Fuhai - A doença mortal

Capítulo 11 - Almoço em família

  O jovem acorda com um grande incômodo nos seus olhos, graças a raio solar direcionado de sua janela diretamente para seus globos oculares. Aumentando o calor, com o sol de levantando pela manhã, junto disso vem o crescimento do incômodo graças ao calor no quarto. O garoto se vira para um lado, tentando desviar-se da luz, mas não funciona. Ele se vira para o outro lado, e o raio solar o segue. Ele enfia a cara no travesseiro e ainda sim não adianta, e então, muito relutante, ele resmunga mas se levanta para fechar as janelas dando de cara com sua irmã deitada em sua própria cama e em um estado de sonambulismo movendo as mãos sempre em direção de Yuji, quase como uma provocação contra o irmão. Sendo assim a causa dos raios solares lhe seguindo já que a garota tinha o poder de controlar qualquer tipo de calor.

  O garoto então só dá mais mais um resmungo e fecha as janelas, as cobrindo com as cortinas acizentadas. Ao fechar as janelas com brutalidade, ele volta a se deitar em sua cama, quase que se jogando caindo de cara no travesseiro. Ele logo se ajeita em sua cama, buscando uma posição confortável para voltar a dormir, o que não funciona muito bem e o jovem logo volta a se remexer de um lado para o outro em busca da melhor posição para voltar para seus sonhos.

  Depois de um certo tempo, o moreno finalmente desiste, se virando de barriga para cima com os braços abertos, parando para encarar o teto branco e frio de seu quarto. Pegando seu celular que se encontrava ao lado de seu travesseiro, ele de imediato tenta ver as horas, vendo que ainda eram sete e quarenta e sete da amanhã, quase oito, que é o horário em que seu pai costuma sair do trabalho, demorando cerca de duas horas e meia para chegar em casa, o que dependia é claro, do trânsito.

  Vendo que ainda faltava muito tempo pela chegada de seu pai, ele opta por ficar mexendo em seu celular para passar o tempo ao invés de ir acordar sua irmã se arrumar para o almoço que estava próximo, já que seu pai havia marcado a reserva do restaurante ás uma hora da tarde.

  Yuji não fazia ideia do que diabos seu pai queria conversar, e em sua cabeça, não havia nada para conversar. Muito menos algo tão importante que o fizesse querer marcar uma reserva em um restaurante tão chique e caro que era o Gourmet Aura. Ele pensava e pensava, tentando adivinhar o que se passava na mente de seu pai para querer marcar algo assim tão derrepente, mas nada concluía. Até que finalmente, deu se por vencido. Até que, com uma ironia do destino, seu pai lhe manda mensagem.

Pai

Já acordou sua irmã?

não

Então vá acordá-la, estou chegando.

ok.

Visto

  Yuji olhava para a tela de seu celular, digitava, apagava, digitava, apagava, de questionando se deveria perguntar do que coroa queria conversar, sendo vencido pela curiosidade.

Pai

do que o senhor quer falar?

??

Conversamos sobre isso no
restaurante.

mas é algo tão serio assim??

Conversamos no restaurante, Yuji.

Eu não marquei uma reserva lá para
te dizer o que eu quero falar por
mensagem.