosamente e pondo de lado o espelho. Algumas conchas caem, e a menina passa os braços e pernas em volta de Jimin, soluçando.
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DOMESTICANDO A FERA - Jikook
FanfictionJimin se apaixonou por um homem cujo rosto não podia ver... Convocado como funcionário de um homem muito rico, Park Jimin foi contratado para trabalhar como babá da filha de Jeon Jungkook. Os rumores sobre aquele homem que vivia em reclusão não ass...