Girassol • SasuNaru•

08

Naruto estava internado, os médicos vão até Kushina e Sasuke na sala de espera:

—parentes do Naruto Uzumaki?

—sim!! —Sasuke responde.

—ele teve intoxicação por uso em quantidades inapropriadas e além do permitido de medicamentos fortes.

—ele está bem? —Kushina pergunta.

—bem, ele tem sérios problemas de saúde que se agravaram.

Kushina e Sasuke se encaram.

—mas sendo franco, o Naruto tentou suicídio. Ele sofre algo pra ocasionar esse ato?

—não! O Naru sempre foi tratado com muito amor, mimado pela família toda, tem fãs nas redes sociais e tem tudo que quer quando quer. —Kushina diz.

—as vezes é algo que vocês não vejam ou percebam.

O doutor se afasta e Kushina olha para o chão procurando respostas.

—a culpa é minha. —Sasuke quebra o silêncio.

—que? Como?

—eu estava estressado pois fui visitar Fugaku e descontei nele. Eu sou um péssimo amigo.

—não meu amor, não diga isso. Você estava sobrecarregado e o Naruto é muito sensível, só isso.

Ela sorri para o jovem que suspira.

Depois de alguns minutos Sasuke dormia na sala de espera e Kushina sai do quarto de Naruto e sorri ao ver Sasuke.

—filho?

—que?! Ele piorou?!

—não, calma. Está dormindo. Eu vou pra casa e vou ligar pra o seu pai vir ficar com o Naru.

—não precisa,eu fico!

—Sasuke você não pode ficar tem teste amanhã.

—eu dou conta.

—filho...

—está tudo bem mamãe, eu cuido dele.

Kushina sem se dar como satisfeita aceita o pedido do Uchiha sabendo que, ele não mudaria de opinião.

—tudo bem, me mantenha informada. Eu te amo.

—te amo também.

Sasuke entra na sala e vê Naruto com cateter no nariz e aparelhos no peito.

—tonto!

Sasuke sorri. Mais tarde o moreno dormia na poltrona ao lado da cama de Naruto.

Naruto acorda lentamente, estava com os lábios ressecados e brancos.

—Sa-Sasuke?

Sasuke acorda rapidamente.

—Naruto?!!

Ele vai até o loiro.

—ei... como está?

—quero ir pra casa...

—quem mandou tomar aqueles medicamentos? Agora vai dormir aqui.

—você não me ama mais?

—claro que amo seu besta!

Naruto sorri.

—só por favor, não me faz mais isso.

—pra não te dar trabalho?

—não, porque se você morrer eu morro também.