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Carol narrando.
(1 mês depois.)

Carol: onde está Agatha? - pergunto a um dos nossos.

Xxx: não chegou ainda, chefe.

eu concordo com a cabeça e ele sai, desde o dia que nos pegamos Agatha está se distanciando de mim. eu disse que ela poderia ficar lá em casa se a mãe dela tentasse mais alguma coisa, porém, depois disso ela não apareceu.

entrei no contato de Agatha e liguei novamente para ela, só caia na caixa postal. droga!

soltei meu telefone que foi para o outro lado da mesa e continuei resolvendo uns B.O da mercadoria e do baile que aconteceria hoje a noite.

Isis e eu estamos pensando em fazer uma reunião pra dizer que agora nossos morros são aliados, e tirar algumas dúvidas dos moradores.

meus pensamentos são interrompida por uma menina do cabelo cacheado pequeno, ela era baixa e usava um short jeans e uma blusa decotada mas não muito chamativa.

Carol: passa a visão.

Xxx: vim procurar uma casa. - ela sorri gentil.

Carol: pô, só vou conseguir as que não tem móveis. tem problema? - digo procurando o papel da casa.

Xxx: sem problemas, daí você poderia liberar pra mim o caminhão de móveis? - ela se aproxima da minha mesa.

Carol: sim, sim. - entrego o papel a ela. - tu vai ter que assinar aí, pra eu saber que tu é moradora daqui. tlgd?

Xxx: ok.

ela se inclina na mesa pra assinar e sem querer meus olhos caem pro seu mero decote. ela fica em pé novamente e me entrega o papel.

Xxx: obrigada.

ela sorri e sai, seguro o papel em minha mão e vejo com dificuldade sua assinatura. perdendo a paciência guardei o papel, e voltei a trabalhar.

tempo depois., 18h28.

estava indo pra casa quando passei em frente a casa de Agatha, parei em frente e fiquei observando por alguns segundos quando eu ouço gritos pedindo socorro.

adentro rapidamente a casa da mesma e me deparo com o cheiro forte de maconha e o cheiro forte de produto de limpeza.

com dificuldade pra chegar até o quarto de Agatha, vejo sua mãe a colocando amarrada com cordas. Agatha estava chorando com o corpo roxo e mais magro do que a última vez.

me aproximo rapidamente atrás da mãe de Agatha e a puxo para trás fazendo com que a mesma caísse no chão. tiro as cordas do pulso de Agatha, e sinto-me ser enforcada pelo braço da mãe de Agatha.

eu levanto da cama e caminha para trás ligeiramente, batendo as costas daquela mulher na parede. faço várias vezes até a mulher perder a força.

Agatha que já estava solta porém fraca, tenta me ajudar com sua mãe. a mesma estava chapada e tava alucinando coisas.

me soltei daquela mulher e segurei Agatha nas costas, a mesma não estava conseguindo ficar em pé. levei ela pra fora daquela casa, e entrei novamente pra pegar a mãe dela.

contaminada pela raiva, dei vários socos e chutes naquela mulher. último chute que eu dei, fez a mesma desmaiar e quebrar o nariz.

peguei duas mochilas que estavam ali e coloquei as roupas de Agatha dentro, fiz a limpa irmão. coloquei a bolsa nas costas de Agatha e a outra fui levando na mão.

Agatha estava tão fraca, ela estava tão pálida que eu não saiba o que fazer. cheguei em casa e coloquei ela deitada na minha cama.

dei comida pra ela e principalmente água. a mesma não conseguia se movimentar tanto, então, eu tive que ficar com ela.

Agatha: obrigada por ter me ajudado. - diz com dificuldade.

Carol: eu falei que era pra você ficar aqui, teimosa.

ela sorri fraco e peço licença a ela pra avisar os mano que não ia mais ter baile. falei que queria a Milena nas ideia, e que ela nunca mais ia pegar droga e bater em alguém.

fui pro quarto tomar um banho e vi que Agatha também estava precisando, Agatha se segurou em mim e me deu permissão para dar banho nela.

eu me vesti na mesma sintonia que ela e ficamos no quarto. eu queria perguntar o que aconteceu, porém, não queria invadir o espaço dela.

em segundos eu senti meu corpo afundar. Agatha dormiu encima de mim novamente. aproveitei pra fazer um cafuné em seu cabelo, enquanto isso, apoiei a cabeça na parede e fechei os olhos esperando o sono vir.

minutos depois senti meu telefone vibrar desesperadamente o que fez Agatha se virar para o outro lado, me dando espaço para sair do quarto e atender o telefone.

assim que atendo, ouço a voz de Isis do outro lado da chamada.

LIGAÇÃO ON:
Isis: oi. - suspira. - Carol?
Carol: ouvindo. - digo sonolenta. - ai, você tem noção do quanto está tarde?
Isis: desculpa.
Carol: diz o que quer?
Isis: amanhã você está livre? preciso conversar algumas coisas com você sobre o morro.
Isis: me disseram que cancelou o baile, houve algo?
Carol: livre sim, e não aconteceu nada, que eu preciso ficar com Agatha essa noite. - levo um susto ao ver Agatha parada na porta do quarto.
Isis: entendi.
Isis: amanhã às 17h, certo.
Carol: ok.
LIGAÇÃO ENCERRADA.

Carol: gosta de assustar os outros? - Agatha se aproxima de mim.

Agatha: senti sua falta lá dentro.

Carol: não me olha assim, vai. - abro um sorrisinho.

Agatha: assim como?

seguro a mesma no colo indo em direção ao quarto enquanto distribuo vários beijinhos por seu rosto e pescoço. Agatha dá vários risinhos contra meu pescoço, fazendo-me arrepiar.

Agatha: pretinha.. - ela me olha.

Carol: hm?

Agatha: cancelou o baile só pra ficar comigo? - ela ri.

Carol: não se gaba muito.

eu faço careta pra ela que logo a mesma cai numa gargalhada profunda, ela me olha após rir e percebo seus olhinhos brilhando.

meudeus, o que Agatha Vitória está me causando?

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Autora: oi babys, tudo bom?
se a história estiver muito complicada pra entender, eu faço um ep de explicação.
talvez, essa história não tenha continuação por falta de criatividade, mas irei dar o meu melhor para que vocês possam ter um final feliz.(ou não dependendo do meu humor.
beijos da autora! 🌷

Paixão Secreta.Onde histórias criam vida. Descubra agora