Three

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As primeiras conquistas, e o compromisso.
Antes...

LEWIS HAMILTON

Após aquela noite mágica em Londres, minha mente não conseguia parar de pensar em Isla. O jeito como ela me encarava, com um brilho curioso nos olhos, e a maneira como falava, tão genuína e autêntica, me deixaram fascinado. Era como se ela tivesse conseguido enxergar a essência do Lewis além da fama, além do piloto.

O caminho de volta para casa foi um misto de emoções. Eu me sentia animado e ansioso, um cocktail de sentimentos que eu não experimentava há anos. Ao entrar na limusine, uma ideia surgiu. Peguei meu celular e, com o coração acelerado, comecei a procurar por ela nas redes sociais. "Isla Brown", escrevi, quase sussurrando o nome enquanto digitava.

Depois de algumas tentativas, finalmente encontrei seu Instagram. O perfil estava aberto e, para minha surpresa, não havia muitas fotos dela. A maioria eram de suas obras de arte — paisagens vibrantes, retratos expressivos e detalhes que faziam a alma vibrar. Fui rolando as imagens, admirando a beleza do trabalho e tentando encontrar mais sobre a mulher que havia me deixado tão intrigado. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma pontada de frustração ao não ver mais fotos dela.

Foi então que, quase como um impulso, decidi enviar uma mensagem. "Oi, Isla. Sou Lewis, aquele piloto de Fórmula 1 que você conheceu na galeria. Adorei nossa conversa e adoraria saber mais sobre você. Espero que não se importe de eu te mandar uma mensagem."Apertei o botão de enviar e me deixei levar pela expectativa. O que eu esperava? A resposta dela? Uma continuidade da conexão que sentira naquela noite? Tudo me parecia incerto, mas excitante.

Nos dias seguintes, a resposta não veio imediatamente. Eu sabia que estava lidando com a vida de uma artista independente, que poderia estar ocupada ou simplesmente não ter visto a mensagem. Mas assim que a notificação apareceu, meu coração deu um salto. "Oi, Lewis! Claro, adorei nossa conversa também. Estou feliz que você tenha me encontrado!"

A partir desse momento, começamos a conversar. Nossas mensagens eram um fluxo constante de descobertas. Falávamos sobre arte, sobre corrida, sobre sonhos e desafios. Ela compartilhava suas inspirações e eu falava sobre as corridas e o que significava para mim pilotar. Às vezes, eu me pegava rindo sozinho ao lembrar de algo que ela disse, algo engraçado ou profundo. Ela tinha uma habilidade inata de fazer com que eu me sentisse à vontade, como se pudéssemos discutir qualquer assunto sem medo de sermos julgados.

Com o passar das semanas, nossos encontros se tornaram frequentes. Um café aqui, um passeio no parque acolá. Um dia, nos encontramos em um pequeno café em Notting Hill, e Isla me surpreendeu ao pedir um café gelado, mesmo com o tempo nublado. "—É assim que eu gosto! Um pouco de frescor no meio do cinza" — ela disse, sorrindo, e eu não consegui resistir a acompanhar sua empolgação. Conversamos por horas, sobre nossas infâncias, as dificuldades e alegrias que ambos enfrentamos. Isla me contou sobre sua primeira exposição de arte, sobre como estava nervosa, mas o apoio dos amigos a fez superar seus medos.

Outra vez, decidimos passear pelo Hyde Park. O sol estava brilhando, e a atmosfera era leve. Nós caminhamos, rimos e até fizemos um piquenique improvisado com algumas guloseimas que compramos em uma loja próxima. Enquanto sentávamos na grama, ela me mostrou seu caderno de esboços, cheio de rabiscos e ideias que mal começara a desenvolver. Era um vislumbre de sua criatividade, e a forma como falava sobre suas obras era contagiante. "— Eu gosto de capturar momentos. Um sorriso, uma lágrima, a beleza em algo simples"— ela explicou, com os olhos brilhando.

Conforme nos conhecíamos melhor, comecei a perceber que Isla era muito mais do que apenas uma artista. Ela era uma sonhadora, uma mulher que tinha uma visão única do mundo, e isso me fascinava. Eu queria saber tudo sobre ela, sobre o que a inspirava, sobre suas lutas e conquistas.

