Luna Petrovna é uma lendária criatura sobrenatural, conhecida como a tribrida - metade vampira, metade bruxa e metade lobisomem. Com mais de 1.500 anos, Luna é considerada a criadora dessas espécies e uma figura de poder e mistério. Sua existência é...
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˳⸙;; ❝ LUNAᵕ̈ ೫˚∗:
Minha volta pela cidade me levou direto a um bar em Forks. Parece que nada acalma as mágoas como um bom drink, não é? Sentei-me num canto, observando o lugar enquanto girava o copo nas mãos, tentando esquecer o que me afligia. Estava tudo tranquilo, até que um velho asqueroso se aproximou, com um sorriso que me dava náuseas.
━━ Posso pagar uma bebida pra você, gata? ━━ perguntou ele, com um olhar malicioso que me fez enrijecer.
Levantei o rosto devagar, fixando nele um olhar sério e cortante.
━━ É melhor você dar o fora antes que eu faça esse copo descer pela sua garganta ━━ retruquei, sem hesitar. Ele apenas riu, como se encarasse minhas palavras como um desafio.
━━ Hum, então a gostosinha é bravinha… ━━ murmurou, enquanto tentava estender a mão para minha coxa. Mas antes que pudesse me tocar, segurei seu pulso, torcendo-o com força, e o empurrei contra o balcão, fazendo sua cara encontrar o vidro do copo, que estilhaçou com o impacto.
━━ Tenta encostar em mim ou em qualquer outra mulher de novo, e eu arranco sua cabeça ━━ falei, deixando meus olhos brilharem em roxo por um segundo. Ele arregalou os olhos, sem saber o que tinha acabado de ver, e saiu correndo, gritando que eu era o próprio demônio.
Forks… cidade desgraçada. Parece que nunca tenho paz aqui.
Deixei o bar e segui o caminho de volta para casa. Ao chegar, senti o cheiro de café da manhã recém-preparado. Paul notou minha presença, e, antes que eu pudesse subir as escadas sem dizer nada, ele me chamou.
━━ Luna… ━━ sua voz era calma, mas carregava uma pontada de preocupação. Me virei, mantendo o olhar frio.
━━ O que foi? ━━ perguntei, encostando-me na parede, tentando esconder qualquer resquício de fragilidade.
━━ Onde você foi? ━━ ele questionou, seus olhos procurando entender algo em meu rosto. Suspirei, com um toque de exaustão.
━━ Dei uma volta, como deixei escrito no bilhete ━━ respondi, observando-o coçar a cabeça enquanto se aproximava.
━━ Esse cheiro… você esteve bebendo? ━━ perguntou ele, com um tom meio incrédulo.
━━ Sim, Paul, eu tomei um drink. Vai me julgar por isso também? ━━ deixei escapar, meu tom ácido revelando a raiva que eu ainda sentia.
━━ Não, Luna, não vou ━━ ele respondeu, respirando fundo. ━━ Só acho que você não precisa resolver as coisas assim.
━━ E você também não precisava resolver daquele jeito ━━ rebati, e ele ficou em silêncio, incapaz de encontrar uma resposta.
Sem esperar mais nada, subi as escadas, afastando-me. Sabia que estava sendo dura, mas a mistura de dor e mágoa tornava impossível conter minhas palavras.
(...)
Depois de um banho, desci para o café da manhã que ele havia preparado. Por mais que a raiva estivesse ali, não queria tratá-lo com desdém. Eu amo Paul, e sei que ele também me ama e confia em mim. Aquela briga foi apenas um deslize de palavras num momento de confusão. O perdão, afinal, é fundamental em um casamento.
Sentei-me à mesa ao lado dele, e Paul me olhou, surpreso.
━━ Parece que viu um bicho. Que cara é essa? ━━ comentei, tentando amenizar o clima pesado.
━━ Achei que você fosse me ignorar o resto do dia ━━ ele disse, com um leve sorriso nervoso. Sorri de canto, relaxando um pouco.
━━ Bem que eu pensei… ━━ falei, deixando-o em suspense antes de completar. ━━ Mas não consigo.
━━ Luna, eu sinto muito… por tudo ━━ ele murmurou, tocando meu rosto com carinho e encostando sua testa na minha.
━━ Eu sei, Paul ━━ sussurrei de volta, deixando minha raiva se dissipar aos poucos.
━━ Você é a pessoa em quem mais confio. Nunca duvide disso ━━ ele continuou, com a voz baixa e sincera. ━━ O que eu disse foi pura bobagem. Fui um idiota.
Assenti, entendendo o arrependimento que ele carregava.
━━ Eu sei que você confia em mim, Paul ━━ falei, e ele se aproximou, selando minhas palavras com um beijo lento e profundo.
━━ Eu te amo ━━ ele disse, com um sorriso suave, ao se afastar levemente.
━━ Eu te amo ━━ sussurrei de volta, e ele me beijou novamente, envolto no momento de paz que criamos ali.
━━ Que fofinhos! ━━ Fomos interrompidos pela voz de Lila, que descia as escadas. Rimos juntos, enquanto ela se aproximava, com um brilho curioso no olhar.
━━ Finalmente acordou, querida! Achei que estava competindo com a Bela Adormecida ━━ brinquei, enquanto ela ria e nos envolvia num abraço apertado.
━━ Bem que eu queria, mas ela dorme demais ━━ Lila retrucou, provocando uma risada em todos nós enquanto se sentava à mesa.
━━ Por que a panqueca tá torta? ━━ perguntou ela, rindo da aparência desajeitada da comida. Paul cobriu o rosto com a mão, meio constrangido.
━━ Foi sua mãe que fez ━━ disse ele, jogando a culpa em mim, e eu o encarei, fingindo indignação.
━━ Que mentiroso! ━━ exclamei. ━━ Querida, você sabe que minhas panquecas são perfeitas. Foi seu pai que fez o café hoje! ━━ expliquei, e Lila soltou uma risada divertida.
━━ Pai, o que você tentou fazer com a panqueca? ━━ perguntou ela, olhando-o com um ar divertido.
━━ Eu tentei fazer o formato de uma loba… só que acabou parecendo um guaxinim ━━ admitiu Paul, arrancando uma gargalhada de mim.
━━ Relaxa, eu adorei o guaxinim ━━ brinquei, dando um beijo na bochecha dele, que sorriu, aliviado.
Em pouco tempo, estávamos todos rindo e em paz outra vez, deixando o peso das mágoas para trás e recuperando a leveza que compartilhávamos.
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● PEÇO DESCULPAS PELA DEMORA PARA POSTAR O CAPÍTULO! ESTAVA SURTANDO COM O ENEM. ALGUÉM AQUI TAMBÉM FEZ?
