E se as histórias dos Deuses do Olimpo não fossem como nos contaram? Se tudo o que sabemos sobre os romances, traições, brigas e guerras fosse apenas a ponta do iceberg? Mentiras, traições, amor e ódio, andando lado a lado.
Lhe apresento uma históri...
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Observo o ambiente monótono com atenção, as flores secas sendo levadas lentamente pelo vento, enquanto o céu nublado indica que vai chover, já a poucos metros da minha visão um palco de madeira um pouco gasto pelo tempo, uma corda amarrada em formato circular pendurada em uma haste de madeira longa e grossa.Faz com que cada pelo do meu corpo se arrepie.
Tento sair do lugar onde estou sentada, mas não consigo mexer nenhum músculo sequer, como se eu fosse apenas a espectadora de algo muito ruim que está prestes a acontecer. Minha alma sente o ar pesar a cada minuto que se passa e o completo silêncio e vazio do local à minha frente permanece.
Uma voz estridente ecoa por todo o local anunciando algo que faz a saliva ficar presa na minha garganta, "Estamos aqui hoje, para a execução de uma das filhas da floresta Sarah Georgious, pelo crime de blasfêmia contra um ³ της βασιλική τριάδα, tendo como penalidade a morte por enforcamento, assim como sua alma sendo condenada a vagar eternamente pela ⁴ Στο δάσος των κατάρα!".
Sarah finalmente aparece, de uma forma de cortar o coração, tendo o rosto completamente machucado por possíveis espancamentos na prisão, já que a justiça para prisioneiros dos Deuses e espíritos da natureza é bem mais cruel do que a da dos mortais, não tendo nenhuma mínima comparação sequer. Tento me soltar ou pronunciar algo, mas nada sai da minha garganta que dói com tamanho esforço.
O guarda empurra Sarah para perto da corda, a passando por seu pescoço de forma bruta, e finalmente consigo olhar em seus olhos, que me causam calafrios pela cor preta e morta, como as de uma das almas perdidas do submundo especificamente a área mais baixa. Meu corpo congela por completo, enquanto o tempo parece parar, um peso invisível atinge meu peito como se uma bigorna quebrasse cada osso que guarda meu coração.
A visão da pequena porta se abrindo embaixo dos pés dela, enquanto seu corpo cai com um solovanco, a fazendo agonizar pela corda apertando seu pescoço cada vez mais que seu corpo tenta se mexer em uma forma de escape. Seus olhos fixos nos meus indicam finalmente o fim de seu sofrimento.
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Jogo meu corpo para frente, sentindo o ar voltar lentamente para meus pulmões, enquanto meu coração busca regular suas batidas descontroladas, toco a cama podendo sentir a pele quente de Hades sobre meus dedos, me causando um certo alívio, assim como ver a luz do dia passar entre as cortinas.
"Por enquanto foi um pesadelo, mas se eu ficar de braços cruzados, pode se tornar realidade e não posso permitir que mais uma Medusa surja e seja silenciada como a primeira!"
—Hades!— Toco seu braço o sacudindo com um pouco de força, já que seu sono parece profundo.
Ele não mexe nenhum músculo, o que me deixa completamente ansiosa e preocupada, hoje horas se tornaram minutos e infelizmente não tenho força ou voz como ele, para intervir em tal situação, minha mente tão esquecida, acabou deixando de lado o fato de ter feito esse pedido ontem a noite. A distração com a festa e a noite de núpcias talvez tenha ajudado nessa questão.
