Twenty-one

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México.
Agora...

ISLA BROWN

A atmosfera vibrante do GP do México envolvia tudo ao nosso redor. Ao sair do hotel, Ava e eu fomos imediatamente atraídas pela agitação e pela cor. Era uma mistura de bandeiras, sorrisos e vozes animadas. O calor do sol brilhava intensamente, mas o calor humano que emanava dos fãs de Lewis era ainda mais contagiante. O entusiasmo estava no ar, e a expectativa para a corrida fazia meu coração acelerar.

— Mamãe, olha! — Ava puxou meu braço, apontando para um grupo de fãs que seguravam cartazes com o nome do pai. Seu rosto iluminou-se com uma felicidade genuína, e isso me fez sorrir.

— Vamos lá, querida! — eu respondi, puxando-a em direção ao grupo. Eu não sabia como seria a nossa interação, mas queria que Ava sentisse essa conexão com seu pai e seus fãs.

Conforme nos aproximávamos, um grupo de crianças começou a nos cercar, todas com os olhos brilhando de excitação. Uma menina de cabelos cacheados, provavelmente da idade de Ava, se adiantou.

— Você é a Ava, certo? A filha do Lewis? — ela perguntou, quase sussurrando em admiração.

Ava assentiu, seu rosto vermelho de timidez.

— E você? — eu perguntei à menina.

— Eu sou a Sofia! Posso tirar uma foto com você? — Ela olhou para Ava com esperança.

— Claro! — respondi, sorrindo. As duas se aproximaram e posaram juntas, enquanto eu capturei o momento com meu celular.

Assim que a foto foi tirada, outros fãs começaram a se aproximar, fazendo perguntas. Um garoto de camisa de corrida se adiantou.

— Como é ser a filha do Lewis Hamilton? Ele é o melhor piloto do mundo! — sua animação era contagiante.

Ava sorriu timidamente. — Ele é legal!

— Você vai ficar aqui para a corrida? — uma garota mais velha perguntou, curiosa.

— Sim, vou! — Ava respondeu, seu entusiasmo crescendo. Isso me deixou feliz. O desejo dela de estar próxima do pai me fez perceber o quanto essa experiência era importante.

À medida que as perguntas continuavam, eu sentia uma mistura de alegria e nostalgia. Ver minha filha interagir com os fãs de Lewis, perceber a admiração e o carinho que eles tinham por ele, me fez refletir sobre como nosso mundo sempre foi assim — cheio de luz e sombras, de paixão e desafios.

Enquanto os fãs se dispersavam, com promessas de torcer pelo Lewis, nos dirigimos aos bastidores. As emoções estavam à flor da pele, e Ava estava inquieta, segurando minha mão com força.

— Mamãe, você acha que vou ver o papai? — ela perguntou, sua voz misturada entre ansiedade e excitação.

— Com certeza, meu amor. Ele está se preparando para a corrida e vai ficar tão feliz em vê-la! — eu a assegurei, embora uma parte de mim também estivesse nervosa sobre como seria nosso encontro.

Quando finalmente chegamos à área dos boxes, a energia era palpável. Mecânicos apressados, engenheiros conversando animadamente e os carros reluzindo sob a luz do sol. Mas, no meio de toda a agitação, eu sentia que havia algo diferente no ar, uma expectativa de que essa experiência poderia mudar algo entre nós.

De repente, avistei Lewis em sua garagem, concentrado em seu carro, ajustando os últimos detalhes. Ele estava focado e determinado, como sempre, mas quando olhou para nós e nossos olhos se cruzaram, houve um momento em que tudo parecia desacelerar. Ele sorriu ao nos ver, e aquela expressão me aqueceu por dentro. Ava pulou e acenou com entusiasmo, e ele imediatamente deixou tudo de lado.

𝐈 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔|| LEWIS HAMILTON Onde histórias criam vida. Descubra agora