Carol narrando.
chegando em casa, vi uma pequena luz acesa. adentrei assustada e vi Agatha me esperando chorando no sofá.
me aproximo até ela que rapidamente a mesma me olha e se levanta me abraçando bem forte.
Carol: ei.. - aperto seu corpo contra o meu. - o que aconteceu?
ela suspira tentando puxar o ar para se acalmar, a mesma afasta seu rosto do meu peitoral e me olha com os olhos avermelhados.
Agatha: me desculpa, eu.. - se solta dos meus braços.
Carol: calma. me conta o que aconteceu.
Agatha: minha mãe, minha ela ta maluca. - sua voz sai falha. - eu não sei o que fazer, Carol.
Carol: o que ela fez com você? - analiso seu braço e vejo manchas roxas e cortes recentes. - pera, Agatha..
passo com delicadeza minha mão naquela área e após isso vejo sua expressão de dor, os hematomas estão recentes e muito feios.
eu ponho Agatha sentada no sofá e vou procurar um primeiro socorros pra tentar de alguma forma ajudar Agatha.
levo a caixa até o sofá procurando alguma coisa que servisse para seu corte. suspiro com raiva ao não encontrar nada e jogo a caixa para o outro lado assustando Agatha.
Carol: calma, eu tô aqui com você. - puxo a mesma que fica abraçada em mim. - me desculpa por não ter percebido isso, ou perguntado o quanto antes pra você. eu realmente me sinto péssima.
Agatha: ta tudo bem. - ela me olha. - eu já sou acostumada com isso, uma hora passa.
Carol: não. você não vai voltar pra lá, ok? você pode dormir aqui o quanto quiser, eu não me incomodo.
Agatha: não precisa disso Carol, prometo que estou bem. - se afasta.
Carol: me promete mesmo? - meus olhos analisa seu estado.
Agatha: te prometo. - ela sorri e entrelaça nossos dedos mindinho. - então, como foi a gira?
Carol: foi muito boa.
Agatha: que bom. - ela ri.
Carol: Seu Zé me disse muitos segredos. - faco suspense.
Agatha: ah, é? - ela se ajeita rapidamente. - conta, conta, conta.
Carol: não, até você me contar aquele seu. - me levanto em direção ao banheiro. - vou banhar.
tomando banho relembro de Isis, que sua filha venha até mim, Maria navalha. solto um sorriso bobo ao lembrar dela dançar e sua moça falar comigo.
porém meus pensamentos são detidos pela mãe de Agatha, o que essa mulher fez? que mal está fazendo pra Agatha? vou puxar a ficha dessa comédia ainda amanhã.
visto um short leve e ponho um top da Nike. saindo do quarto sinto o cheiro forte de pizza, chegando na sala vejo a mesma entrando com duas caixas.
Agatha: uma de chocolate branco e preto, e outra de calabresa. gosta? - fala animada.
Carol: tudo que é comida eu coloco pra dentro.
ela trás as caixas pra mesinha do sofá e começamos a comer enquanto assistíamos série. desta vez, estávamos assistindo La cada de Papel.
tempo depois eu cansei de comer a pizza doce, e afundei mais meu corpo no sofá. automaticamente fazendo a cabeça de Agatha ir para trás.
a mesma desconfortável, põe uma almofada entre minhas coxas e deita. sinto-me na obrigação de fazer carinho em seu cabelo.
a mesma parece ficar arrepiada com o toque dos meus dedos, na mesma empolgação, desci a ponta dos meus dedos para seu pescoço fazendo-a ter outras sensações.
ela encolhe seu corpo e estende mais sua cabeça pra cima, me dando liberdade para meus dedos irem afundo.
a ponta dos meus dedos deslizam por sua bochecha colocando seu cabelo cacheado para trás, a mesma leva sua mão até a minha guiando até seu pescoço.
Agatha me faz fechar a mão, enforcando seu pescoço devagar. ela tira, me dando espaço para apertar com mais força.
Agatha: Carol.. - diz com dificuldade.
Carol: desculpa. - me ajeito e escondo minhas mãos.
acompanho Agatha com os olhos, a mesma levantou e está vindo em minha direção. ela está com os olhos fixos em mim, o que me causa leves arrepios.
engulo a saliva em seco após sentir seu corpo encima do meu, a mesma está com seu dedo indicador passando por minha mandíbula, deslizando por meu queixo descendo até minha garganta.
meus olhos caem olhando seus lábios levemente avermelhados, e molhados pela sua saliva.
sinto o dedo de Agatha descer cada vez mais indo pela área dos meus pequenos seios. a mesma percebe minha respiração que estou nervosa. ela me olha levando sua boca até meu ouvido.
Agatha: Carol.. - diz em um sussuro. - eu não vou fazer nada que você não queira.
merda, pior que eu quero.
levo minhas mãos até a bunda de Agatha, que eu nunca tinha reparado o quão grande era. rapidamente um barulho ecooa pela sala, nesse instante percebi que era o tapa depositado na bunda de Agatha.
após fazer isso, Agatha leva sua boca até meu pescoço me deixando beijos e várias marcas. a filha da puta rebolava em mim, me causando uma forte sensação embaixo do short.
seguro seu corpo e coloco o mesmo deitado no sofá, ela me puxa mais pra perto dando o encaixe perfeito em nossos corpos. beijando seu pescoço, ouço sua voz falha chamando por mim.
bato novamente em sua coxa, fazendo-a dar um gritinho de dor. eu levo meu olhos até a mesma, que parece me pedir algo.
Carol: me fala o que você quer.
Agatha: eu quero te beijar, Carol.
logo depois de ela falar sinto um choque térmico em meu estômago, me fazendo sentir cócegas, algo que não sentia a muito tempo.
as mãos de Agatha se envolvem em minha nuca, me dando oportunidade para beijá-la. me aproximando do rosto de Agatha, vejo seus olhos se fecharem rapidamente. após fechar os meus, sinto o lábios quente de Agatha.
a mesma aprofunda o beijo com intensidade, fazendo com que nossos fôlegos fossem jogados para longe. Agatha nos separa por alguns segundos é vejo um breve sorriso se formar, bruscamente envolvo nossos lábios novamente.
o beijo dela é bom, e doce. eu gosto do seu beijo. separamos nossos lábios recuperando nosso ar, e rapidamente nos ajeitamos no sofá.
Agatha: desculpa, eu não queria.. - interrompo a mesma.
Carol: Agatha vem. - levo a mesma para o quarto. - me beija de novo.
ela me olha estranho por alguns segundos mas logo atende meu pedido. a mesma leva meu corpo até a cama, mas eu quero tanto isso que não consigo decidir se eu quero fazer ou ela.
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Paixão Secreta.
FanfictionCarol e Isis são donas de morro rivais. Carol sempre teve uma quedinha por Isis, porém ela entendia que as duas não poderiam ficar juntas. por motivos de muita ganância, Isis insiste em vingar e fazer justiça pela morte dos seus pais. antes de Carol...