Oii gente! Mais um cap pra vocês, dessa vez mais leve! 🤧
Espero que gostem e boa leitura! Não esqueçam de comentar e deixar estrelinha 🌟 💕
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O dia amanheceu cedo demais para Sofia, mas ela já sabia que aquela sexta-feira seria um teste de resistência, habilidade e ritmo. Mal abrira a porta do restaurante, e os aromas familiares de madeira e ervas frescas que ela guardava em um canto do balcão a cumprimentaram como velhos amigos. A cozinha ainda estava silenciosa, mas não por muito tempo; em poucos minutos, os primeiros cozinheiros chegariam, e a calma daria lugar ao alvoroço coordenado que Sofia tanto apreciava.
Ela se moveu rapidamente, como quem conhece cada centímetro daquele espaço. Ligou os fornos, conferiu as reservas do dia e fez a contagem das massas frescas que preparara na noite anterior, com um toque a mais de sálvia e raspas de limão que adorava experimentar. No ar, pairava a mistura dos cheiros da manhã: alho picado, azeite aquecido e pão saindo do forno para o serviço de entrada.
Com o restaurante aberto e a equipe em ação, a cena era um espetáculo de controle e caos. "Mais uma lasanha trufada, mesa cinco!" — sua voz soava com autoridade natural, mas sempre com uma simpatia que fazia com que todos corressem sem questionar, guiados por uma chef segura de seu domínio. Os pratos iam e vinham num ritmo orquestrado; a equipe parecia saber onde Sofia estava antes mesmo de ela dar um passo. Cada grão de risoto, cada folha de manjericão enfeitando uma entrada, tudo tinha que sair impecável, e a cada prato finalizado, Sofia lançava um último olhar detalhista, como uma assinatura silenciosa.
À medida que o dia avançava, a sexta-feira se tornava cada vez mais agitada. Sofia sabia que essa era a rotina que escolheu, e a vibração daquele ambiente a fazia sentir-se viva. O cheiro de molho pesto se misturava ao de cogumelos salteados, formando uma nuvem de sabores tão intensa que era quase palpável. Os sons das panelas e frigideiras e os gritos dos pedidos eram parte da sinfonia diária do restaurante. Ela passava de estação em estação, fazendo ajustes rápidos, provando temperos, elogiando e corrigindo a equipe — uma dança fluida de concentração e paixão.
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Já era quase o final do turno quando, em um raro momento de respiro, Sofia tirou o celular do bolso para checar as mensagens. Foi então que viu a notificação de Gabi: uma foto da ponteira deitada no sofá, cabelo bagunçado e um sorriso preguiçoso nos lábios, acompanhada da legenda: "Criando forças pra ir preparar o jantar." Sofia riu baixinho, sem disfarçar o carinho que sentia ao ver aquela imagem.
Ela estranhou o horário, mas já sabia que a rotina de Gabi era, no mínimo, imprevisível. Era até engraçado, pensou, como, apesar da falta de encontros recentes, elas continuavam se conhecendo por mensagens e diálogos, criando uma conexão que crescia sutilmente entre as entrelinhas. Ela mordeu o lábio por um momento e, antes que pudesse se questionar muito, digitou a resposta:
Sofia: Se você encontrar forças, pode passar aqui no restaurante pra jantar comigo!🙃
Assim que enviou a mensagem, uma pontinha de nervosismo começou a pulsar; não era comum que ela tomasse a iniciativa assim, de forma tão direta. A resposta veio rápida.
Gabi: Sério? Tipo, agora?
Sofia respirou fundo, reunindo a mesma coragem que usava na cozinha, e respondeu com a leveza que tentava manter:
Sofia: Se você estiver disposta, já vou começar a preparar uma porção de macarrão a mais!
Para seu alívio e surpresa, Gabi respondeu prontamente:
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Entre jogos e Temperos | Gabi Guimarães
Roman d'amourNas quadras de Paris, o sonho de uma medalha de ouro escapa por entre os dedos da seleção brasileira de vôlei. Gabriela tenta manter a cabeça erguida, mas por dentro, carrega o peso da derrota e da responsabilidade. Do outro lado, Sofia, uma jovem c...