Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sevilha/ Espanha. 20/setembro.
Pego uma garrafa completamente cheia de Whisky e sento na bancada.
Hoje completa 7 anos da morte dos meus pais, sempre nessa data não é um dia legal para mim, nunca é.
Tiro o lacre da garrafa e bebo um grande gole, o álcool desse rasgando minha garganta, e por incrível que pareça isso é reconfortante para mim.
Isso é o de menos para dor que sinto todos os anos.
O luto não passa você apenas aprende a conviver com ele todos os dias.
Flashback- 7 anos atrás.
Papai mamãe e eu iremos à casa de minha tia hoje, ah sim hoje é dias de ação de graças meu dia favorito, tirando meu aniversário claro.
Estou vestida com um vestido branco e sapatilhas pretas.
Desço as escadas e vejo mamãe sentada no sofá. Mamãe sempre foi linda, com seus cabelos pretos e curtos e pele branca. Papá sempre diz que sou cópia exata de mamãe, também acho.
—Minha filha como está linda. - me abraça, cheirando meu pescoço me fazendo rir contra ela.
—Mami a senhora também está linda. - ela sorri para mim.
—Isso não posso negar pequena. - papá desce as escadas vindo em nossa direção, me dando um selinho em minha testa, e dando um beijo em mamãe.
—Vamos senhoritas? Não podemos nos atrasar.
—SIM. - eu e mamãe dizemos em uníssono.
Acompanhamos papá até o carro, mamãe me coloca no banco de traz, prendendo o cinto de segurança em mim.
—Pronto pequena. - mami fala dando um selar em minha cabeça, com cuidado para não bagunçar meus cabelos recém arrumados.
Ela se acomoda no banco da frente e papai começa a dirigir em direção a casa da minha tia.
Todo ano vamos na casa dela, e ela faz as melhores comidas do mundo.
Depois de uns minutos olhando a janela do carro percebo meu pai mudar a expressão.
—Oque ouve papá? - pergunto preocupada.
—Apenas fique sentada e calma Athena. - diz um pouco rude, papá nunca fala assim comigo, só quando está sério demais ou bravo.
—hum..ok. - apenas murmuro me encostando totalmente no banco.
Quando de repente três carros pretos apareceram, dois nos cercando dos lados e um atrás de nós.
Meu pai acelera mais me fazendo afundar mais no banco de trás.
