Hidden (Adaptação FayeYoko)

Controversial

Fayeokitas, contem-me o que estão achando da fic!

Estão se sentindo envolvidas, estão gostando do desenvolvimento?

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Narrador POV

Já previamente investigado o restaurante situado em um dos bairros mais sofisticados do Cairo tinha movimentação reduzida à metade. Quem ali jantava olhou discretamente para os vidros que dava as ruas de entorno do local, curiosamente intrigados quando os Corvettes se esvaziavam e lotavam a rua de seguranças trajando preto da cabeça aos pés.

Hadd se aproximou da Land Rover em que Yoko e Ursel estavam e abriu a porta com a expressão cuidadosamente serena. A historiadora o agradeceu com um aceno de cabeça quando o viu lhe ceder a mão para descer sobre seus saltos, algo notavelmente a surpreendeu no ato, mas nada disse e apenas contornou o carro para encontrar Ursel do outro lado, que foi auxiliada por outro segurança.

Lux e Akil de rostos cobertos, entraram ao lado de Faye no restaurante, seus olhos já vasculhando qualquer indicio de suspeita, mas tudo estava na mais tranquila paz, o que fez com que dessem espaço a mulher que esperou por suas convidadas para caminharem pelo restaurante, saindo do conforto de um lugar fechado, para a mesa destinada a elas em lugar aberto para o céu as margens do Rio Nilo.

— Ficaremos aos fundos com elas. – Lux avisou Hadd, caminhando ao lado de Akil atrás do grupo de mulheres, e se espalhando em cada ponta do local apenas coberto por tendas onde sofás confortáveis, decorados com almofadas em vermelho vivido e quatro Shisha's estavam devidamente enfileiradas em torno da pequena mesa no centro.

Yoko se ajudou com Ursel a subirem os três degraus iluminados para se acomodarem em um dos sofás, olhando cuidadosamente intrigada para a decoração árabe do local, aceitava facilmente seu fascínio porque amava tudo o que aquela diversidade representava.

Tudo...

Lateralmente ao sofá, rente ao pequeno muro que as separava da brisa direta do Rio, tinham três vasos de aspecto resistente em tom negro, queimando pedras e iluminando o ambiente que tendia ao mistério a luz de velas. Faye se limitou a sentar elegantemente ao lado de Christine que parecia ansiosamente envergonhada por ter as bochechas vermelhas de repentino em sua expressão envelhecida com leves rugas, mas Faye não prestou atenção no sobressalto da mulher, e naturalmente cruzou as pernas, exibindo indiretamente um Scarpin negro debaixo dos tecidos que não passou despercebido pelo olhar minucioso de Yoko.

Notava nela uma postura rígida e silenciosa, seus olhos nunca se cruzando, apenas olhando a outro lugar que não fosse em si. Alinhando sua postura ela olhou para as mulheres evitando Yoko e entenderam que ela queria falar algo antes do garçom vir a mesa delas para anotar seus pedidos.

— Não sei se sabem da grande dificuldade que é ser mulher aqui no Egito, mas eu sempre comemoro essa data em anos porque considero intimamente importante exaltar de jeito especial o que a força feminina sempre representou na minha vida além de um conceito equivocado de sexo frágil que a sociedade que me cerca dispõe. Podem pensar que é uma loucura eu ter deslocado de casa até aqui com vocês ao invés de pedir que as minhas meninas façam comida para nós, mas é sobre meus princípios e hoje nenhuma delas trabalham porque estão se dedicando a si mesmas como eu sempre desejo que o façam em datas especiais. Aproveitemos bem dessa noite que é especialmente nossa. – A princesa desejou com todo o seu jeito articulado de se expressar, recebendo de suas convidadas breves acenos respeitosos de cabeça. Para Yoko era revigorante ouvir um discurso bonito como aquele, a tornava intrigante e fascinante em tantas escalas, se exultava em nunca ter perdido a essência do que era ser mulher e do que aquilo representava para ela em tantas nuances, nenhuma diferença nunca poderia fazê-la se sentir menos orgulhosa daquilo que era.