Capítulo 7 - 365

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Pego meu celular da mão da Ana.

- Ana, eu não sei o que eu faço com você.

- Ai, amigo, você dá muita importância pra esse moleque. Sabe o que você precisa? Uma festinha.

- Ah não, Ana.

- Ah sim. Tem uma aqui perto, vamos. - ordenou, se levantando da cama.

- Assim?! - pergunto.

- Ai, quem liga? Vamos. - disse me puxando - Você tem que esquecer ele. Mãe, vamos sair, voltamos mais tarde!

- Tá bom, só leva a chave, não vou abrir porta pra ninguém de madrugada não!

Vamos para a porta e saímos.

- A balada não é muito longe, chegamos lá rapidinho.

- Tá né.

- Ai, se anima. Se não eu te largo no meio da rua.

Apenas suspiro em resposta. Logo, chegamos e entramos na balada. A música estava muito alta.

- Música ruim do caralho. - grito para que ela consiga ouvir.

- Também achei, agora some, que eu vou me jogar naqueles gostosos ali - diz apontando descretanente para um trio de homens num canto da balada. Só vejo ela sumir em meio a aquela multidão. Agora sozinho, eu tinha que dar um jeito de me divertir. Começo a me soltar um pouco, dançando levemente, bebendo alguns drinks, até que uma hora, eu já estava completamente louco, me movimento pra caralho, no ritmo da música. Já não importava mais se era boa ou ruim, eu só mexia, mexia, mexia e mexia, no meio de toda aquela gente, mas ainda sozinho.

Depois de alguns drinks, e muita dança, decido parar um pouco, já que estava quase vomitando, vou mais para o canto da balada, e lá está ele, Luís. Camisa regata branca, jaqueta de couro preto, calça jeans e um par de vans. Estava a metros a minha frente, e junto a ele, uma garota, ele segurava sua cintura, firme.

Não podia deixar que ele me visse, tento sair dali o mais rápido possível, mas alguém segura meu braço.

Continua...

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Ultraviolence - Dark Romance Gay (Capa provisória)Onde histórias criam vida. Descubra agora