Capítulo 11

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Um agradecimento especial a Ari_c_n , uma leitora fiel que sempre lê os capítulos assim que eu lanço e tá aqui sempre acompanhando! Gratidão e me fala oque tá achando?
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Recomendado para esse capítulo: Tão bem - Matheus Queiroz. Aperte play quando sugerido!

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Manuela POV's

Essa novidade do contrato realmente me pegou desprevenida e me deixou um tanto irritada. Não pelo fato de não poder acontecer nada, mas principalmente por saber da onde surgiu. E se alguém souber de mim e da Valentina? O que Natalie como minha nova chefe, ia achar disso? Não sei se falo ou deixo quieto. Mas prefiro manter isso da forma que está, guardado.

Após a conversa sobre o contrato, o clima voltou a ficar tranquilo e natural. Me surpreendi com o jantar que a Natalie fez, realmente muito bom. Já bebemos 2 garrafas de vinho e pretendo parar por aqui; última vez que bebi com alguém, sei bem o que aconteceu.

- Então, quantas tatuagens você tem? - pergunto enquanto analiso seus braços tatuados. Lindos, por sinal.

- Olha, eu não faço ideia. - ela ri. - Última vez que contei, tinha mais de 40 e já faz algum tempo.

Ela levanta a barra da sua calça e vejo que ela tem várias também espalhadas por suas pernas.

- Qual foi a que mais doeu? - pergunto curiosa.

Ela levanta do sofá e levanta sua camiseta até a altura do seu sutiã. Que mulher gostosa! Natalie tem três tatuagens em sua barriga, uma sobe até o meio de seus seios, me impossibilitando de ver o desenho completo. A curiosidade me mata...

- Essa aqui foi a segunda que eu mais sofri. - aponta justamente pra qual me chamou atenção. - E..

Natalie vira de costas pra mim, com a camiseta ainda levantada. Suas costas são definidas, devido a exercícios e sua bunda... Eu não deveria prestar atenção nisso.

- E essa daqui, a primeira. - ela tenta apontar pro desenho enorme em suas costas.

Não consigo ver o desenho completo por conta do tecido da camiseta tampar metade dele, mas a arte é linda e a deixa muito mais sexy.

- Suas tatuagens são lindas! - tento recompor meus pensamentos. - Queria poder fazer mais, mas a profissão não permite.

Ela vira rapidamente com os olhos semi cerrados, parecendo confusa, enquanto arruma sua camiseta.

- E aonde você tem tatuagem? - ela nitidamente procura por alguma cor, olhando meu corpo por completo.

- Infelizmente, os lugares que eu tenho, são muito bem escondidos para serem vistos com roupa. - falo rindo.

Natalie se joga no sofá, encostando a cabeça e tampando os olhos com a mão, enquanto sorri.

- Ô Deus.. - ela respira fundo, sorrindo. - A imaginação é fértil demais!

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Natalie POV's

A conversa flui naturalmente com a Manu, isso me cativa mais ainda. Fico aliviada de mesmo após a conversa, tudo seguiu de boa. Mas sigo com aquela pulga atrás da orelha sobre ela e Valentina.

- A vista do seu apartamento é incrível! - falo enquanto observo todo bairro da varanda.

- Eu adoro morar aqui! - sinto Manu se aproximando.

É algo novo e difícil pra mim, passar vontade. Geralmente eu fico com todas as meninas que me interesso. E simplesmente ter um contrato falando que eu não posso ficar com a Manuela, só me gera mais vontade. Aliás, foi pra isso que vim pra cá.

Observo a Manu parada ali ao meu lado e seus cabelos se movimentando com o vento fresco batendo na varanda. Ela é linda! E só consigo pensar o quanto eu quero beija-la, novamente. Aquele maldito beijo gostoso.

Aperte o play.

- Vai ser difícil. - digo do nada, a assustando até.

- O que? - ela se vira em minha direção.

- Não te beijar de novo! - viro pra ela e sorrio.

Ela sorri e me olha fixamente. Eu adoro o olhar dela e o fato dela manter esse contato visual. Por um segundo, penso em ligar o foda-se pro contrato e não passar vontade. Mas sei o quanto pode prejudicar o trabalho da Manu e principalmente a minha participação na Imagine.

- Ninguém mandou você assinar. - ela ri e me continua me olhando.

Eu sou uma das responsáveis agora. E se ninguém souber? E se ficar entre nós apenas? Ninguém poderia suspeitar. Seria uma ideia boa.

- Vacilei, né? - dou risada e a vejo debruçar novamente na varada, olhando sua vista.

Acho que poderia dar certo. Ninguém percebeu nada e nem vai. Pode ser algo só entre nós. Algo casual, apenas sexo, pelo menos até acabar a série.

Algum celular vibra, fazendo com que ela se afastasse um pouco da varanda, virando de costas para ir em direção a sala. Rapidamente me aproximo dela por trás e a puxo pelo braço, fazendo-a parar.

- O que tá fazendo? - ela vira em minha direção confusa.

- Ah, eu sou a chefe, ninguém precisa saber! - sorrio e a puxo pra perto pela cintura.

Ela retribui o sorriso, o que me da um sinal verde. Seu corpo está colado no meu e minhas mãos estão na sua cintura. Sinto seus lábios se aproximarem dos meus, me causando um arrepio inimaginável. O cheiro de hálito quente e doce, por conta do vinho, me gera um tesão instantâneo. Sinto suas mãos se envolverem por cima do meus ombros, me travando perto dela. Subo uma das mãos pro seu rosto e a puxo para um beijo quente. Dessa vez, sua língua me pede passagem e eu cedo, fazendo contato diretamente com a minha. Nossa sintonia é nítida durante o beijo. Desço minhas mãos até sua bunda, apertando-a com toda vontade de sentir seu corpo, o que a faz soltar um sorriso durante o beijo. Vagabunda. Suas mãos descem até a parte de minha barriga nua, sem o tecido da camiseta. Seu toque diretamente na minha pele, me deixa mais excitada. Ela me puxa pra perto e passeia seus toques nessa região. Minha mão encontra seu cabelo e num impulso rápido, encaixando suas madeixas entre meus dedos, puxo seu cabelo com certa força. Sua respiração falha e um sorriso sacana sai de sua boca.

- Você é uma vagabunda! - sussurro entre os beijos.

Ela abre os olhos e sorri, mordendo seu lábio inferior. Desço os beijos pra seu pescoço, deixando com que minha língua tocasse sua pele quente. Sua boca, próxima ao meu ouvido, arfava, junto com sua respiração irregular. Suas mãos sobem por dentro da camiseta, pelas minhas costas, onde ela passa lentamente sua unha curta, arranhando superficialmente o local, o que me faz soltar um suspiro involuntário.

Continuo passeando pelo seu pescoço, subindo em direção a sua boca novamente. Abro os olhos por um segundo e vejo seu rosto vermelho, igual sua boca. Essa mulher é uma perdição!

- Vamos entrar. - ela sussurra, enquanto me olha.

Me aproximo de seu ouvido, onde deposito um beijo suave.

- Não, eu quero te fuder aqui na varanda! - sussurro.

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