- Aceito.
Foi tudo o que ela disse e Giovanna simplesmente lhe sorriu antes de vendar-lhe os olhos.
Impossibilitada de enxergar qualquer coisa, Maya sentiu que seu coração disparara. Ficou imaginando como acabou presa naquela teia de sedução e perguntou-se o que sobraria dela no fim de tudo isto.
Sentiu Giovanna recostá-la na escrivaninha de forma que ela ficou quase sentada. Usava um vestido preto, simples, que lhe chegava no meio das coxas. Giovanna não lhe tocou, mas ela pôde sentir o nariz dela roçando a pele de seu pescoço, como um animal cheirando sua presa.
Giovanna deslizou os dedos em seus braços desnudos e acariciou-os de cima abaixo.
Sentiu que ela tremia quando encostou os lábios em seu ouvido.
Maya suspirou com os lábios trêmulos.
Giovanna passou a língua por seu pescoço e ela apertou as mãos na escrivaninha.
- Te deixo excitada? - perguntou com quase um sopro de voz.
Ela lambeu os lábios e ofegou.
- Sim.
- Perfeito. - disse e tomou seus lábios calmamente.
Maya sentiu as mãos dela subindo seu vestido, deslizando em sua pele. Suas mãos apertaram-se mais à borda da escrivaninha.
Sabia que naquele momento era apenas uma marionete nas mãos daquela mulher, quando viu que levantava os braços para facilitar-lhe a tarefa de despi-la.
Sentiu uma brisa suave acalentar seu corpo semi nu que agora era adornado apenas por um conjunto de lingerie delicado na cor preta.
Giovanna deslizou o dedo pela renda do sutiã, depois deixou este mesmo dedo escorregar entre o vale dos seus seios, atingindo o ventre levando-a a mais tremores sufocando um gemido.- Não se contenha - disse - Seu corpo é meu, deixe que ele me responda.
Ela arfou.
Giovanna ainda não a tocava e isso era quase a morte para ela. Seu corpo pedia que ela a atacasse, como um animal que espreita sua presa e depois a converte em carne morta.
Se Giovanna a estava deixando louca sem tocá-la, imaginava o que aconteceria quando ela a tomasse.
Sentiu-a pegar em sua mão e lhe guiar para algum lugar. Depois, ainda guiada por ela, foi deitada em algo de madeira, que parecia grande o suficiente para acomodar metade do seu corpo.Giovanna começou a tocá-la.
Fazia gentilmente com as pontas dos dedos, apenas instigando a pele quente.
Evitando qualquer zona erógena e sexual.
Lentamente a tomou pela mão e a fez sentar. Sentiu sua mão ser erguida até o tórax, agora devidamente despido.
Maya sentiu cargas elétricas perpassarem seu corpo ao tocá-la. Ela a incentivou a caminhar com as mãos por seu peito e pôde sentir a rigidez da carne.
O tronco da mulher era delicado e bem definido, tinha pele macia e os seios eram rígidos e robustos. Ela não podia ver, mas podia imaginar a beleza anatômica pelos toques dos dedos.
- Isso Maya, toque-me. Não há nada mais agradável do que o toque de mãos delicadas como as suas.
Isto a encorajou e ela juntou a outra mão ao trabalho.
Durante um bom tempo, aquilo se tornou um jogo de mãos. Apenas toques furtivos de reconhecimento. Enquanto Giovanna conseguia manter movimentos lentos e aleatórios, Maya já ia com mais intensidade e desespero. Os toques dela eram exigentes, ela a apertava, a buscava com ânsia. Quando suas mãos chegaram à barra da calça de Giovanna, ela a segurou.
- Maya - disse apenas.
- Não posso vê-la, e você pode me ver. Não acha uma injustiça?
- Abster-se de alguns sentidos pode lhe proporcionar mais prazer no ato. Tente. Abstenha-se de todos os sentidos que puder.
Ela calou-se.
Giovanna a deitou de novo e ela a sentiu se afastar. Achou os poucos minutos, longos, mas esperou quieta.
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A professora - MaGi
FanfictionMaya Manoela tem uma grave desilusão amorosa com seu noivo Christopher Collins. O homem diz ao terminar o noivado, que ela não sabe satisfazer alguém na cama. Arrasada, Maya decide que ao invés de encolher-se na sua dor, vai aprender a como enlouque...