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Isis narrando.

Carol saiu faz alguns minutos, e eu fiquei em casa assistindo desenho. após isso, ouço a porta sendo aberta e eu olho para trás procurando quem era.

vejo uma menina de short e top preto, ela é branca e tinha uma cara bastante fechada. a mesma tinha cabelo cacheado e em sua cabeça um boné enterrado.

me levanto rapidamente e pego uma pistola de Carol encima da mesinha a frente do sofá, me viro pra ela apontando a arma.

a mesma me vê é me estranha, parecendo processar quem eu sou. longos segundos depois ela abre a boca em perfeito "O".

Xxx: Isis? - faz uma cara estranha.

Isis: quem é você? porque entrou aqui? de onde.. - me interrompem.

a porta é aberta na mesma hora e vejo Carol com minha sacola de doces, larguei a arma e fui até ela segurando a sacola.

voltei ao sofá e abri a sacola vendo o que ela trouxe pra mim. meu sorriso se estendeu no mesmo instante ao ver 3 barrinhas de prestígio. eu AMO prestígio.

Carol: faz o que aqui? - se refere a menina.

Xxx: pô, vim almoçar. - diz indo pra cozinha. - tem comida?

Carol: vou nem te responder, Agatha.

Agatha?

sinto a presença de Carol ao meu lado, vejo a mão da mesma invadir minha sacola a procura de algo.

Isis: ei! - dou um tapa na mão dela. - pode tirando tuas patas.

Carol: qual foi? - ela tira a mão. - comprei com meu dinheiro, tá?

Isis: foda-se.

Agatha: as pombinhas já tão brigando? - diz após colocar uma garfada na boca.

Carol: cala boca, idiota. - mostra o dedo do meio.

estava comendo meus doces então nem liguei muito pra conversa das duas. depois de um tempo, eu comecei a enjoar e deixei o resto encima da mesa.

me aconcheguei no sofá sentindo meus olhos pesando de sono. aceitei ele chegar e dormi com a cabeça apoiada no braço do sofá.

16:19 A.M

acordei com meu pescoço doendo junto ao meu corpo, porque fui dormir no sofá? com a mão no pescoço comecei a procurar Carol.

quarto, cozinha, banheiro, closet e nada dela. até procurei aquela tal de Agatha mas não achei, talvez ela devessem ter saído.

tava um calor enorme no RJ e eu estava sem minhas roupas pra vestir, catei alguma coisa curta no closet de Carol e quando achei dei um pulinho.

tinha um cheiro forte de mulher, com certeza ela pegou alguma menina e não devolveu a roupa. vê se pode? coloquei orochi pra tocar na TV, e logo após caminhei com as roupas pro banheiro.

Isis: ja que eu não vou viver eternamente, baby só me deixa um motivo pra não te esquecer pra sempre. - canto.

minutos depois eu sai do banho e vesti minhas novas roupas, porque é claro que vou ficar pra mim né. me vesti e fui dar uma ajeitadinha nos meus dreads.

sai do quarto de Carol e fui dar uma volta, pra vocês terem ideia nem dinheiro eu tenho

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sai do quarto de Carol e fui dar uma volta, pra vocês terem ideia nem dinheiro eu tenho. então eu tive que caçar na casa da Carol.

comprei um dogao pra mim e comi com suco, minha felicidade inteira. ainda mastigando o lanche, tive uma pequena lembrança de quanto eu era menor.

bem pequena na creche vó Lurdes sempre levava, e nos trazia. ela sempre dava um jeito pra gente comer, nem que fosse só arroz com feijão. depois que eu conheci meu pai através dela, ele começou a nos ajudar. minha mãe estava grávida de mim e do TH, ela não queria ter filhos porém meu pai sim. até então, minha mãe se separou do meu pai e ficou na casa da vó e do vô, meu pai não sabia que tínhamos nascido até meu avô começar a pedir ajuda pra ele.

lembro que parávamos num sinal e ficávamos pedindo um trocado pra comer. depois que fui crescendo, no nono ano larguei a escola. eu sempre via minha vó chorando por depender sempre do meu pai, então, eu quis entrar pra essa vida. eu e meu pai nos aproximamos muito através do crime e TH também.

até que meu pai morreu trocando tiros com o outro morro, o badá matou ele. eu até tentei impedir, porém meu pai preferiu morrer do que me ver morrendo. então é por isso que tenho raiva do pai da Carol, ainda mais dela que é filha dele.

antes do pai da Carol morrer éramos bastante amigas, estudamos na mesma creche e na mesma escola. ou seja, crescemos juntas. porém ela largou a escola no sétimo ano, e eu sofri muito depois que perdi minha única companheira na escola.

depois que meu pai morreu peguei um imenso ódio por ela, eu não a via mais como uma amiga, e sim, como uma rival. muita das vezes eu me perguntei o porquê dela não ter mais falado comigo depois do ocorrido, mais eu estava tão cega pelo ódio que não consiga ficar perto dela.

DEJAVU ON:
Carol: eu não vou mais estudar aqui. - diz enquanto saímos do banheiro.

Isis: ah não, Carol. - olho a mesma. - porque?

Carol: uns bagulho ai interferindo meu pai, tlgd?

Isis: ok. - assinto.

Carol: pô relaxa, tu sabe que vou ser tua amiga pra sempre.

Isis: mesmo? - estende o dedo mindinho.

Carol: mesmo. - entrelaça seu dedo no meu.
DEJAVU OFF.

algo toca em meu ombro e me desligo dos meus pensamentos, procurando quem é, vejo a mesma menina de hoje mais cedo.

Isis: oi? - estranho.

Agatha: pô, some assim mais não. - ela se senta no banquinho a minha frente. - a patroa quase me mata por tua causa.

Isis: se fude, pode nem comer em paz. - volto minha atenção pro dogao.

Agatha: se adianta ai irmão, não tenho o dia todo.

revelo meu dedo do meio pra ela e continuo comendo, após terminar, fui até a moça pagar e sai andando pra casa da Carol.

chegando na casa dela, vi ela e um monte de homem lá dentro. se eu soubesse que ia ter esse tanto de macho, eu tinha ficado por lá mesmo.

Carol: onde que tu tava, porra? - vem até mim.

Isis: ai Carol não enche, beleza?

Carol: me responde Isis. - cruza os braços.

Isis: primeiro você abaixa seu tom pra falar comigo, segundo, eu não te devo satisfação da minha vida, muito menos do que eu tô fazendo. morô? - aponto meu dedo na cara dela.

Carol: tu acha que ta falando com quem ein, caralho? - abaixa meu dedo.

Agatha: chega né? - fica em nosso meio.

Carol: sai da minha frente, Agatha.

Agatha: não vou sair. - assegura Carol. - vai pro quarto Isis.

caminho até o quarto de Carol e me jogo em sua cama. as vezes a falta de uma rede social pode matar alguém de tédio.

Paixão Secreta.Onde histórias criam vida. Descubra agora