Annika é uma mulher comum, trabalhadora e solitária, com um sonho que foi deixado de lado devido a tragédias da vida. Entretanto, uma proposta irrecusável muda o seu destino e ela decide seguir seus instintos e tentar mais uma vez alcançar seus obje...
Comecemos falando dessa linda ilustração feita pela @anyyart__ (deixarei o link do perfil dela para que conheçam o trabalho) Esse capítulo só saiu graças a ela pois eu só o postaria quando a ilustração estivesse pronta, então se ela demorasse dois meses, seriam dois meses de espera hehe. Grata a ela pois eu estava ansiosa para postá-lo!
Enfim, fiquem com o capítulo!
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𝒟𝒶𝓂𝒾𝒶𝓃 ℒℯ𝒻ℯ́𝓋𝓇ℯ
Dia seguinte
Pisei fundo no acelerador, ultrapassando o sinal vermelho sem me importar de causar um possível acidente, louco para chegar em minha casa o mais rápido o possível e passar o restante da tarde com minha mulher e meu irmão. Imaginando um tipo de momento em família.
Subi a rua residencial finalmente e não dei importância em levar o carro para dentro, apenas o deixei estacionado em frente ao portão e saltei para fora não me esquecendo de trancá-lo. Usei uma das chaves para abrir o portão menor e entrei, apressando os passos para a entrada de casa.
Estranhamente ansioso.
O sol já começava a de pôr e eu tinha algumas ideias em mente. Um jantar em algum lugar diferente, ou melhor, algo mais descontraído que combinasse com Annika, parque de diversões talvez. Enfim, deixarei por conta dos dois decidirem onde ir.
Dentro de casa trombei com Daniel e o desejei uma boa tarde antes de subir as escadas. Adentrei o meu quarto, esperando encontrá-la por lá, mas estava vazio e arrumado.
Dei meia volta e fui até a outra porta no corredor, pensando que estaria com Victor em seu quarto, mas tudo o que encontrei foram as malas do meu irmão ainda feitas no canto ao lado da penteadeira.
Desci as escadas novamente e fui até o escritório.
Nada.
Também não a encontrei na biblioteca, nem na cozinha, muito menos na adega. Talvez estejam na área da piscina.
— Amélie. — Chamei-a ao vê-la sair da sala de estar.
Ela paralisou e virou na minha direção.
— Sim, senhor Lefévre. — Sua voz saiu baixa, quase inaudível.
— Annika está na sala? — Perguntei.
Ficou calada e encarou a porta da sala e depois olhou para mim.
— Não, senhor.
— Está na piscina com Victor?
— Ela não está na casa, Damian. — Ouvi Victor dizer, surgindo da sala.
Soltei um riso confuso, como assim ela não está na casa? Para onde mais ela iria, sequer sabe se localizar pela mansão, imagine lá fora.
