𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 pós apocalíptico

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Rowena era uma bruxa de aparência juvenil, com cabelo vermelho acobreado e pele clara, apesar da sua idade ela aparentava ter estar nas casa dos trinta anos embora fosse uma bruxa centenária

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Rowena era uma bruxa de aparência juvenil, com cabelo vermelho acobreado e pele clara, apesar da sua idade ela aparentava ter estar nas casa dos trinta anos embora fosse uma bruxa centenária. Contudo, sua aparência contrastava fortemente com seu título de mãe do rei do Inferno, uma figura que era coincidentemente amigo do meu pai, por mais estranho que eu achasse. Lúcifer estava acorrentado ao lado da mesa com uma expressão desdenhosa, enquanto tagarelava incessantemente sobre seu expurgo do Céu, causado pelo meu pai.

Gabriel, ao contrário, parecia muito entretido com um jogo de cartas com meu tio Sam, e de vez em quando olhava de maneira expressiva para Rowena. Enquanto isso, meu pai, Jack e eu estávamos sentados à mesa, observando enquanto Rowena preparava o feitiço. Meu pai se mantinha próximo a mim enquanto bebia uma cerveja, enquanto Jack e eu estávamos parados ao redor de Rowena, ambos observando atenciosamente.

Rowena, com seu olhar atencioso e gentil, se virou para mim como notou meu olhar curioso. Ela sorriu enquanto colocava algumas ervas sobre a mesa e pergunta:
 
— Parece que você tem algumas perguntas, criança. O que quer saber?

Meus olhos se iluminaram com o interesse. Era verdade que eu sempre tive uma grande curiosidade por magia, mas nunca tive a oportunidade de aprender sobre.
 
— Bem...eu sempre me perguntei como é para você usar magia. Como é poder fazer algo usando apenas algumas palavras e seus pensamentos?

Rowena acenou com a cabeça como se compreendesse minha curiosidade, enquanto colocava um pouco de algo na mistura na tigela. Ela sorriu novamente antes de responder:
 
— É uma pergunta complicada, criança. A magia é como um dom, uma força que vem do interior de um bruxo ou bruxa. Ela pode ser aprendida e canalizada, mas também é parte de quem você é.
 
Eu escutei atentamente, encantada pelas palavras de Rowena.

— E você já nasceu com esse… dom? — Perguntei, incerta de como formular minha pergunta. Rowena assentiu, enquanto colocava mais algumas gotas de um líquido na tigela.
 
— Sim, eu sempre tive aptidão para a magia, mesmo sem saber. Era como se eu tivesse nascido com uma conexão com as forças ocultas do universo…

— E como você aprendeu a usá-lo? — perguntei, realmente fascinada. Rowena soltou uma risada baixa enquanto mexia na mistura.
 
— Bem, isso demorou um pouco. Precisei de muito estudo, de muito aprendizado, de muitos erros também. Mas valeu a pena, pois com o tempo, a magia se torna uma extensão de você, quase como uma parte de seu próprio ser.

— Parece fascinante — disse, com entusiasmo.

O meu papo e de Rowena acabou depois de uns minutos, depois que ela e meu pai quase se mataram de discutir pra saber quem era a melhor bruxa, ela ou a cuca. Discussão que foi como uma melodia para os olhos do meu tio lúcifer já que aparentemente ele amava discussões familiares. Rowena enfim terminou o feitiço, mas para nossa surpresa deu completamente errado, a fenda não ficou aberta por mais de três segundos antes de derreter pro lado e sumir. Mas com outro plano em mente, Rowena novamente tirou graça de Lúcifer e enfim conseguiu abrir o portal para o outro mundo. Meu pai, Castiel, tio Sam e Gabriel estavam se preparando para atravessar a fenda, Dean me explicou brevemente que a mãe dele Mary, estava do outro lado e ele precisava salvá-la.

Quando eu vi meu pai, tio e amigos se preparando para passar pelo portal, eu sabia que não podia simplesmente ficar parada. Eu precisava ajudá-los, precisava estar lá para impedir que qualquer coisa acontecesse a eles.
 
Assim, enquanto eles se preparavam para passar, eu finalmente reuni coragem e disse, de forma assertiva:
 
— Eu quero ir com vocês.

O rosto de meu pai se enrijeceu com minha súbita afirmação, enquanto ele se virou para mim com um olhar preocupado e desconfiado. Ele cruzou os braços sobre o peito e disse em um tom severo:
 
— Não, Liz. Não vai acontecer. É muito perigoso do outro lado do portal.

Eu me aproximei de meu pai e fiquei de frente para ele, fitando profundamente em seus olhos.
 
— Por favor, pai. Eu sei que é perigoso, mas eu não posso simplesmente ficar aqui. Eu preciso ajudar!

Meu pai suspirou profundamente, parecendo estar em conflito consigo mesmo. Ele fechou os olhos por um momento, como se buscasse uma solução mentalmente. Finalmente, ele abriu os olhos e me encarou novamente.
 
— Você não tem ideia do quão perigoso é do outro lado. É um lugar cheio de demônios e outras coisas más. Você poderia se machucar. Talvez até ser morta.

Eu mordi o lábio, tentando manter minha confiança no rosto. Eu sabia que ele tinha razão, mas eu não podia deixar aquela oportunidade passar. Eu precisava ajudar.
 
— Eu sei do perigo, pai. Mas eu não posso simplesmente ficar aqui enquanto todos vocês vão se arriscar. Por favor, deixa eu ir com vocês.

O rosto de meu pai se manteve sério, quase como se estivesse com raiva por minha teimosia. Por um momento, eu realmente achei que ele ia dizer não novamente. Mas depois de um breve silêncio, ele soltou outro suspiro.

— Está bem. Você pode ir com a gente. Mas precisa ficar quieta e se manter atrás de mim o tempo todo. Não quero nenhum argumento sobre isso, você faz exatamente o que eu digo. Entendeu?

Meu coração se encheu de alívio ao ouvir suas palavras. Por um momento, eu tinha pensado que ele ia me proibir de ir. Mas agora, eu finalmente poderia deixar minha marca nesta empreitada.
 
Assenti com a cabeça, concordando com suas condições.

Enquanto eu colocava a jaqueta de couro que meu pai havia me dado no dia anterior, pude sentir a atenção e o olhar cuidadoso de meu pai. Ao terminar de prender o cabelo, ele assentiu com a cabeça, sinalizando que estava pronta.
 
Rowena nos olhou com uma expressão preocupada, enquanto desejou-nos boa sorte. Meus pais, tio e amigos pareciam igualmente apreensivos enquanto avançávamos para a fenda.
 
A imagem era pavorosa, um mundo sem cor e parecendo pós-apocalíptico se desenrolava à nossa frente. O lugar era sombrio, sem nenhum sinal de vida nem mesmo de animais. Meus pés pisaram em uma terra úmida enquanto eu olhava ao redor, tentando processar a situação e encontrar algum sinal de esperança.

Ninguém disse uma palavra, apenas avançamos em silêncio, nossas expressões tensas enquanto procurávamos por um sinal de segurança ou alguma pista que pudesse nos ajudar.

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⏰ Última atualização: Nov 09 ⏰

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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐁𝐔𝐒𝐒𝐈𝐍𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora