Cap 27 - Sensações

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Boa noite amores!
Como estão?

Gentes, infelizmente não consigo trazer cap todo dia pq tô empenhada em trazer a nova fic MaGi pra vcs quando acabar essa. Segurem seus forninhos que o da Giovanna Torres a Maya já tá segurando😂

Boa leitura!
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Foi com esta certeza que Giovanna comprou na joalheria do Resort um solitário de diamantes lindíssimo para ela. Guardaria consigo esperando pelo momento exato de pedir sua mão.

Um momento só delas, onde não tivesse Christopher, processos e nem problemas.

Sorriu ao imaginá-la de noiva. De branco, subindo no altar do St. Patrick. Ah sim, ela não merecia menos que isto.

E a lua de mel? Bom, faria tudo que estivesse ao seu alcance para a lua de mel ser inesquecível.

Giovanna foi desperta de seus pensamentos quando sentiu a mão fina e delicada de Maya em seu ombro, virando-se para ela com o maior dos sorrisos.

Ela lhe sorriu de volta e ia falar algo, mas não permitiu, simplesmente agarrou-a e apertou contra si durante alguns segundos antes de arrebatá-la num beijo excepcional.

Maya correspondeu na hora, atando-se a ela como se fossem duas peças de encaixe perfeito.

- Nós devíamos ir, a sessão começa em meia hora. - Maya disse sorrindo entre o beijo e Giovanna sorriu.

- O cinema é há alguns metros daqui, não se preocupe.

As mãos ágeis e bobas de Giovanna já passeavam em torno da cintura dela.

- Giovanna...

Ela disse quase sucumbindo, mas não queria mesmo perder o filme, queria fazer este passeio ao lado dela. Sabia que podia parecer idiotice, mas gostava de sonhar com fantasias românticas e fingir de vez em quando que Giovanna era mesmo sua namorada.

Tomando forças nisso ela se afastou.

- Pode parar sua policial folgada e libertina, vamos para o cinema já.

Giovanna arqueou a sobrancelha.

- Você fica ainda mais gostosa quando está assim mandona.

Ela sorriu corada e mostrou a língua.

- E você gosta quando eu sou libertina.

Giovanna sussurrou na orelha dela quando enlaçou sua cintura e saía com ela do quarto do hotel.

Maya riu pelo nariz.

- Gosto mesmo.

A noite foi mais que agradável para ambas.

Podia parecer loucura, mas estarem juntas, sempre a despertava sentimentos diferentes, que nunca havia sentido antes.

Agora estavam ali, no cinema que nem estava tão escuro assim, devido ao filme ter muitas explosões e luzes fortes.

Maya olhava atentamente a tela, onde passava mais uma das dezenas ou centenas cenas do gênero, que falam sobre o Armageddon.

Giovanna se remexia, inquieta, que por mais que ela tentasse se concentrar, não conseguia.

Foi numa determinada cena onde apareceu um casal que fora tragado pelos desastres naturais enquanto dormiam abraçados, que acabou lhe tirando dos seus pensamentos.
Maya virou e sussurrou no seu ouvido, como se quisesse lhe torturar.

- Eu morreria feliz, se morresse fazendo amor com você.

Giovanna sorriu enfiando a mão em seus cabelos bem feitos e virou o rosto para si.

- Posso dizer o mesmo senhorita Garcia.

Em seguida a beijou com uma delicadeza avassaladora.

Maya sentiu-se amolecer quando a língua dela a invadiu daquela forma.

- Manu... O filme... - Giovanna sussurrou entre o beijo.

- Uhum... deixa passar.

Maya não esperou que ela respondesse, simplesmente beijou-a novamente.

Giovanna depositou a mão na sua cintura, apertando-a na medida exata. Não conseguiria continuar vendo o filme. Não mesmo. Apenas enlaçou o pescoço dela com as mãos e a beijou avidamente.
Sentia-se como uma adolescente cheia de hormônios mal resolvidos e sabia que Giovanna devia se sentir da mesma forma, mas ali, debaixo da boca deliciosa que a atormentava maravilhosamente, ela queria mais que as conjecturas fossem ao inferno.

- Sua boca é tão gostosa.

Giovanna disse quase num sussurro louco.

- Depois eu que sou má.

Giovanna sorriu, e a puxou para junto de si, fazendo uma carícia leve em seu braço.

Maya lhe imitava os movimentos, deixando que suas mãos contornassem o corpo bem definido dela.

Giovanna a amava, Maya a amava, não conseguiam se declarar e por isso não conseguiam chegar a um consenso sobre a magnitude daquelas sensações, não eram só carícias, não era só luxúria, por isso era tão intenso, só faltava que descobrissem.

Maya afastou-se um pouco e parou para observá-la. Era linda, magnífica.
O brilho dos olhos era tão carinhoso quanto sedutor. Maya sentiu a tensão tão familiar percorrer seu corpo e retesou aninhando-se em seus braços novamente.

- Maya...Eu...

Ela entendia o que Giovanna queria dizer.

- Também não sei explicar Giovanna, também não sei, mas é fantástico não é?

Ela apenas sorriu.

- Não preciso de explicações. - Maya disse entre os braços dela.

Giovanna fechou os olhos, aproveitando o máximo que aquele momento pôde lhe proporcionar. Teriam que sair dali em alguns minutos, mas Maya, ela tinha certeza, não sairia mais de sua vida. Não mesmo.

A professora - MaGiOnde histórias criam vida. Descubra agora