CAPÍTULO 10

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Os teus olhos, são duas lagoas de água tão cristalina

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Os teus olhos, são duas lagoas de água tão cristalina

Que me acanha me afoga ainda faz o meu corpo transpirar

Sou obrigado a pensar em você e lembrar teu sorriso

BORBOLETAS NO ESTÔMAGO - Allison Rodrigues | Feat Gabriel


Os corredores da propriedade do duque podiam ser considerados a definição de magnificência, em todos os sentidos. Desde os rodapés ornamentados, aos candelabros de ferro negro, alguns sustentando uma única vela, outros um conjunto de quatro a mais. Todas as paredes em tons de caramelo e ouro. Todo o ambiente era fresco, devido algumas partes da propriedade serem abertas. Cassiana e Denápollis haviam seguido o duque por dois desses corredores. Pilares de gesso sustentavam uma pequena laje e cortinas brancas balançavam conforme o vento. A visão claramente fez a dama parar e observar com os olhos brilhando. Uma dessas áreas dava para um jardim particular. Uma cerejeira rodeada de água e rosas das mais diversas espécies. Todas muito bem preservadas. Um sorriso nasceu quando o perfume das rosas inundou o lugar.

— Sua propriedade é linda, Alex... Vossa Graça. — Cassiana corrigiu no tempo em que pararam em frente a duas portas de mármore escuro. O duque deu um sorriso singelo, mas nada disse.

Cassiana paralisou ao entrar no quarto, não raciocinou muito, apenas reagiu quando foi agarrada por dois bracinhos.

Aclei que tivessi ouvlido sua voz. — Martinho se aconchegou nos braços da dama.

Cassiana rodopiou pelos aposentos abraçando ainda mais forte o pequeno, distribuindo muito beijos pelos seu rosto. A risada infantil inflou o peito dela. Aquele som era bom. Denapillos se aproximou minutos depois que Cassiana o largou. Martinho pulou na cama e começou a contar a história de como tinha sido ficar uma semana com o duque. Madame Corvel às vezes lançava olhares sugestivos e chiava o repreendendo. O duque fitava os quatro, em aparência, interessado, mas sua mente divagava de preocupação. Tão distante que nem percebeu Cassiana se aproximando.

— Gostaria de agradecer. — A dama se pôs a falar, fazendo Alexander se assustar de leve. O duque se empertigou e sentiu seu rosto enrubescer por ter sido pego tão distraído. Agradeceu quando ela não reparou. — Não precisava ter feito, mas fez. Estou lhe devendo por isso, Alex... Vossa Graça.

Cassiana rangeu os dentes por outra vez ter quase o chamava pelo primeiro nome. Praguejou mentalmente por não conseguir se referir a ele pelo título, como tinha que ser. Alexander soltou um leve riso quando percebeu a situação.

— O que foi que aconteceu afinal de contas, Cassiana? — Alexander deu ênfase em seu nome como um aviso de quem não se importava de ser chamado pelo primeiro nome. A dama enrugou a testa, confusa pela pergunta. — Se está preocupada pela ofensa de dias atrás, não se preocupe, já me acostumei com suas loucuras.

MONARQUIA - O Jogo do Poder | Livro 1 - SÉRIE REALEZAOnde histórias criam vida. Descubra agora