Uma noite, enquanto estávamos em um restaurante acolhedor, ela me surpreendeu ao perguntar sobre minha vida. — Como é realmente ser Lewis Hamilton? Como você se sente sob toda essa pressão? — Eu hesitei por um momento, mas então percebi que ela realmente queria saber. Era uma pergunta que poucos se atreviam a fazer, e isso me fez admirar ainda mais sua coragem.

— Às vezes, é solitário — confessei, olhando nos olhos dela. — As pessoas veem apenas a glória, mas não percebem as batalhas internas que enfrentamos. O estresse, a pressão para sempre ser o melhor. Mas quando estou na pista, tudo desaparece. É como se o mundo parasse e eu estivesse livre.

Ela ficou em silêncio por um momento, e eu podia ver a empatia em seu olhar. — Eu entendo. A arte é a minha liberdade, a minha maneira de me expressar. Às vezes, sinto que o mundo não me ouve, mas quando estou pintando, tudo faz sentido.

A conexão entre nós parecia mais forte do que nunca. A autenticidade de Isla me cativava. Com ela, eu não era apenas Lewis, o piloto. Eu era Lewis, o homem, com todos os meus medos e inseguranças.

Então, em um daqueles passeios, enquanto caminhávamos à beira do rio Tâmisa, percebi que estava me apaixonando por ela. O jeito que seus olhos brilhavam ao falar sobre suas paixões, a forma como sua risada ecoava em meu coração, tudo em Isla me fazia querer mais. A vida ao lado dela era refrescante, como uma lufada de ar puro em meio ao mundo sufocante das corridas.

A decisão de me comprometer com ela não foi um momento impulsivo, mas um desejo que cresceu lentamente, como a flor mais linda em um jardim. No auge da minha carreira, eu queria mais do que apenas troféus e reconhecimento. Eu queria construir um futuro com Isla. Planejei um jantar íntimo em um restaurante onde pudéssemos conversar e rir, longe do barulho do mundo exterior. Queria que fosse especial.

Quando a noite chegou, tudo estava perfeito. A mesa era iluminada por velas e a atmosfera estava envolta em um suave murmúrio de conversas ao redor. Enquanto jantávamos, a conexão entre nós parecia mais forte do que nunca. Assim que o prato principal foi servido, meu coração acelerou. Era agora ou nunca.

— Isla — comecei, tomando coragem. — Desde que nos conhecemos, você trouxe uma luz para minha vida que eu não sabia que estava faltando. Você me faz querer ser um homem melhor.

Ela me olhou com curiosidade, os olhos brilhando sob a luz suave.

— O que você está dizendo, Lewis? — perguntou, com um sorriso nervoso.

Respirei fundo, segurando a pequena caixa em meu bolso. Aquele momento era tudo o que eu havia planejado, e agora a ansiedade tomava conta de mim.

— Eu não quero mais apenas um momento. Eu quero um futuro com você. Você aceitaria se casar comigo? — perguntei, abrindo a caixa e revelando um anel delicado, adornado com um pequeno diamante que refletia a luz como seus olhos.

O silêncio que se seguiu parecia eterno. Mas, em seguida, vi as lágrimas nos olhos dela. Era uma mistura de surpresa e alegria.

— Oh, Lewis! — ela exclamou, levando a mão à boca. — Sim! Claro que sim!

O sorriso que se espalhou pelo rosto dela foi a melhor recompensa que poderia ter recebido. Levantei-me e a puxei para perto, envolvendo-a em meus braços enquanto ela me abraçava forte. O calor do momento era palpável, e, por um instante, o mundo ao nosso redor desapareceu. Tudo o que importava era nós dois, juntos.

À medida que começamos a planejar nosso futuro, eu sabia que havia encontrado algo verdadeiramente especial em Isla. A corrida pela vida que eu havia levado estava agora se moldando em algo mais belo e significativo, e mal podia esperar para ver onde essa nova jornada nos levaria.

𝐈 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔|| LEWIS HAMILTON Onde histórias criam vida. Descubra agora