No caminho, os mesmos dedos que eriçaram sua pele na nuca, desceram deslizando pelo corpo, roçando a lateral dos seios, fazendo-a arquear e seus mamilos enrijecerem sob o toque. As mãos de Giovanna buscaram sua pele por baixo da camiseta, enquanto as dela pararam na barra de sua calça.Na adrenalina acabaram esquecendo que andavam e acabaram tombando na cama, Maya caindo por baixo dela.
Com um gesto preciso, Giovanna segurou suas mãos acima da cabeça iniciando uma carícia leve dos lábios contra os seus sem aprofundar o contato. Aquilo por alguns minutos se tornou um jogo de gato e rato. Apenas um roçar lento dos lábios despertando seus desejos com impaciência, instigando seu corpo a procurá-la.
"Malditos olhos verdes" - Maya pensou enquanto Giovanna continuava aquela deliciosa tortura.
O frenesi do momento fizeram-nas esquecer o mundo por um momento, quando um celular começava a tocar irritantemente trazendo-as de volta a realidade.
- Giovanna...
Ela alertou entre o beijo.
- Hum.
Giovanna respondeu sem parar de beija-la.
- Giovanna... O celular. - disse apesar de não querer desgrudar dela.
- Deixa tocar. - Giovanna disse com urgência.
Deixaram por algum tempo, tentando esquecer que aquele aparelhinho irritante estava tocando desesperadamente, mas não dava, a insistência era grande demais.
- Giovanna, deve ser importante...
- Nada é mais importante que estar com você, nada é mais importante do que ser sua e te fazer minha, esqueça o resto.
Era quase impossível não esquecer, principalmente quando ela pedia daquele jeito, com aquele olhar, com a boca tão próxima a dela, com as mãos sobre ela.
Mas o telefone continuava tocando repetidamente até que Giovanna não aguentou mais.
- Droga! Vou quebrar essa porcaria.
Maya se assustou a princípio. Desde que começaram a sair só vira Giovanna nervosa uma vez e foi quando falou sobre as ofensas de Christopher, mas agora ela estava irada. Porém, o susto foi inicial apenas, pois rapidamente tornou-se diversão ao vê-la brava e indignada, como se tivesse sido abandonada.
- Não ria de mim, isso não é engraçado.
Giovanna tentou soar séria mas a careta que ela fez apenas a incentivou a gargalhar.
Giovanna pegou o telefone contrariada e atendeu sem nem mesmo ver quem estava ligando.
- Alô.
Ficou em silêncio por alguns minutos, com um semblante sério, que se fechava cada vez mais.
- Tem certeza Otávio?
Maya franziu o cenho olhando-a e estranhando o fato de Otávio ter ligado, afinal tinham se falado a menos de meia hora.
- Você tem certeza que não podemos deixar isto para amanhã?
Maya viu Giovanna fazer uma careta de desagrado e concordar com alguma coisa que seu irmão lhe dizia no telefone.
Giovanna fechou o aparelho com um pouco de violência e jogou em cima da bancada.
Virou-se para Maya e ela percebeu que ela tentava se controlar.
- O que houve Giovanna?
Giovanna a olhou, havia um quê de sofrimento em seu olhar.
- Otávio está com problemas. Jhon Saint, o cara que o está acusando de plágio conseguiu um mandado para impedir que ele abra o Hotel até o fim do julgamento.
- Que coisa terrível.
- Ele precisa que viajemos até Lisboa para tentar reverter isto.
- Sim, precisaremos recorrer.
- O problema é que ele quer que viajemos hoje, na verdade ele nos espera em meia hora no aeroporto.
Maya arregalou os olhos.
- Hoje? Agora?
- Sim, amanhã à noite tinha algo especial, um tipo de evento que fazem todos os anos aqui no Hotel, e a maioria das reservas foi feita para este dia em especial. Se não conseguir autorização para abrir o complexo amanhã ele perderá muito dinheiro.
- Isso é horrivel Giovanna... Mas tudo bem, creio que o jato possa nos levar até Lisboa em pouco tempo.
- Este é outro problema Manu, Otávio precisou do Jato para buscar um cliente importante, teremos de ir em vôo comercial.
Maya suspirou derrotada. Parecia que a super noite estava acabada.
- Temos que ir Giovanna, não podemos deixar seu irmão perder tanto dinheiro.
Giovanna deu um muxoxo engraçado e ela quase gargalhou com a atitude infantil dela, teria gargalhado se ela mesma não estivesse tão frustrada quanto.
- Vamos nos trocar, precisamos ir logo. - ela disse quando Giovanna chutou o pé da cama.
Quando Maya passou por ela em direção ao banheiro, Giovanna a agarrou pela cintura e beijou seu pescoço, fazendo menção de ir com ela para o banheiro, mas ela a parou.
- Nem pensar, se você entra neste banheiro, seu irmão vai a falência.
Giovanna sorriu, e mesmo a contra gosto deixou-a ir sozinha.
Chegaram ao aeroporto a tempo e o avião decolaria em poucos minutos, Otávio parecia nervoso, andava de um lado para o outro com o semblante fechado, Giovanna nunca o tinha visto assim. Era realmente sério.
Aproximaram-se do balcão de embarque e encontraram a equipe de defesa reunida. O humor de Giovanna piorou quando viu o sorriso satisfeito de Christopher, que parecia estar adivinhando o quanto aquela viagem abalara seus planos.
- Manu... - ele disse com um sorriso triunfante - Vejo que veio nos ajudar. Será que agora poderíamos nos reunir e...
- Maya está aqui para supervisionar Christopher, portanto no momento ela não está trabalhando - Disse Giovanna com toda grosseria que podia - O caso é seu, porque você não honra seu nome como advogado em vez de se apoiar no talento dela?
- Opa, calma ai...Eu nem estou falando com você.
Ele disse de queixo erguido, mas Giovanna sabia que toda essa marra era pelo fato de estarem em meio a equipe da empresa.
- Mas eu estou falando com você, e estou dizendo que ela não está aqui para te servir de suporte, se não se garante sozinho se retire do caso.
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A professora - MaGi
FanfictionMaya Manoela tem uma grave desilusão amorosa com seu noivo Christopher Collins. O homem diz ao terminar o noivado, que ela não sabe satisfazer alguém na cama. Arrasada, Maya decide que ao invés de encolher-se na sua dor, vai aprender a como enlouque...