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Carol narrando.
pela tarde., 14:07 A.M

cheguei no morro da Isis pra trocar umas ideia com ela, mas se você me perguntar mais a fundo vou dizer que, eu queria perturbar um pouquinho o juízo dela.

dessa vez vim sem Agatha, parei meu carro e vi 5 pessoas na entrada da morro. totalmente diferente dos que conversei da última vez.

Carol: boa nois. - aceno dando joinha.

Xxx: qual foi mano, tu denovo aqui? - balança a cabeça negativamente.

Carol: colei pra trocar uns papo com Isis, ela tá?

Xxx: ta de caô, Carol? sei muito bem o que tu veio fazer aqui. - diz com os braços cruzados.

Carol: pô, faz favor? fala ai com ela pra mim.

o mesmo pega seu radinho no short branco, ele se distancia e vejo sua boca sussurar algo indecifrável. minutos depois ele volta fazendo sinal negativo.

Xxx: rala fi.

Carol: qual foi? ela não deixou não? - pergunto indecisa.

Xxx: já mandei tu ralar caralho. - altera a voz.

saio de dentro do carro e olho no fundo dos olhos dele, segurando minha raiva peguei com força seu radinho e chamei por Isis.

sinto o mesmo me empurrar e vejo os outros apontando a arma pra mim, viro de frente e sem me segurar lasco um murro nele.

ele cai no chão desnorteado e os outros vem pra cima de mim me afastar, porém eu sento em sua barriga e o encho de porrada.

depois de uns minutos adentrei rapidamente meu carro e cantei pneu pro meu morro. acha que sou qualquer uma é? achou errado.

mais tarde, 00:25.

pelo acontecido de hoje mais cedo não era segredo que Isis iria querer me apunhalar pelas costas, preparei os meus e me preparei.

esperei a chegada dela no alto do meu morro enquanto os meus ficaram embaixo vigiando os fundos, e as entradas.

os filha da puta do murro dela começaram atirar nos meus e soltar bomba pra assustar, essa arrombada sabe bem invadir um morro.

atirei nos que estavam de bobeira descendo e subindo o morro, enquanto isso me passavam informação no meu radinho ao lado.

amanheceu e por volta das 09h parou o tiroteio, muitos fugiram, muitos morreram e muitos saíram ganhando. a única pessoa em que não vi foi Isis.

descendo o morro indo pra boca, ouço o radinho apitar e logo asseguro colocando perto do ouvido.

RADINHO ON:
Xxx: fala patroa. - diz risonho. - deixei um presentinho pra tu nas ideia. cola .
Carol: uma hora dessas cês brincando truta, vão dormir parça.
Xxx: vai perder a oportunidade de matar a Isis? - diz confuso.
Carol: chegando porra.
RADINHO OFF.

dei meia volta indo até as ideia, nunca imaginei que fossem sequestrar a Isis. bando de pau no cu. cheguei rapidinho nas ideia e vi a mesma desmaiada na cadeira.

desamarrei ela é tirei o saco de sua cabeça, ela dormia que nem um anjinho. coloquei Isis em meus braços e levei até minha casa.

chegando fui até meu quarto colocá-la pra deitar. tirei a arma de suas costas e cintura com cautela, e principalmente seu colete.

deixei a mesma descansar e fui tomar banho pra dormir no sofá.

12:47.

acordei com Isis me cutucando, ela me olhava seria e brava. não raciocinando direito, levantei é bocejei na cara da mesma

Isis: eca! - põe a mão no nariz. - nojenta.

Carol: mi-mi-mi. - reviro os olhos. - porque me acordou? estava dormindo taooo... bem.

Isis: eu tô com fome, quero minha casa, quero meu morro, quero ver meus avós, quero minha cama, quero tudo que me pertence.

Carol: relaxa pô, tu não sai do meu morro nem com reza braba. - digo indo até a cozinha. - porém, eu posso dar um jeito na tua fome de mendigo.

Isis: se fude, Carol. - cruza os braços. - quero minha casa.

Carol: tu não vai sair daqui pô, sossega. - estala a língua.

Isis: não é você quem vai dizer que não vou. - vai até a porta.

RADINHO ON:
Carol: se uma mina parecida com Isis querer sair do morro não deixem. essa gatinha vai ficar aqui por um tempo, morô?
RADINHO OFF.

Isis: eu te odeio, sua galinha filha da puta.

Carol: eu também me amo. - dou uma piscadela.

Isis: vai escrava, ajeita meu almoço aí. - diz indo até meu quarto e depois voltando com uma toalha e roupas minhas na mão.

decidi que hoje iria fazer um prato diferente, e gostoso. a única coisa que me veio em mente foi meu prato predileto. lasanha.

minutos depois Isis apareceu novamente na cozinha, ela veio até mim e me olhou com cara de cachorro abandonado.

Isis: olha isso. - arrebanha minha blusa. - ta muito grande!

Carol: problema teu, não mandei vestir. - olho a mesma de cima abaixo.

gostosa da porra.

Isis: morre Carol. - revira os olhos. - queria meu celular, procurei ele de manhã e não achei.

dou de ombros e ela sai de perto de mim indo deitar no sofá. abro um sorrisinho tímido enquanto termino de pôr os ingredientes na lasanha.

coloco a forma de vidro no forno e deixo a lasanha lá por alguns minutos, ou horas. pedi espaço e sentei-me no sofá.

pegando meu telefone vi várias mensagens do grupo e chamadas perdidas de Agatha. abri sua conversa e ouvi seus áudios me xingando, rindo da situação olho para o lado e vejo a cara feia de Isis.

Carol: para, você tá me fazendo medo.

Isis: eu tô com fome. - cruza os braços.

Carol: já tá terminando cara, espera. - volto minha atenção pro telefone.

ouço Isis suspirar e estalar a língua olhando a TV, abri um sorriso discreto porém perceptível.

minutos depois ouço o forno apitar e ela corre pra buscar um prato, vou atrás da mesma e ponho minhas luvas pra não queimar as mãos.

coloco a lasanha encima da bancada e corto um farto pedaço para Isis. a mesma ia comendo até o sofá toda felizinha.

coloquei meu pedaço e guardei o resto na geladeira, sentei ao lado de Isis e ficamos assistindo desenho na TV.

após terminarmos o almoço ela ficou enchendo a porra do saco pra comer doce, então eu fui lá, é comprei. o que eu não faço por mulher?(especificamente por ela.




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